As exchanges descentralizadas desempenham um papel fundamental não só nas negociações de criptomoedas, mas também na conversão de stablecoins. Nesse sentido, o curve DAO traz essa possibilidade aos investidores.
Ao entendê-lo, será possível aprofundar seus conhecimentos sobre empréstimos descentralizados. Dessa forma, você poderá ampliar suas oportunidades de investimentos no mercado de cripto, para além do sistema de staking e trades de criptomoedas.
Quer saber mais sobre essa possibilidade? Acompanhe a leitura e conheça o curve DAO token (CRV)!
O que é curve.fi?
Antes de conhecer o curve DAO, é preciso entender o projeto do token e a rede onde ele é executado. O curve finance — também conhecido como curve.fi — é uma exchange descentralizada. Ou seja, uma plataforma de negociação de moedas digitais que opera em uma rede blockchain.
Nesse caso, a curve.fi é executada na ethereum. Assim, todas as operações são realizadas sem a intermediação de uma autoridade central. Portanto, são os próprios usuários que coordenam as atividades envolvendo a contratação de empréstimos e a negociação de ativos, por exemplo.
Diferentemente das demais exchanges, a curve.fi foi projetada exclusivamente para trocas entre stablecoins. Esses são ativos digitais lastreados em outros ativos com valor de mercado — como moedas fiduciárias (dólar, real, dentre outras), commodities e criptomoedas.
Como ele funciona?
Para compreender, de fato, o que é curve.fi, é preciso também saber como funciona essa exchange descentralizada. Ela atua por meio do automated market maker (AMM), que significa criador de mercado automatizado.
Este protocolo utiliza smart contracts — contratos autoexecutáveis — para definir o preço dos ativos. Ele também serve para promover liquidez. Isso é importante porque as exchanges descentralizadas não possuem liquidez própria, como seria o caso dos bancos com suas reservas.
Para contornar esse problema, o AMM oferece incentivos monetários para os usuários bloquearem seus ativos na rede de modo a servirem como um fundo para as negociações. Então é possível fornecer liquidez para as operações.
Para ficar mais claro sobre como funciona o curve.fi, suponha que um usuário queira realizar a troca entre USDT, uma stablecoin com colaterização em dólar americano, e uma criptomoeda que tenha lastro em outra moeda.
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Um usuário pode contribuir com a liquidez dessas stablecoins ao depositar seus tokens na curve.fi. Quando fizer isso, ele receberá uma parte dos juros pagos pelo tomador de empréstimo à exchange, ampliando suas oportunidades de ganhos no mercado de criptomoedas.
Qual é a história do curve.fi?
A curve.fi, originalmente chamada de stableswap, foi desenvolvida por Michael Egorov, um físico formado no Instituto de Física e Tecnologia de Moscou. Em outubro de 2019, ele apresentou ao mundo o protótipo do projeto — e meses depois lançou a plataforma, em janeiro de 2020.
No mês de agosto do mesmo ano, o token nativo do protocolo curve foi distribuído aos seus usuários. Nessa data, 219 milhões de unidades entraram em circulação no mercado, sendo que o fornecimento máximo previsto é de 3,3 bilhões de tokens.
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Contudo, esse não foi o primeiro projeto de Egorov. Antes de criar a curve.fi, ele co-fundou a LoanCoin — a primeira rede de empréstimos descentralizados. Ele também co-criou o NuCypher, um sistema de gerenciamento de chaves descentralizado (KMS).
O que é o curve DAO token (CRV)?
Agora que você sabe o que é curve.fi, é hora de conhecer o curve DAO (CRV). Esse é o nome dado ao token nativo da plataforma, que serve como token de governança. Assim, os usuários em posse dele podem participar das decisões que envolvem a curve.fi.
Além disso, o curve DAO pode ser usado como recompensa monetária pela participação das pessoas na rede, devido ao seu valor de mercado. Esse é o caso dos processos de governança, mineração e empréstimos.
Ele também pode ser usado como criptomoeda. Isso significa que é possível realizar operações de trade, por exemplo, para buscar ganhos a partir da valorização desse token. Contudo, vale ressaltar que o ativo costuma ter alta volatilidade.
Vale a pena investir em CRV?
Depois de conhecer o token da curve.fi, uma dúvida pode surgir: vale a pena investir em curve DAO? A resposta para essa questão é individual. Para chegar a ela, é preciso conhecer os fatores que devem ser avaliados na decisão.
Um dos pontos que deve ser analisado é o seu perfil de investidor. Dessa forma, é possível garantir que a sua tolerância ao risco esteja alinhada ao investimento. É importante lembrar que o CRV é um ativo que apresenta alto risco. Logo, ele costuma ser adequado para o perfil arrojado.
Também é preciso considerar os seus objetivos financeiros em sua tomada de decisão. Assim, você pode entender se o CRV contribuirá para suas metas. De modo geral, ele tende a se adequar para a especulação no curto ou investimento em longo prazo.
Como comprar curve DAO token?
Se você estiver interessado no curve DAO, é válido aprender como aproveitar essa oportunidade. É possível investir em CRV por meio de exchanges descentralizadas que negociam o ativo.
Outra maneira de se expor ao curve DAO é por meio das alternativas regulamentadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) — órgão regulador do mercado brasileiro. Ao investir por meio delas, é possível ter mais proteção contra fraudes e outras ameaças inerentes ao mercado de criptomoedas.
As principais opções regulamentadas são os fundos de investimentos em criptomoedas e os exchanges traded fund (ETFs) de criptoativos — que são fundos de índices de moedas digitais. Há também os brazilian depositary receipts (BDR) de empresas ligadas à área.
Sabendo o que é e como funciona o curve DAO, você tem mais condições de saber se o token pode contribuir com sua estratégia de investimento. Ademais, você pode considerar o aporte direto ou indireto — sendo que as alternativas regulamentadas podem trazer mais segurança para as operações!
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