Renova Invest Facebook

Crédito privado: o que é e como funciona? Descubra!

Quando uma empresa precisa de dinheiro, buscar um financiamento tradicional não é a única possibilidade. O negócio tem a chance captar novos investidores, o que pode ser feito com a ajuda o crédito privado e suas alternativas.

Nessa modalidade, o investidor se torna credor de empresas e, em troca, recebe o valor investido mais uma taxa de juros. Dependendo do seu perfil e da sua carteira, isso pode ajudar no alcance de objetivos.

Para ter as informações necessárias antes de investir, veja o que é e como funciona o crédito privado!

O que é o crédito privado?

O crédito privado é um investimento de renda fixa. Sendo assim, ele é baseado na emissão de títulos de dívida por parte de instituições privadas — diferentemente do que acontece com títulos públicos, por exemplo. São eles que firmam um acordo entre a empresa e o credor, que, nesse caso, é o investidor.

Portanto, pessoas físicas que investem na compra de títulos privados se tornam credores do negócio que o emitiu. Com isso, tem direito a receber o valor aplicado mais uma rentabilidade estabelecida no título, pois essas alternativas são parte da renda fixa.

ONDE INVESTIR
EM 2024
DESCUBRA COMO ESCOLHER AS PEÇAS CERTAS PARA CONSTRUIR UM PORTFÓLIO SÓLIDO.

Como funciona o crédito privado?

Depois de descobrir o que é crédito privado, é o momento de entender quais são as suas características. Primeiramente, vale saber que as empresas costumam criar os títulos para que possam captar recursos.

Assim, a intenção é obter capital para investir no crescimento ou em projetos pontuais. Então, a empresa faz a emissão do título, que consiste em um compromisso de pagar os investidores o valor aplicado mais uma taxa de juros acordada, na data especificada.

No caso da rentabilidade, ela pode ser definida previamente (títulos prefixados) ou acompanhar algum indicador (títulos pós-fixados). Dessa forma, é possível notar que eles são semelhantes aos títulos do Tesouro Direto, por exemplo.

A diferença principal, como vimos, está na emissão privada (em vez de pública). Ao investir em títulos de crédito privado, também é importante saber que não há cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), como existe em algumas alternativas da renda fixa.

Logo, é necessário assumir um risco de crédito um pouco maior. Ainda assim, são escolhas menos arriscadas que a renda variável, por exemplo. Com uma análise completa da empresa emissora, é possível mitigar parte dos riscos.


Quais são os principais investimentos do crédito privado?

Para realmente entender como funciona o crédito privado, convém conhecer suas principais possibilidades de investimento. Assim, você pode ter uma ideia de como alocar os seus recursos e qual é o potencial oferecido para a sua carteira.

A seguir, veja quais são os principais investimentos do crédito privado:

CRI e CRA

Os Certificados de Recebíveis de Imóveis (CRI) e do Agronegócio (CRA) são alternativas para quem busca investir em títulos de crédito privado. Como os nomes indicam, eles representam títulos de dívidas no setor imobiliário e de agronegócio, respectivamente.

Na prática, os dois funcionam de maneira parecida. A única diferença é o direcionamento dos recursos e o investimento mínimo exigido, que pode ser um pouco maior no CRA. A emissão desses títulos é realizada por securitizadoras.

Como destaque, formam um tipo de investimento isento de Imposto de Renda. Além disso, há opções com pagamento de juros semestral ou anual, mas o resgate do valor completo ocorre apenas no vencimento.

Debêntures

As Debêntures são que um tipo de título de dívida, emitido por um negócio que seja listado na bolsa de valores. Nesse sentido, o ganho acontece com base nas condições acordadas em contrato. Então, é definido o modelo de remuneração, como prefixado, pós-fixado ou híbrido.

Normalmente, Debêntures têm resultados tributáveis. No entanto, existem as chamadas Debêntures incentivadas. Normalmente elas estão atreladas a setores de infraestrutura e desenvolvimento e são isentas de IR.

FIDC

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) são uma modalidade coletiva. Nele, os investidores adquirem cotas e um gestor profissional aloca os recursos nos ativos.

No caso do FIDC, os ganhos são obtidos com base nos valores em aberto que o negócio tem direito a receber. Assim, o fundo de crédito privado pode ter rendimento pré ou pós-fixado, dependendo do modelo de contrato.

