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Investir em saúde: quais as alternativas no mercado?

investir em saúde
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Investir focado em determinados segmentos da economia pode ajudá-lo a aproveitar tendências ou a explorar setores mais consolidados. Entre as alternativas disponíveis, você pode decidir investir em saúde, considerando as opções disponíveis no mercado.

Dessa forma, será possível alocar seus recursos em oportunidades que envolvem desde hospitais e clínicas de exames a empresas de tecnologia médica. Porém, é preciso conhecer as características e cada investimento disponível para encontrar o que faz sentido para você.

Na sequência, descubra como investir em saúde e veja quais são as alternativas disponíveis!

Qual é o cenário de saúde?

Antes de considerar investir no mercado de saúde, vale a pena descobrir as características do setor e seu desempenho. Embora os anos de 2020 e 2021 tenham sido atípicos por conta da pandemia, o segmento da saúde teve destaque especial.

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o total de beneficiários de planos de saúde em maio de 2021 foi o maior registrado desde 2016. Em um ano, foram mais de 1,3 milhão de novos beneficiários.

Já a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) indicou que, em 2020, houve um aumento de quase 14% nos estabelecimentos de saúde no Brasil. Para 2021, a rede privada prevê um faturamento de quase R$ 314 bilhões, representando um aumento de quase 14% em relação a 2020.

Quais são as perspectivas para o setor?

Após o diagnóstico inicial, as perspectivas para o segmento também devem ser consideradas. A tendência é que a saúde continue a se expandir, já que os cuidados nesse campo são uma necessidade contínua.

Também é possível esperar novidades com a incorporação de novas tecnologias aos procedimentos e etapas do segmento. A telemedicina, por exemplo, ganhou força na pandemia e pode se consolidar.

Ademais, existem aspectos como robótica, inteligência artificial (IA) e computação na nuvem incorporadas tanto à medicina quanto ao desenvolvimento de soluções. Outro ponto envolve a integração de tecnologia nos atendimentos, buscando melhorar a experiência dos pacientes.

A indústria farmacêutica, que tem muita relevância no setor, é outro ponto que pode se tornar mais eficiente. Também se espera que a tecnologia possa favorecer novas descobertas, com o desenvolvimento de novos tratamentos e protocolos.

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Além disso, é válido considerar que a população mundial apresenta tendência de envelhecimento. Em 2030, o Brasil poderá ter a quinta maior população idosa do planeta. Até 2050, serão mais de 2 bilhões de idosos no mundo.

Como os idosos fazem parte de um grupo que é considerado mais vulnerável, pode haver um aumento na demanda de cuidados de saúde. Isso pode estimular o crescimento do segmento e gerar novas oportunidades.

Quais as vantagens de investir no setor de saúde?

A soma do desempenho histórico com as perspectivas para a indústria de saúde no Brasil e no mundo podem tornar atraentes os investimentos no setor — ainda que o crescimento não seja garantido.

Além disso, por envolver necessidades básicas e prioridades, o setor pode se mostrar consolidado na visão de muitos investidores. Outra vantagem é a possibilidade de encontrar alternativas variadas relacionadas à saúde. Isso pode ajudar a compor uma carteira de investimentos diversificada.

Outro ponto importante é que o retorno sobre o capital investido pode ser interessante, considerando o potencial de lucro e expansão do negócio. Contudo, é fundamental que os tipos de investimento sejam avaliados com base nas suas características, como você verá adiante.

Quais são os riscos de investir nesse setor?

Apesar das vantagens, o segmento de saúde também tem riscos que precisam ser considerados. Embora, globalmente, seja um segmento em expansão, os serviços individuais podem trazer riscos maiores ou menores.

Ao investir em planos de saúde, por exemplo, você se expõe a riscos relacionados à regulamentação ou à perda de clientes. Empresas voltadas para planos corporativos sofreram mais os impactos da pandemia de covid-19, devido às demissões.

O segmento de tecnologia também pode sofrer impactos causados por medidas de regulamentação. A não-aprovação de um tratamento ou a suspensão de uma pesquisa podem comprometer os resultados de empresas específicas.

Contudo, os riscos podem ser mitigados a partir de um gerenciamento. Assim, você pode diminuir o impacto de potenciais problemas do segmento ao diversificar a carteira e tomar outras medidas relevantes.

Quais são as alternativas para investir em saúde?

