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iShares: Conheça os Fundos de Índice geridos pela BlackRock

iShares Conheça os Fundos de Índice geridos pela blackrock
iShares Conheça os Fundos de Índice geridos pela blackrock

As gestoras de Fundos de Investimento são figuras essenciais para que seja possível alocar recursos nessa modalidade coletiva. Entre as empresas que atuam nesse segmento, a BlackRock se destaca por ser a principal no mundo. Na bolsa brasileira, ela disponibiliza os chamados iShares.

Esses são Fundos de Índice que buscam trazer oportunidades diversificadas para os investidores. Para aproveitar as alternativas, entretanto, é preciso conhecer suas características e, assim, tomar decisões melhores.

Então venha conhecer os iShares que são geridos pela BlackRock e negociados na bolsa de valores brasileira!

O que é a BlackRock?

A BlackRock é uma gestora de fundos e é considerada a maior do mundo. Ela é responsável pelo gerenciamento de ativos ou asset management nas bolsas de valores (stock market) de diversos países.

A sua criação aconteceu em 1988 e sua sede fica em Nova York, no centro financeiro dos Estados Unidos. Entre os seus produtos, estão Fundos Mútuos (Mutual Funds), Fundos de Pensão e Fundos de Índice ou Exchange Traded Funds (ETFs).

A atuação da gestora em cada país atende a regras determinadas pelas instituições locais. Nos Estados Unidos, por exemplo, todos cumprem o chamado Act of 1933. O mesmo vale para fundos de Hong Kong, da Inglaterra (com negociação na London Stock Exchanges) e assim por diante.

No Brasil, todos os fundos da BlackRock são negociados na B3. Portanto, seguem as disposições da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Quais são os fundos iShares geridos pela BlackRock no Brasil?

Como vimos, os iShares consistem em um conjunto de ETFs negociados e administrados pela BlackRock em todo o mundo. Eles apresentam estratégias distintas e, assim, atendem a diversos perfis de investidor.

Na bolsa brasileira, em 2020, havia 5 ETFs do iShares que disponíveis para investimento. Confira:

  • SMAL11;
  • BOVA11;
  • BRAX11;
  • ECOO11 e
  • IVVB11

Podemos dizer que os ETFs ainda estão em crescimento no país. Globalmente, há mais de 380 fundos que compõem o iShares. O primeiro (iShares MSCI Japan ETF) foi criado em 1996. Ele tem como benchmark index ou índice de referência o MSCI Japan e é negociado na bolsa de Nova York.

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Quais são as características dos fundos da BlackRock no Brasil?

Agora que você já conhece quais são os fundos disponíveis para negociação na B3, é hora de explorar as principais características de cada um.

A princípio, os ETFs funcionam de maneira semelhante. Os investidores adquirem cotas que dão direito à participação nos resultados. O patrimônio é movimentado por um gestor profissional e alocado conforme a estratégia do fundo — que é passiva.

Esses fundos acompanham indicadores variados e têm performance semelhante ou igual ao do índice. No caso das alternativas brasileiras, não há distribuição de resultados. Eventuais dividendos recebidos são reinvestidos, então a valorização das cotas é o principal modo de obter rentabilidade.

Além dessas características, cada um apresenta as próprias especificidades. Veja como funcionam os ETFs iShares que são negociados na bolsa brasileira:

BOVA11

O BOVA11 é um ETF que visa representar a carteira teórica do Ibovespa, que é o índice de referência da bolsa de valores do Brasil. O Ibovespa é composto pelas empresas com maior volume de negociação na B3 no período de análise.

Na composição do índice são desconsideradas companhias com pouca frequência nos pregões. Isso ajuda a melhorar a representatividade quanto ao peso de cada negócio no mercado de Ações brasileiro.

A distribuição dos recursos do ETF acontece de maneira proporcional ao Ibovespa. Logo, empresas com maior volume de negociação e maior capitalização representam uma parte ampla do índice e, portanto, da carteira do ETF BOVA11.

A maioria dos recursos do fundo é aportada dessa forma, mas uma pequena parte pode ser investida em outros ativos que não estejam previstos no Ibovespa. Esse ETF foi lançado em 2008 e é uma das principais maneiras de acompanhar o desempenho do índice Ibovespa.

