Se você já investe ou pretende começar a investir agora, é válido acompanhar as mudanças de condições dos mercados e como isso se reflete nos investimentos. Portanto, é interessante conhecer os melhores investimentos para o segundo semestre de 2021.
Depois dos impactos da pandemia na economia, muitos setores começaram a se recuperar — o que altera a configuração do mercado financeiro. Além disso, mudanças na política monetária podem mudar a maneira como as oportunidades aparecem.
A seguir, veja como identificar os melhores investimentos para o segundo semestre de 2021 e entenda como compor sua carteira!
Quais investimentos têm se destacado no segundo semestre de 2021?
Para a segunda metade de 2021, ganham força investimentos tanto na renda fixa quanto na renda variável. Além disso, há opções com diferentes comportamentos, então vale a pena conhecer para selecionar o que fizer mais sentido para o seu portfólio.
A seguir, você acompanhará alternativas que podem se adequar a diferentes perfis. Mas tenha em mente que essas são informações gerais — e não recomendação de investimentos. Cabe a cada investidor analisar as opções e fazer suas escolhas.
Confira!
Títulos atrelados à Selic
Em 2020, a taxa Selic chegou a 2% ao ano, a mínima histórica desse indicador. Como consequência, o rendimento da renda fixa ficou comprometido, pois muitos títulos dependem direta ou indiretamente do índice.
Para o segundo semestre de 2021, entretanto, os títulos ligados à Selic podem apresentar maiores rentabilidades. Em junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) deu continuidade à sequência de aumentos na taxa, que chegou a 4,25%.
Na reunião seguinte, em agosto, a Selic subiu um ponto percentual, para 5,25% ao ano. E, com o avanço do índice de inflação, medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a expectativa é que a taxa continue a subir ainda em 2021.
Na prática, essa movimentação, se ocorrer, aumentará o retorno de investimentos de renda fixa ligados à Selic. Tanto títulos públicos, como o Tesouro Selic, como títulos privados pós-fixados poderão apresentar taxas mais altas, em comparação a 2020.
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O mesmo pode acontecer com os fundos de renda fixa — como os fundos referenciados — e as alternativas do crédito privado, como as debêntures.
Títulos atrelados à inflação
Em julho de 2021, no início do segundo semestre, o mercado financeiro já projetava uma inflação superior a 6%. Com o avanço dos preços, a crise hídrica e seus impactos na conta de luz e aumento de demanda pós-pandemia, a inflação pode ser ainda maior.
Se a sua carteira de investimentos não estiver protegida, pode haver uma perda de poder de compra, afetando o desempenho geral das suas finanças. Para ajudar a evitar esse problema, existem investimentos de renda fixa atrelados à inflação.
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Caso faça sentido para seu perfil, há alternativas para avaliar — como o Tesouro IPCA+ e títulos privados de rendimento híbrido. Também existem os chamados fundos de inflação. Essas opções buscam trazer um retorno real acima da inflação.
Ações
Entre 2019 e 2020, cerca de 2 milhões de investidores entraram na bolsa de valores. Em outubro de 2020, eram mais de 3,2 milhões de pessoas registradas para operar na B3, a bolsa brasileira. Parte dessa migração aconteceu pela perda de atratividade da renda fixa, devido à Selic baixa.
Como consequência, o mercado de ações ficou mais aquecido. Embora tenha sofrido os impactos da pandemia no começo de 2020, diversas empresas se recuperaram e mesmo obtiveram crescimento ao longo de 2021.
Considerando o avanço da economia, o investimento em ações pode chamar a atenção de investidores moderados e arrojados no segundo semestre de 2021. Mas, para escolhas os melhores investimentos, é preciso conhecer o mercado e saber analisar as companhias.
ETFs
Os exchange traded funds (ETFs) ou fundos de índice também podem aparecer entre as opções dos melhores investimentos de muitos investidores. Isso porque eles têm se ampliado no Brasil desde 2020 — e especialmente em 2021.
Em junho de 2021, a B3 divulgou que os ETFs já tinham movimentado mais de R$ 150 bilhões. Esse montante foi negociado somente nos seis primeiros meses do ano, e com apenas 40 ETFs disponíveis. A lista de fundos tende a crescer.
Como as gestoras e a B3 têm disponibilizado continuamente novos fundos, a oferta tende a continuar aumentando. Assim, as cotas ganham liquidez e mais investidores podem conhecer os fundos de índice.
BDRs
No final de 2020, os brazilian depositary receipts (BDRs) ou certificados de depósito de valores mobiliários passaram a estar amplamente disponíveis para todos os investidores. Antes, muitos eram limitados a investidores qualificados ou profissionais.
Com a abertura do mercado, o interesse nessas alternativas cresceu. Logo, mais pessoas conhecem essas alternativas e mais oportunidades são lançadas a cada ano. Assim, os BDRs estão ganhando liquidez ao longo do tempo e atraindo cada vez mais investidores.
Eles são formas de investir em ações, ETFs ou títulos internacionais de modo prático. Tudo é negociado pela bolsa de valores, sem precisar converter o câmbio ou abrir conta em uma instituição internacional. Com isso, podem interessar investidores de perfil moderado ou arrojado.
Quais são os melhores investimentos para o segundo semestre de 2021?
Até aqui, você viu investimentos que podem estar atraindo mais interesse por parte dos investidores. Porém, para decidir no que investir, é preciso fazer uma reflexão sobre as suas características pessoais.
Afinal, os melhores investimentos — sejam eles de renda fixa ou variável e de curto ou longo prazo — são aqueles que atendem às suas necessidades e preferências. Portanto, avalie o seu perfil de investidor e confira qual é o nível de risco que você está disposto a correr.
Investidores conservadores, por exemplo, tendem a preferir a renda fixa, independentemente do período e do ano. Já se você for moderado ou arrojado pode aproveitar melhor as oportunidades de renda variável que se destacam.
Também é necessário definir seus objetivos financeiros. Mesmo que sua tolerância ao risco seja alta, optar por um investimento ligado à Selic pode servir para manter sua reserva de emergência, por exemplo. Assim, a rentabilidade não é o único fator a considerar.
Lembre-se de que os investimentos certos para você são aqueles que estão alinhados com as suas necessidades. Com isso, o cenário econômico não deve mudar totalmente sua carteira. É possível se basear nos dados para análise, mas a decisão final deve considerar seus aspectos individuais.
Com essas informações, você agora está mais preparado para avaliar quais são os melhores investimentos — no segundo semestre de 2021 ou em qualquer momento. Não deixe de considerar seu perfil e objetivos para buscar as opções que se alinham à sua estratégia.
Para conhecer as melhores alternativas do mercado para compor seu portfólio, entre em contato conosco da Renova Invest e tenha o apoio da nossa assessoria!