Sabendo que investir no mercado da saúde pode ser atraente, vale a pena conhecer as oportunidades disponíveis. Dessa forma, você poderá compreender quais são os ativos disponíveis e se eles estão condizentes com a sua estratégia.


Na sequência, descubra como investir na saúde no mercado financeiro a partir das principais opções!

Ações de empresas ligadas ao setor

As ações correspondem às menores partes do capital social de uma empresa. Ao comprá-las na bolsa de valores, você começa a participar dos resultados do negócio e do seu potencial de valorização.

No caso das ações do segmento de saúde, a valorização dos papéis é um dos principais métodos para obter retorno. Porém, muitas empresas do ramo também fazem a distribuição regular de proventos. Eles representam formas de remuneração dos investidores, como os dividendos.

Esse tipo de provento corresponde a uma parte do lucro líquido que é distribuída proporcionalmente entre os acionistas. Então, ao escolher uma empresa que seja boa pagadora de dividendos, a rentabilidade pode ser favorecida.

Considerando as ações negociadas na B3, a bolsa de valores brasileira, você poderá encontrar diferentes segmentos. Entre eles estão:

  • medicamentos;
  • serviços médicos, hospitalares, análises e diagnósticos;
  • equipamentos médicos;
  • distribuição de medicamentos e outros produtos.

Com isso, é possível investir em companhias diversas — planos de saúde, redes de clínicas, farmacêuticas, redes de exames, drogarias e mais.

ETFs

Outra opção para quem deseja investir na saúde no mercado financeiro envolve os chamados exchange traded funds ou fundos de índice (ETFs). Eles funcionam como outros fundos: a participação depende da aquisição de cotas e o dinheiro é movimentado por um gestor profissional.

Porém, a diferença dos ETFs está na estratégia. Eles seguem uma gestão passiva e têm como objetivo replicar a carteira teórica de um índice de mercado. Com isso, investem nos mesmos ativos e na mesma proporção do portfólio do indicador.

A B3, que costuma desenvolver índices do ambiente brasileiro, não tem um índice específico do mercado de saúde. Contudo, existem índices internacionais que são replicados por ETFs. Um deles está disponível no Brasil e é o HTEK11.

Esse é o ticker de um ETF que acompanha o índice Morningstar US Exponential Technologies Healthcare. Como consequência, ele investe em dezenas de empresas internacionais que atuam no segmento de inovação tecnológica em saúde.

Logo, mais que investir em áreas da medicina, você poderá aproveitar oportunidades relacionadas à biotecnologia e transformação digital do segmento. Isso permite que você invista no mercado de saúde, mas também se exponha ao movimento do segmento de tecnologia.

BDRs

Sigla para brazilian depositary receipt, o BDR também pode ser chamado de certificado de depósito de valores mobiliários brasileiro. Esse é um tipo de investimento de renda variável negociado na bolsa de valores que oferece exposição a ativos internacionais.

Funciona da seguinte maneira: uma instituição depositária adquire os ativos no mercado externo e, depois, emite certificados no Brasil. Esses certificados têm lastro nos ativos internacionais e, ao investir em um BDR, você tem direito ao resultado equivalente da sua participação.

Na B3 estão disponíveis BDRs de ações, de ETFs e de títulos de dívida internacionais (bonds). Por meio deles, você pode se expor a investimentos ligados ao mercado internacional de saúde, o que favorece a diversificação de carteira.

É o caso dos BDRs de empresas como Johnson & Johnson (JNJB34), Pfizer (JNJB34) e Moderna (M1RN34). Se quiser aproveitar ETFs ligados ao setor, também existem BDRs voltados ao segmento. Veja alguns exemplos:

  • BIHI39: é lastreado no iShares U.S. Medical Devices ETF;
  • BIXJ39: tem lastro no ETF iShares Global Healthcare;
  • BFXH39: é lastreado no First Trust Health Care AlphaDEX Fund;
  • BFBI39: tem lastro no First Trust Nyse Arca Biotechnology Index Fund.

Como investir em saúde?

Até aqui, você viu quais são as alternativas que podem ser interessantes no mercado de saúde. Mas, para aproveitar de maneira alinhada e que faça sentido para a sua realidade, é preciso ter atenção com critérios importantes.

Vale destacar que este conteúdo não está apresentando sugestões de investimentos. Você deve decidir se o setor de saúde faz sentido para o seu caso, a partir da sua própria análise.