IVVB11

O IVVB11 também é chamado de iShares S&P 500. No caso, o seu índice de referência é o Standard & Poor’s 500, um dos principais indicadores do mercado de Ações dos Estados Unidos. Ele é composto pelas Ações das 500 empresas mais negociadas na bolsa de valores norte-americana.

Na metodologia, são consideradas as 500 companhias com maior volume de negociação e valor de mercado. São desconsideradas as chamadas penny stocks, ou seja, negócios cujas Ações valem 1 dólar ou menos.


Para os investidores brasileiros, é uma oportunidade de aproveitar o mercado internacional. Também traz a chance de aportar em algumas das maiores e mais sólidas companhias existentes. Mas investindo diretamente na B3 e em reais.

BRAX11

O BRAX11 é um fundo do iShares que permite o investimento no Índice Brasil (IBrX-100). Esse é outro indicador da bolsa brasileira e se diferencia do Ibovespa por trazer as 100 Ações mais negociadas da bolsa brasileira.

Um ponto relevante é que, apesar de investir em 100 ativos, o ETF não investe, necessariamente, em 100 empresas. Há algumas companhias repetidas, com Ações ordinárias e preferenciais, por exemplo.

Isso acontece de forma semelhante ao BOVA11, mas a diferença é que o Ibovespa não tem um número mínimo ou máximo de empresas ou ativos. No caso do Índice Brasil, a quantidade de 100 papéis é sempre mantida.

Um dos diferenciais desse ativo é que ele pode ser negociado de forma mais barata que outros ETFs, como o próprio BOVA11. Para quem só pode ou deseja aportar menos capital, pode ser uma possibilidade.

SMAL11

O SMAL11 é um fundo que busca replicar a carteira teórica do Índice Small Cap. Seu foco, portanto, está nas companhias que integram a classificação small cap. Para entrar nessa classificação, o negócio deve ter um valor menor de capitalização e mesmo uma liquidez menor.

As empresas de menor capitalização costumam apresentar maiores riscos, já que não estão consolidadas no seu mercado ainda. Ao mesmo tempo, podem atrair investidores em busca de rentabilidade acima da média, pelo potencial de valorização que algumas apresentam.

Assim, essa pode ser uma escolha para quem deseja diversificar a carteira de investimentos, até mesmo junto com aportes em outros ETFs do iShares, por exemplo. Além disso, são escolhas principalmente para o longo prazo, visando o crescimento e a consolidação das empresas.

ECOO11

O investimento em sustentabilidade tem se tornado cada vez mais frequente e importante. Alocar recursos com propósito passou a fazer parte da vida de muitos investidores. Para tanto, você pode explorar as oportunidades do ECOO11.

Seu objetivo é investir no portfólio do Índice Carbono Eficiente (ICO2), que prioriza as empresas com menor produção de gases envolvidos no aquecimento global. O volume de participação depende do impacto de cada negócio para a redução dessa emissão de gases, o que incentiva a adoção contínua de medidas e melhorias.

Trata-se de uma alternativa que pode ser interessante para quem tem interesse em investir mais em sustentabilidade. Enquanto considera critérios úteis para a natureza, também é possível encontrar potencial de retorno, pois algumas empresas sustentáveis podem se destacar no mercado.

Quais as vantagens de investir nos fundos iShares?

Os fundos geridos pela BlackRock e disponíveis na bolsa brasileira apresentam benefícios, desde que sejam aproveitados por investidores com características alinhadas, como a tolerância ao risco.

A seguir, veja quais são os principais pontos positivos de tê-los na carteira!

Confiabilidade da gestora

Como você viu, a BlackRock é uma das maiores do mundo e, portanto, oferece ampla consolidação quanto aos seus ativos gerenciados. Sendo assim, quem investe em um dos fundos iShares pode aproveitar a segurança que é inerente à escolha de uma empresa confiável.

Ela está no mercado há décadas. Além de seguir as estratégias de maneira estruturada, a gestora atende a todas as regras da CVM e conta com fundos que operam há mais de 10 anos.

Custos reduzidos

Investir em um ETF, por si só, já é uma forma de reduzir os gastos necessários para aportar em diversos ativos, de setores diferentes. No caso dos fundos iShares, trata-se de algo ainda mais verdadeiro. Isso porque há alternativas, como o BRAX11, que são pensadas para serem mais econômicas.

