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10 milhões de reais: onde você deve investir?

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O mercado de investimentos reserva diversas oportunidades para preservar e ampliar o seu patrimônio. Nesse sentido, é fundamental dispor de uma estratégia clara para realizar suas movimentações. Mas você sabe onde investir 10 milhões de reais?

Por esse ser um alto montante financeiro, é imprescindível fazer uma análise criteriosa das alternativas disponíveis. Dessa maneira, você poderá identificar as melhores oportunidades para o seu patrimônio, a fim de tomar boas decisões financeiras.

Quer saber como e onde investir 10 milhões de reais de forma estratégica? Acompanhe a leitura deste artigo para entender!

Onde investir 10 milhões de reais?

Na hora de escolher como investir 10 milhões de reais, é essencial conhecer as principais alternativas disponíveis para alocar esse montante. Dessa forma, você poderá refletir acerca dos prós e contras de cada opção para a sua carteira.

Vale destacar que uma das vantagens de ter uma quantia maior é acessar investimentos diferentes. Confira as oportunidades!

Fundos exclusivos

Os fundos de investimento são uma das principais alternativas disponíveis no mercado financeiro. Eles representam um veículo coletivo que agrupa diversos investidores com objetivo de se expor às estratégias adotadas pelo fundo.

Os investidores precisam comprar as cotas do veículo para se expor aos resultados do portfólio montado por um gestor. Todo o patrimônio e as decisões do veículo ficam sob responsabilidade desse profissional — que alocará o capital de acordo com a estratégia predeterminada.

Nesse sentido, os fundos tradicionais limitam o poder de influência de cada investidor. Afinal, a montagem do portfólio não acontece de acordo com a estratégia de cada um dos cotistas, e sim com o plano geral montado pela gestão.

Já os fundos exclusivos são uma oportunidade que oferece personalização para os investidores interessados. Como o próprio nome sugere, eles consistem em uma modalidade particular que serve para atender um único investidor.

Por isso, fundos exclusivos têm como alvo o público de alta renda do mercado. Para contar com um veículo desse tipo, é preciso que você seja um investidor qualificado. Isto é, é preciso ter mais de 1 milhão de reais em investimentos ou possuir uma certificação profissional do mercado financeiro.

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Ademais, o veículo financeiro precisa de registro e aprovação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O fundo também deve ter um gestor profissional, que investirá de acordo com a estratégia definida.

Além da personalização, uma das vantagens dessa alternativa está na tributação. Isso porque não há cobrança de Imposto de Renda (IR) nas movimentações internas do fundo. Além disso, fundos exclusivos não estão sujeitos ao come-cotas e apresentam facilidade na sucessão patrimonial.

Fundos internacionais

O mercado internacional também apresenta oportunidades para investidores com 10 milhões de reais disponíveis. Os fundos internacionais são veículos coletivos que estruturam seu portfólio com alternativas presentes no mercado estrangeiro.

Eles podem investir tanto em alternativas de renda variável, como ativos e derivativos financeiros, quanto em títulos de renda fixa. Além disso, muitos fundos internacionais fazem operações ligadas ao câmbio.

O funcionamento deles é similar ao dos demais fundos de investimento do mercado. Ou seja, é preciso comprar as cotas para participar dos resultados e o gestor profissional é quem realiza as operações no mercado financeiro.

A facilidade de investimento é um dos principais benefícios que eles oferecem aos investidores. Afinal, como os fundos internacionais estão disponíveis no mercado nacional, é possível acessar alternativas estrangeiras de maneira mais prática.

Além disso, existem diversos tipos de estratégia que podem nortear a operação dos fundos internacionais. Muitos deles, por exemplo, realizam movimentações com objetivo de fazer hedge (proteção) cambial.

Esses fundos também são uma oportunidade de você se expor a moedas estrangeiras, como o dólar e o euro. Vale saber que, assim como acontece com os fundos exclusivos, os fundos internacionais se destinam a investidores qualificados.

Fundos de investimento em participações

A bolsa de valores é o ambiente no qual são negociadas ações de empresas de capital aberto. Essas companhias são sociedades anônimas (S.A.) que permitem a entrada de novos investidores em seu quadro societário.

No entanto, existem diversas organizações que ainda não fizeram a abertura de capital na bolsa — mas podem ser alternativas de investimento. Nesse sentido, é possível acessar essas empresas por meio de fundos de investimento em participações (FIPs).


