Fazer o dinheiro render é um dos objetivos de quem busca ser um investidor de sucesso. Por isso, é bastante comum procurar pelos investimentos mais rentáveis do mercado. Mas você sabe como tomar decisões mais acertadas na composição da carteira?
Na verdade, antes de escolher ativos com maior retorno, é preciso ter atenção a outros fatores que podem afetar o desempenho. Dessa maneira, é possível fazer escolhas mais estratégicas e que ajudem na evolução do seu patrimônio.
Quer saber mais? Neste artigo, você descobrirá como selecionar os investimentos mais rentáveis. Continue a leitura!
Considere todo o tripé dos investimentos
Em vez de iniciar a jornada buscando os investimentos que oferecem mais rentabilidade, vale entender que esse é apenas um dos aspectos a serem analisados. Ao avaliar o tripé de investimentos, outros dois pontos também devem ser avaliados: a segurança e a liquidez.
Ao investir, é importante saber que só é possível maximizar dois desses fatores, em detrimento do terceiro. Sendo assim, um ativo com alta liquidez e segurança tem menos rentabilidade, enquanto um investimento que pode ser mais rentável e líquido tem maiores riscos, por exemplo.
Ao conhecer esse modelo, você percebe que não é apenas o retorno que deve ser considerado. Logo, é importante pensar em como os outros aspectos afetam seus resultados e o que é relevante na sua estratégia.
Com isso, se torna mais fácil optar pelos investimentos que forem mais rentáveis, mas atendendo a outros fatores que podem ser essenciais para a sua estratégia.
Entenda o seu perfil de investidor
Na hora de escolher as opções de investimento, é fundamental compreender suas características individuais. A mais importante é o perfil de investidor, que é determinado pelo nível de risco que você está disposto a assumir com o aporte.
Entre as classificações, existem investidores conservadores, moderados e arrojados. Quanto maior for sua tolerância ao risco, mais próximo da classificação arrojada você estará.
Nesse cenário, entender em qual classificação você se encaixa é essencial para determinar quais investimentos podem fazer sentido para o seu portfólio.
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Um investidor conservador, por exemplo, não costuma tolerar riscos elevados, então os investimentos mais rentáveis serão escolhidos entre aqueles que oferecem segurança. Por outro lado, quem tem um perfil arrojado pode aceitar mais riscos para potencializar o retorno.
Saiba quais são seus objetivos financeiros
Também é necessário avaliar quais são os seus objetivos financeiros. Afinal, será preciso selecionar investimentos que sejam consistentes com esses interesses. Se a intenção for investir no curto prazo, por exemplo, é provável que as aplicações não tenham um retorno tão elevado.
A exceção costuma acontecer apenas quando é possível abrir mão da segurança. Já se você tiver foco no longo prazo é possível alocar recursos em ativos com maior risco.
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Como ocorre uma diluição do risco ao longo do tempo, pode ser interessante optar por investimentos com um prazo maior de maturação. Portanto, é preciso entender o que você pretende alcançar para alinhar os prazos dos investimentos aos seus objetivos.
Conheça as alternativas disponíveis no mercado
Sabendo que não é apenas a rentabilidade que afeta a escolha do investimento, é preciso conferir as diferentes possibilidades do mercado financeiro. Elas podem ser divididas em duas classes: renda fixa e renda variável.
Na renda fixa, há maior segurança, pois existe previsibilidade quanto às regras de retorno. Como consequência, o ganho pode ser menor, mas há títulos e certificados com diferentes potenciais.
Entre as escolhas, estão:
- títulos públicos;
- títulos privados;
- investimentos do crédito privado;
- fundos de investimento de renda fixa;
Já na renda variável não há garantias quanto ao retorno, o que aumenta o risco. Porém, os ganhos também podem ser maiores. Isso pode fazer com que os investimentos tenham melhor rentabilidade para quem está disposto a assumir os riscos.
Confira as principais alternativas:
- ações;
- fundos de ações;
- fundos de índice (ETFs);
- fundos imobiliários (FIIs);
- fundos multimercados;
- certificados de depósito de valores mobiliários (BDRs).
Portanto, vale a pena conhecer o funcionamento de cada alternativa, além das possibilidades de rentabilidade. Dessa maneira, será possível escolher o que está mais alinhado aos seus interesses e características.
Avalie a dinâmica de rentabilidade e a exposição ao risco
Na hora de decidir entre as alternativas do mercado, vale entender a dinâmica de rentabilidade. Um investimento de longo prazo, por exemplo, oferece uma grande capacidade de acúmulo. Isso acontece devido à atuação exponencial dos juros sobre juros — ou exposição à economia real.
Na renda fixa, a dinâmica varia entre rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida. Na renda variável, os ganhos costumam acontecer pela valorização do ativo — ou pelo pagamento de proventos, por exemplo.
É importante conhecer, portanto, as possibilidades de rentabilidade e como elas se relacionam com os riscos. Assim, é possível identificar como geram impactos no seu portfólio — permitindo avaliar se os seus objetivos serão alcançados com elas. Além disso, é preciso considerar a relação entre rentabilidade nominal e rentabilidade real.
Afinal, não basta o investimento apresentar um bom retorno bruto se, ao descontar a inflação, o ganho real não existe ou é baixo. Portanto, avalie o contexto quanto ao comportamento da inflação e outros custos envolvidos.
Ao mesmo tempo, vale pensar na relação entre risco e retorno. Se um investimento for mais arriscado, é importante que ofereça condições para melhores rendimentos. Do contrário, provavelmente não valerá a pena abrir mão da segurança.
Use o histórico de rentabilidade com cuidado
Além dessas dicas, é comum avaliar o histórico de rentabilidade para escolher o melhor investimento. Porém, é preciso ter em mente que rendimento passado não é garantia de retorno futuro.
O fato de um investimento ter apresentado um rendimento atrativo no passado não significa que, necessariamente, essa performance será mantida. É por isso que você deve considerar outras características para entender o que faz sentido para a sua carteira.
Analisando outros fatores junto ao histórico, é possível fazer projeções e avaliar o comportamento do investimento. Com uma avaliação sólida, você terá condições de compor o portfólio com mais segurança.
Monte uma carteira diversificada
Outro cuidado indispensável é diversificar os investimentos. Essa estratégia envolve escolher alternativas que sejam descorrelacionadas — ou tenham correlação negativa, para evitar ativos com comportamentos semelhantes. Isso é importante para evitar uma concentração de recursos em poucos ativos ou nas mesmas condições.
Assim, eventuais perdas podem ser compensadas por ganhos de outros investimentos. Essa também é uma estratégia que pode ajudar a rentabilidade. Com a diversificação adequada, o retorno geral do portfólio pode ser maior que o obtido ao concentrar os recursos em menos alternativas.
Com essas dicas, você tem condições de entender como escolher não apenas os investimentos mais rentáveis, mas também os produtos e ativos mais alinhados à sua estratégia e às suas características enquanto investidor.
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