Praticidade

Por ter uma gestão profissional com o objetivo de seguir um índice, os fundos da BlackRock apresentam praticidade. Eles podem ser vantajosos para investidores iniciantes ou que não podem (ou não querem) dedicar tanto tempo ao gerenciamento de ativos.

Afinal, a tarefa passa a ser responsabilidade dos gestores. Além disso, você conhece bem a estratégia, já que sabe que o intuito é acompanhar determinado índice. Tudo isso oferece um nível maior de praticidade, deixando o acompanhamento e a gestão de carteira mais simples.

Acessibilidade a diversos investimentos

Os fundos iShares negociados na bolsa de valores também permitem que o seu dinheiro seja investido em múltiplas possibilidades simultaneamente. Afinal, cada cota garante exposição às empresas presentes na carteira do fundo.

No caso do IVVB11, por exemplo, é possível investir em 500 companhias ao mesmo tempo. Você tem acesso simples e barato, por um preço menor que o necessário para adquirir cada Ação individualmente. Portanto, são alternativas que podem ser consideradas mais acessíveis.

Diversificação de investimento

Como investem em um conjunto de ativos de modo simultâneo, os ETFs iShares também apresentam a vantagem de diversificar o portfólio de investimentos. Seus recursos são alocados em dezenas ou até centenas de ativos ao mesmo tempo.

Também há a chance de se expor a setores e mercados com diferentes ETFs. Com o SMAL11, por exemplo, é possível focar em empresas de menor capitalização. Já o IVVB11 permite explorar oportunidades internacionais. Logo, a carteira não fica concentrada apenas em uma condição.

Redução do risco

Ainda falando em diversificação, ela é responsável por outro benefício: os fundos iShares apresentam riscos menores. Considerando o portfólio variado, a queda de uma empresa do índice não afeta tanto os resultados — principalmente, em uma carteira teórica com mais alternativas.

Além disso, ao atrelar seus investimentos a um índice, você não precisa realizar a tomada de decisão sozinho. Tal atitude pode reduzir os riscos de erros, especialmente para investidores sem muito conhecimento ou experiência no mercado ainda.

Vale a pena investir nos Fundos de Índice da BlackRock?

Conhecer os pontos positivos das alternativas iShares é importante para responder a essa pergunta, mas eles não são os únicos aspectos para considerar. Afinal, antes de investir em tais ETFs é preciso ponderar se realmente faz sentido para o seu caso.

Para tirar a dúvida, um dos primeiros passos é conhecer o seu perfil de investidor. Apesar de terem riscos potencialmente menores que o investimento individual em Ações, os ETFs são de renda variável. Portanto, podem não ser indicados para quem busca máxima segurança, por exemplo.

Já se você estiver em busca de muita liquidez, é importante considerar quais fundos podem oferecer isso. Em geral, é preciso que eles tenham alto volume de negociação — como costuma acontecer com o BOVA11.

Por outro lado, quem tiver um perfil arrojado pode investir em ETFs com menor liquidez para equilibrar e diversificar a carteira. Para escolher, você deve considerar os objetivos com o investimento.

Entre os que citamos neste conteúdo, os ativos principais são as Ações. Assim, os iShares costumam fazer mais sentido para quem tem foco no médio e no longo prazo. Isso porque, no curto prazo, pode haver maior oscilação e risco de prejuízo.

Vale pensar também na situação do mercado, nas projeções e até nas condições das empresas que compõem cada índice. Assim, você pode tomar a decisão de maneira informada.

Como investir nos iShares?

Depois de conhecer tais Fundos de Índice e analisar o seu perfil, pode ser que você chegue à conclusão de que o investimento nos iShares é o caminho a se seguir. Se for o caso, tudo começa com a abertura de uma conta em uma instituição financeira, como um banco de investimentos.

Ao acessar o home broker, basta digitar o ticker do ETF de interesse e conferir suas informações. Então é só adquirir as cotas para se tornar um participante dos resultados da gestão da BlackRock.

Como você viu, os iShares nada mais são que Fundos de Índice ou ETFs geridos pela BlackRock. As alternativas negociadas na bolsa brasileira apresentam distintas estratégias. Por isso, se a escolha fizer sentido para a sua carteira, é possível explorar essas oportunidades!

Quais foram as suas impressões sobre os fundos da gestora? Deixe seu comentário e aproveite para tirar qualquer dúvida restante!

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