Já o Imposto de Renda é cobrado pela tabela regressiva do IR. Então, passar mais tempo permite pagar menos imposto — com limite mínimo de 15%. Portanto, pode valer a pena se programar para manter o investimento por prazo mais longo e, assim, pagar um valor menor de imposto.

Quando vale a pena investir em crédito privado?

Antes de investir em crédito privado, é fundamental conhecer o seu perfil de investidor e os seus objetivos. Normalmente, esses investimentos não permitem o resgate antecipado dos valores. Além disso, a maioria consiste em alternativas de médio e longo prazo.

Isso faz sentido porque investir em títulos significa disponibilizar recursos para uma empresa privada. Como consequência, é preciso que se passe um tempo para que o negócio possa capitalizar e ser capaz de devolver o valor investido mais os juros.

Se o perfil e os objetivos estiverem alinhados, essa é uma alternativa que pode, sim, valer a pena. Mas é uma escolha para se expor a um pouco mais de riscos, mesmo sem sair da renda fixa.

Em períodos em que a taxa Selic está em baixa, os títulos públicos de curto e médio prazo podem ficar menos interessantes. Nesse sentido, o crédito privado também surge como uma possibilidade em um momento do tipo. Desse modo, demonstra, ainda, a importância de avaliar as condições de mercado.

Considerando todos os aspectos, o investimento em crédito privado pode ajudar a diversificar o perfil de risco da carteira. A depender das suas escolhas, pode ser uma forma de aumentar o potencial de gerar resultados.


Riscos

O crédito privado, apesar de oferecer oportunidades de potencial retorno mais elevado em comparação com investimentos mais seguros, também está associado a alguns riscos.

Risco de liquidez: os títulos de crédito privado podem ter um mercado secundário menos líquido em comparação com os títulos emitidos pelo governo. Assim, pode ser mais difícil vender esses títulos no mercado caso você precise do dinheiro antes do vencimento. A falta de liquidez pode resultar em preços mais baixos ao vender os títulos.

Risco de mercado: os preços desses títulos podem ser influenciados por condições de mercado, mudanças nas taxas de juros e outros fatores econômicos. Se as condições do mercado se deteriorarem, os preços dos títulos podem cair, resultando em perdas para os investidores.

Risco de crédito: mesmo que uma empresa emissora não entre em inadimplência total, ela pode sofrer um rebaixamento na sua classificação de crédito devido a mudanças nas suas perspectivas financeiras. Dessa forma, pode afetar negativamente o valor dos títulos no mercado.

Dicas para investir em crédito privado

Como vimos, investir em crédito privado envolve a compra de títulos de dívida emitidos por empresas privadas, por isso, é importante buscar conhecimento sobre o tema. Confira alguns passos:

Educação e pesquisa

Antes de investir em crédito privado, é fundamental compreender os riscos e recompensas associados a esse tipo de investimento. Sendo assim, estude os diferentes tipos de títulos de crédito privado disponíveis, os setores em que as empresas emissoras atuam e as condições do mercado.

Defina seus objetivos e tolerância ao risco

Determine seus objetivos de investimento, prazo e quanta exposição você está disposto a ter aos riscos. Isso ajudará a orientar suas decisões de investimento.

Avalie o risco de crédito

Analise a saúde financeira das empresas emissoras ou a qualidade dos títulos. Dessa forma, pode envolver a revisão das classificações de crédito das agências de classificação, demonstrações financeiras e perspectivas de negócios das empresas.

Diversificação

Evite concentrar todo o seu investimento em um único título ou empresa. Já que diversificar ajuda a reduzir o impacto de perdas potenciais devido a problemas com uma única empresa emissora.

Não perca os nossos vídeos no Youtube. Se inscreva no canal e fique atento às nossas novidades sobre o mundo dos investimentos!

 

Veja também:

Inscreva-se
Notificar-me de
Esse campo só será visível pela administração do site
botão de concordância
0 Comentários
Feedbacks
Visualizar todos os comentários

Utilizamos cookies que melhoram a sua experiência em nosso site. Todos seguem a nossa Politica de Privacidade. Clicando em "OK" você concorda com a nossa política.