Eles são um tipo de veículo coletivo que investe tanto em companhias de capital aberto quanto fechado. Porém, diferentemente de outros fundos de investimento, o gestor do FIP busca ter participação ativa na operação dessas empresas.

Dessa maneira, ele pode se engajar nos processos decisórios e contribuir para o crescimento da companhia — muitas vezes, agilizando o processo de abertura de capital. Com isso, ele poderá valorizar o investimento dos cotistas.

Os FIPs se diferenciam entre si de acordo com sua estratégia no mercado, que pode ser:

  • capital semente: investe em companhias com receita bruta anual inferior a 16 milhões de reais;
  • empresas emergentes: prioriza organizações de até 300 milhões de receita bruta anual;
  • infraestrutura: seleciona empresas presentes nesse segmento da economia, especialmente de pesquisa e inovação;
  • multiestratégia: dá mais liberdade de planejamento ao gestor.

Os FIPs são mais uma alternativa destinada aos investidores qualificados. Eles podem estar disponíveis em bolsas de valores ou em plataformas de bancos de investimento.

Fundos imobiliários

O mercado imobiliário desperta o interesse de muitos investidores no Brasil. O motivo é que o setor está entre os mais fortes da economia nacional. Nesse sentido, é possível investir nele por meio de fundos imobiliários (FIIs).

Os FIIs são um tipo de fundo de investimento e a negociação de suas cotas acontece na bolsa brasileira, a B3. Eles investem em alternativas presentes no mercado brasileiro de imóveis e podem ser oportunidades mais práticas para o investidor do que a compra de um empreendimento físico.

Os FIIs se dividem em três grupos:

  • papel;
  • tijolo;
  • fundos de fundos (FoFs).

Os fundos de papel são os FIIs que investem em títulos de renda fixa. Dois exemplos comuns são os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e as letras de crédito imobiliário (LCIs). Embora esses produtos sejam de renda fixa, os fundos imobiliários são de renda variável.

Por sua vez, os fundos de tijolo priorizam empreendimentos físicos para o portfólio. Assim, eles podem investir em condomínios residenciais, lajes corporativas, shopping centers, galpões logísticos etc. O objetivo pode ser lucrar com o aluguel ou a venda das propriedades.

Por fim, os FoFs investem em cotas de outros FIIs — que podem ter diferentes estratégias. Independentemente do tipo, os fundos imobiliários se destacam por poderem fazer repasses regulares de dividendos aos cotistas, gerando renda passiva.

Ações

O investimento em ações também pode servir quem tem 10 milhões de reais disponíveis. Como vimos, elas consistem em frações do capital social de uma empresa de capital aberto e a negociação acontece na bolsa de valores.

A principal vantagem do investimento em ações está na exposição à performance de uma empresa. Caso ela apresente desempenho positivo, o mesmo poderá acontecer com os seus papéis — trazendo lucro se você vendê-los.

Além disso, na posição de acionista, você pode usufruir de determinados direitos na companhia. Por exemplo, é possível receber proventos distribuídos pelo negócio — como dividendos e juros sobre capital próprio (JCP). A depender do tipo de ação, também há chances de participar das assembleias da organização e se envolver nas votações.

Para decidir em que ações investir, é interessante que você faça análises fundamentalistas das empresas. A prática serve para que você conheça os dados financeiros da companhia e identifique as oportunidades e os riscos que ela pode trazer para sua carteira.

Títulos públicos

A renda fixa também traz oportunidades para o portfólio de investimentos de quem tem altas quantias e se pergunta onde investir 10 milhões de reais. Nesse sentido, os títulos públicos do Tesouro Direto estão entre as possibilidades.

Eles consistem em instrumentos que o Governo Federal usa para captar recursos disponibilizando aplicações para as pessoas físicas. Em troca, os investidores que investiram seu dinheiro receberão o montante com acréscimo de juros em uma data futura.

Na plataforma do Tesouro Direto, existem três tipos de título em negociação. O Tesouro Prefixado é aquele que apresenta os juros da aplicação no momento do aporte — e eles continuarão fixos até o vencimento. Assim, há mais previsibilidade para os seus rendimentos.

O Tesouro Selic é uma alternativa pós-fixada. A rentabilidade dele segue a taxa básica de juros da economia. Por fim, há o Tesouro IPCA, que rende a porcentagem do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais uma taxa prefixada.