Para determinar se vale a pena fazer esse tipo de investimento, veja a seguir algumas dicas do que considerar!

Identifique seu perfil de investidor

O primeiro passo antes de tomar qualquer decisão de investimento é saber qual é o seu perfil de investidor. Essa é a característica que determina o seu nível de tolerância ao risco e que pode orientar a sua tomada de decisões.

Como vimos, as alternativas para investir diretamente na saúde são de renda variável. Como elas trazem riscos maiores, costumam estar mais alinhadas a investidores moderados e arrojados. Você também deve analisar sua capacidade de se arriscar em relação a cada investimento.

Defina os seus objetivos financeiros

Ainda, é necessário estabelecer os seus objetivos financeiros com esse tipo de investimento. Determine o patamar de resultados que você deseja alcançar com os aportes e avalie se deseja obter renda passiva pelos dividendos, por exemplo.

Também vale a pena definir os prazos. Como são investimentos de renda variável, eles costumam ser favorecidos pelo longo prazo. Desse modo, você consegue diluir parte dos riscos e pode aproveitar o acúmulo do desempenho em relação ao tempo.

Trace uma estratégia de investimentos

Após identificar o seu perfil e saber quais são os seus objetivos, é preciso traçar uma estratégia para investir. Você deve definir, por exemplo, qual será a frequência de aportes e quanto pretende aportar periodicamente.

Além disso, é interessante estabelecer resultados de interesse e pontos de atenção, como indícios de saída do investimento. Com uma estratégia definida de modo completo, você poderá alocar seus recursos com mais inteligência.

Faça uma análise fundamentalista

Antes de emitir uma ordem de compra em ações, ETFs ou BDRs, é essencial conhecer o investimento em questão de modo aprofundado. Por isso, é necessário fazer uma análise fundamentalista, considerando as empresas ou os fundos.

Você pode utilizar os indicadores fundamentalistas para entender, por exemplo, se um ativo é negociado por um preço justo, barato ou supervalorizado. Avalie também a saúde financeira das empresas e as perspectivas de resultados. Assim, é possível tomar uma decisão mais consciente.

Diversifique a carteira

Independentemente da estratégia adotada, vale a pena recorrer à diversificação de carteira. Assim, você evita a concentração de recursos, mitiga os riscos e favorece os ganhos. É o caso de não investir todos os recursos em apenas uma ação do mercado de saúde.

Nesse sentido, você pode variar entre diferentes empresas. Ademais, é possível diversificar entre ações, BDRs e ETFs, por exemplo. Com isso, há a chance de aproveitar a diversificação internacional, expondo-se a empresas globais.

Mesmo que você goste do setor, é importante não deixar que sua carteira seja dominada pela área de saúde. Se isso ocorrer, qualquer problema no segmento poderá causar grandes perdas no seu portfólio. Portanto, o melhor é dividir os investimentos em diferentes setores.

Faça o rebalanceamento da carteira

Depois de criar seu portfólio, é fundamental acompanhá-lo para garantir que ele se mantenha atualizado e relevante. Para tanto, o ideal é que você realize o rebalanceamento na carteira ao longo do tempo.

Então tenha o hábito de conferir os resultados e veja se é preciso comprar ou vender ativos. Desse modo, você mantém o perfil de risco sob controle e pode aproveitar oportunidades que surjam em determinados períodos.

Conte com uma assessoria de investimentos

Para ter apoio na tomada de decisão para investir em saúde, vale a pena buscar informações qualificadas, certo? Portanto, você pode buscar o apoio que uma assessoria de investimentos é capaz de oferecer.

Essa é uma empresa cujo time é formado por profissionais qualificados e certificados do mercado financeiro. Com o atendimento prestado pelos assessores, você poderá conhecer melhor as oportunidades de investimento e tirar dúvidas sobre as alternativas.

Os assessores podem ainda ajudar a acompanhar a sua carteira — o que pode ser útil no momento de fazer rebalanceamento do portfólio, por exemplo. Porém, vale notar que eles não tomam decisões por você — que seguirá fazendo suas próprias escolhas no mercado.

Com esses conhecimentos, agora você sabe quais são as alternativas para investir em saúde e como os investimentos funcionam. Então analise suas características e trace uma estratégia para alocar seus recursos de modo adequado para você.

Gostou de aprender sobre o assunto? Para saber mais sobre o mercado financeiro, entre em contato conosco da Renova Invest e conte com nossos assessores!

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