No mundo dos investimentos, opções são o que não faltam. E é claro que quando o assunto é o mercado gigantesco de ETFs, a variedade não fica para trás. É um tipo de investimento mais conhecido pelos fundos de índices de ações, que podem ser nacionais ou internacionais.
Mas não vá achando que é só isso não, há também fundos de outros tipos de índices, ETFs de moedas, ETF de criptomoedas, de commodities ou de papéis de renda fixa, por exemplo. No Brasil, o que faz sucesso são os ETFs de renda variável, por serem mais numerosos, sem contar os que replicam índices formados por títulos públicos com diferentes prazos médios de vencimento.
Vamos por partes que ninguém merece ser jogado num mar de informação sem direção nenhuma. A partir de agora, você vai ver (ou rever) algumas questões principais sobre esse tipo de ativo e depois, descobrir os com mais destaque na Bolsa de Valores brasileira.
ETF: o que é?
A sigla ETF quer dizer (Exchange Traded Fund) e é um fundo cuja carteira de ativos está vinculada a um conjunto pré-determinado de ativos. Em outras palavras, sua carteira não é determinada livremente pelo gestor; ela apenas acompanha o conjunto de ativos ao qual está indexada.
Por isso, ETFs são considerados fundos de gestão passiva. Isso significa que eles se contrapõem aos fundos de gestão ativa, aqueles em que o gestor analisa o cenário macro e micro e, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo estatuto, tem ampla liberdade para escolher quais ativos comprar ou vender.
Muitas vezes, dizemos que eles são fundos de índice. Isso limita um pouco a definição, já que nem sempre sua carteira está vinculada a um índice. No entanto, essa é realmente a situação mais comum.
O exemplo mais famoso de ETF no Brasil é o BOVA11. Ele está indexado ao Ibovespa, o principal índice do nosso mercado acionário. Portanto, a carteira de ativos do BOVA11 acompanha a carteira teórica do Ibovespa. Consequentemente, seus resultados também acompanham de perto a performance do índice.
Vantagens
A primeira vantagem dos ETFs é, na realidade, uma vantagem comum a qualquer outro tipo de fundo de investimento. Eles oferecem uma alternativa prática para diversificar sua carteira.
Quando você compra cotas de um fundo, não está comprando apenas um ativo, mas uma participação em uma carteira de ativos. Assim, você indiretamente diversifica sua carteira por meio de um único papel, sem ter o trabalho de escolher item por item de sua composição.
Naturalmente, isso não significa que basta comprar cotas de um ETF para ter uma carteira diversificada. Especialistas concordam que é recomendável investir fundos de diferentes gestoras e também de diferentes tipos.
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A acessibilidade também é uma vantagem importante para muitos investidores de menor porte. Mesmo que a construção da carteira não desse tanto trabalho, comprar cada ativo em uma proporção relevante teria um custo elevado. Portanto, seria um obstáculo para esses investidores. Enquanto isso, uma cota de ETF pode oferecer acesso à uma carteira completa por até menos de R$ 100 reais.
E, aproveitando o tópico, o custo também é um fator positivo a favor dos ETFs. Em razão da gestão passiva, a taxa de administração – na qual, em geral, está inclusa a taxa de gestão do fundo – tende a ser menor. Em um fundo de gestão ativa, essa taxa pode ser de 2% ou mais ao ano. Em ETFs, ela costuma ficar abaixo de 1% ao ano.
Outra vantagem importante é o rigor na formação da carteira dos ETFs. Essa frase pode causar alguma confusão, já que você acabou de ver que o gestor desse tipo de fundo não atua de maneira tão ativa. Então, vamos entender melhor.
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Para completar, os ETFs são um instrumento que possibilita ganhar exposição indireta a ativos que não podem ser negociados diretamente na bolsa.
Desvantagens dos ETFs
Assim como qualquer ativo do mercado financeiro, os ETFs também apresentam riscos e desvantagens.
Em primeiro lugar, está a tributação. O ganho de capital com a venda de cotas de ETFs está sujeito a uma alíquota de 15% de IR. Tenha em mente que esses fundos não distribuem proventos, como ocorre com os FIIs.
Em segundo lugar, devido à própria natureza desse tipo de fundo, eles podem não ter desempenhos tão superiores à média de mercado. Afinal, não é realizada uma seleção dos ativos com base em uma análise fundamentalista. Em vez disso, via de regra, são considerados fatores puramente técnicos.
E não se esqueça de que índices também podem apresentar desempenho negativo, levando consigo os resultados dos ETFs. Os fundos são ativos de renda variável, e sua rentabilidade não é determinada por parâmetros objetivos. Ela varia conforme uma série de fatores, muitos dos quais imprevisíveis.
ETFs listados na B3
Qualquer pessoa pode conferir a lista dos ETFs de renda fixa disponíveis na B3. Logo de bate pronto, a própria Bolsa de Valores do Brasil coloca em destaque os nove listados para o investidor dar uma olhada, como:
- DEBB (BTG PACTUAL TEVA DEBÊNTURES DI FUNDO DE ÍNDICE)
- IMBB (ETF BRADESCO IMA-B FUNDO DE ÍNDICE)
- B5MB (ETF BRADESCO IMA-B FUNDO DE ÍNDICE)
- LFTS (INVESTO TEVA TESOURO SELIC ETF – FDO INV INDICE)
- IMAB (INVESTO TEVA TESOURO SELIC ETF – FDO INV INDICE)
- B5P2 (INVESTO TEVA TESOURO SELIC ETF – FDO INV INDICE)
- IB5M (INVESTO TEVA TESOURO SELIC ETF – FDO INV INDICE)
- IRFM (INVESTO TEVA TESOURO SELIC ETF – FDO INV INDICE)
- FIXA (INVESTO TEVA TESOURO SELIC ETF – FDO INV INDICE)
E quais são os ETFs de criptomoedas disponíveis na bolsa?
Depois de conferir estas informações, você tem interesse em investir em criptoativos por meio da bolsa brasileira? Então vale saber que existem diversos fundos de índice que podem ajudar a alcançar esse objetivo.
Conheça os ETFs de criptomoedas que estão listados na B3 aqui.
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