Todos os títulos do Tesouro têm liquidez diária. Isso significa que o resgate pode ser feito antes do vencimento e o capital ficará disponível dentro de 1 dia útil. Porém, no Tesouro IPCA e Prefixado a rentabilidade prometida só é garantida no vencimento.

Como investir 10 milhões de reais de maneira estratégica?

Agora que você conheceu as principais alternativas de investimento que podem se adequar para quantias maiores, é fundamental saber como investir de forma estratégica, não é mesmo? Afinal, será preciso escolher como distribuir seu capital.

Saiba o que considerar nesse momento!

Perfil de investidor

O início da sua estratégia acontece com a identificação do seu perfil de investidor. Ele se relaciona com a sua tolerância ao risco e serve como norte para elaboração do planejamento financeiro. Existem três perfis: conservador, moderado ou arrojado.

O investidor conservador é aquele que busca o máximo possível de segurança em suas movimentações. Ele também costuma abdicar de um maior potencial de rentabilidade em troca de previsibilidade e baixo risco.

Já o investidor arrojado é quem prioriza as melhores perspectivas de retorno em suas movimentações. Para tanto, eles demonstram mais alta tolerância ao risco e estão dispostos a se arriscar de forma calculada para buscar mais potencial de rentabilidade.

Por último, o investidor moderado une características dos dois tipos. Ele tem certa tolerância ao risco e a eventuais prejuízos. No entanto, esse investidor também garante um nível considerável de segurança, buscando equilíbrio na carteira.

Objetivos e prazos

Depois de descobrir qual é o seu perfil, é essencial definir seus objetivos no mercado financeiro. Para tanto, você deve traçar suas metas — que serão guias para estruturação da sua estratégia e análise de resultados.

Por exemplo, existem investidores que buscam ter uma fonte de renda passiva. Outros priorizam a ampliação do patrimônio para garantir conforto para a família na sucessão patrimonial. Então os objetivos têm um efeito direto na seleção de alternativas.

Assim, as escolhas serão diferentes a depender do que você espera. Por isso, defina seus objetivos para alocar seu dinheiro de maneira estratégica para cada um deles. Vale destacar que as metas se diferenciam de acordo com o prazo — e há investimentos adequados para cada caso.

Elas podem ser de:

  • longo prazo: para alcançar em mais de 5 anos;
  • médio prazo: metas para realizar entre 2 e 5 anos;
  • curto prazo: objetivos para atingir em até 1 ano.

Planejamento financeiro

Outro passo importante para decidir onde investir 10 milhões de reais está em seu planejamento financeiro. Além de ter o valor disponível agora, é interessante entender mais sobre sua realidade financeira e as projeções para o futuro.

A partir do planejamento, por exemplo, você pode definir se fará novos aportes no mercado ou se esse capital é destinado ao usufruto. No primeiro caso, os novos investimentos podem ser uma quantia fixa ou uma parcela dos seus ganhos regulares, visando ampliar o patrimônio.

Já se os 10 milhões servirem como capital principal para iniciar o usufruto, é preciso fazer um planejamento dessa fase na sua vida. Ou seja, você deve saber qual montante será retirado como renda mensal e como será organizada a evolução dos investimentos para manter os ganhos recorrentes.

Diversificação da carteira

A diversificação também é uma forma estratégica de investir 10 milhões de reais. Essa prática consiste em realizar aportes em diversas alternativas disponíveis no mercado. Com isso, há a diluição de muitos dos riscos presentes no mercado financeiro.

Em uma carteira diversificada, a má performance de um investimento pode ser equilibrada pelos bons resultados de outros. Ademais, a estratégia também funciona para ampliar seus retornos potenciais.

Contudo, é importante ter cuidado com a falsa diversificação. Ela acontece quando você investe em diferentes alternativas, mas que funcionam de forma similar. Logo, os investimentos podem estar expostos aos mesmos riscos.

Assessoria de investimentos

Por fim, contar com o suporte de uma assessoria também pode contribuir para o seu desempenho no mercado. Esse apoio serve para que você consiga desenhar uma estratégia mais clara e conheça melhor as oportunidades de investimento disponíveis para atingir os seus objetivos.

Como vimos, existem diversas oportunidades para saber onde investir 10 milhões de reais. Portanto, é interessante que você analise as perspectivas de cada uma delas para encontrar aquelas que mais se adaptam às suas necessidades.

Precisa de suporte qualificado para sua estratégia no mercado financeiro? Agende sua reunião com um assessor da Renova Invest!

 

 

 

 

 

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