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Equity: como é aplicado no mercado financeiro?

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Conhecer os conceitos presentes no mercado financeiro é importante para fazer investimentos estratégicos e analisar seus resultados de maneira mais eficaz. Nesse sentido, entender o que é equity pode ajudar na alocação do seu capital.

O termo vem do inglês e pode ser usado em diferentes contextos no cotidiano de empresas e no mercado. Portanto, é importante saber o que ele significa, como funciona e quais oportunidades esse conceito pode trazer para sua carteira.

Quer saber mais sobre o equity e como ele é aplicado no mercado financeiro? Acompanhe a leitura deste artigo para entender!

O que é o equity?

É muito comum se deparar com o termo equity ao analisar empresas e novas oportunidades de investimento — inclusive, em startups. No entanto, embora exista esse aspecto corriqueiro, o seu conceito ainda desperta dúvidas em muitas pessoas.

Mas a explicação é simples: é possível entender o equity como o patrimônio líquido de uma empresa. Ou seja, ele representa a diferença entre os ativos e passivos de uma companhia. Logo, o equity é um dos indicadores mais relevantes de uma empresa — seja ela de capital aberto ou não.

Esse número deve estar presente no balanço patrimonial do negócio. Como há o destaque para ele no documento, não é necessário que o investidor faça nenhum cálculo para encontrá-lo.

Uma das principais funções do equity é mostrar se o balanço financeiro da operação está positivo ou negativo. Ele também representa a participação de sócios e acionistas mantidos nos livros de uma organização.

Além de sua aplicabilidade no cotidiano de empresas, o equity pode estar presente na vida de pessoas físicas. Ele pode, por exemplo, representar o montante total em ativos do portfólio de um investidor.

Como esse indicador funciona?

Como você viu, o equity é um indicador presente no balanço patrimonial de empresas. É possível identificar esse resultado, que pode ser positivo ou negativo, a partir da subtração entre os ativos e passivos totais de uma companhia.

Os ativos representam todos os bens e direitos de uma empresa. Eles podem ser circulantes, quando há a possibilidade de convertê-los em dinheiro no curto prazo — como o saldo em caixa. Também há ativos não circulantes, que são imóveis, investimentos de longo prazo etc.

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Já os passivos da companhia consistem em seus compromissos financeiros. Nesse grupo devem estar os salários dos funcionários, eventuais dívidas e saída de capital. Assim como os ativos, eles podem ser circulantes ou não circulantes — a depender do prazo.

Ao fazer a redução entre os dois números, a contabilidade da empresa encontrará seu patrimônio líquido. Ele serve para indicar o montante que seus sócios e acionistas receberiam caso houvesse a liquidação da empresa e uso de todos seus ativos para quitar as dívidas.

Na prática, portanto, o indicador ajuda a avaliar o quanto a empresa, efetivamente, vale. Afinal, o equity estará sempre ligado, direta ou indiretamente, à capacidade da geração de valor de um negócio.

Qual é a aplicação do equity no mercado financeiro?

O equity tem diversas aplicações no mercado financeiro. Como você acompanhou, ele pode ser um indicador responsável por mostrar a saúde financeira de uma companhia e sua capacidade de crescimento. Por isso, investidores o utilizam em suas análises — seja na bolsa de valores ou fora dela.

Quando o número é positivo, o equity mostra que a quantidade de ativos da organização é superior aos seus passivos. Do contrário, ele pode indicar que a operação da companhia está gerando prejuízos para seu patrimônio. Assim, o elemento ajuda nas suas decisões de aporte.

Além disso, é importante saber que o termo equity tem uso no mercado imobiliário. O home equity é um tipo de empréstimo com garantia de imóvel. Ou seja, o crédito é disponibilizado após o cliente apresentar um empreendimento imobiliário no contrato.

Qual é a importância de conhecer esse conceito antes de investir?

Entendeu o que é o equity e como ele funciona? Então é interessante saber a importância de aplicar esse conceito em uma estratégia de investimentos.

Confira!

Análise fundamentalista

O equity pode ser um número relevante para quem faz a análise fundamentalista. Um dos seus usos mais comuns é no return on equity (ROE), que significa retorno sobre patrimônio líquido.

O indicador serve para mostrar o potencial que uma companhia tem para gerar lucros a partir de seus próprios recursos. Nesse sentido, é possível usar o equity para comparar empresas de um mesmo setor.


Ele também pode ser usado para medir o grau de endividamento de uma empresa. Para tanto, é interessante encontrar todas as dívidas da companhia e compará-las com o patrimônio líquido para identificar sua saúde financeira.

Além disso, um indicador relevante para avaliar empresas listadas na bolsa é o valor patrimonial da ação (VPA). Você pode encontrá-lo a partir da divisão entre os papéis em circulação e o patrimônio líquido do negócio. Assim, será possível identificar o valor intrínseco para aquela ação.

Contudo, para fazer uma análise ainda mais eficiente, é oportuno levar mais indicadores fundamentalistas em consideração. Dessa maneira, você terá uma visão mais clara sobre as oportunidades e riscos do investimento, concorda?

Oportunidade de investimento

O termo equity também pode estar ligado a uma forma específica de investimento. Os fundos de private equity são uma dessas oportunidades. Eles são um tipo de veículo coletivo que investe em empresas de capital fechado — que não são negociadas na bolsa.

Nesse caso, o gestor do fundo fará um investimento direto na empresa, a partir de uma análise profunda do negócio — inclusive do equity. Além disso, ele assumirá uma participação ativa na gestão da organização, tanto na tomada de decisão quanto na indicação de membros estratégicos.

O objetivo é contribuir para o crescimento da empresa e valorizar a participação dos investidores nela visando posterior lucro. Os ganhos podem ser provenientes de eventuais distribuições de lucros ou na venda dessa parcela de participação.

Avaliar o patrimônio líquido das empresas também é relevante nos fundos de venture capital — ou fundos de capital de risco. Essa modalidade é parecida com o private equity, mas o foco do gestor é encontrar empresas jovens, como startups, e investir em seu crescimento.

Os fundos de investimento em participações (FIP) são uma alternativa para acessar essas duas estratégias. Contudo, eles são veículos restritos para investidores qualificados.

Como você entendeu, saber o que é equity contribui para suas movimentações no mercado financeiro. Afinal, esse indicador ajuda a avaliar empresas e pode ser relevante para investidores interessado em alocar capital em companhias — dentro e fora da bolsa.

Quer saber mais sobre os fundos de investimento em participações? Conheça suas principais características e se vale a pena investir!

 

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