Empresas de micro e pequeno porte também podem representar oportunidades de investimentos na bolsa de valores. Elas são conhecidas como small caps e existem fundos de índice com foco nessas companhias, como o TRIG11.
Essas companhias se caracterizam pelo potencial de valorização no longo prazo. Assim, esse ETF pode representar uma oportunidade de diversificar o portfólio e potencializar seus ganhos. Antes de investir, no entanto, é fundamental conhecer as mais sobre esse fundo de índice.
Neste artigo, você entenderá o que são ETFs e como funciona o TRIG11. Não perca!
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O que é ETF?
Antes de partir para as principais características do TRIG11, é importante entender o que é um ETF. A sigla significa exchange traded fund, que pode ser traduzida de maneira literal como fundo negociado em bolsa. No Brasil, ele é conhecido como fundo de índice.
Isso porque a principal característica dos ETFs é acompanhar um índice financeiro de referência, conhecido como benchmark. Assim, a composição desses fundos espelha a carteira teórica do indicador, de forma a acompanhar sua performance.
Na prática, os ETFs têm funcionamento bastante semelhante a outros fundos de investimento. Dessa forma, o patrimônio do fundo é administrado por um gestor profissional, que realiza uma gestão passiva da carteira.
Isso significa que o gestor não precisa realizar diferentes operações para superar o desempenho do mercado, pois esse não é o objetivo do ETF. Ele apenas segue os critérios do índice, replicando sua carteira de ativos. Com isso, a taxa de administração costuma ser menor do que a de outros fundos.
Outra característica dos ETFs é que há incidência de Imposto de Renda sobre o ganho de capital. No caso dos fundos de índice focados em renda variável, como o TRIG11, a alíquota é de 15% para operações comuns, e 20% em day trade.
O que é o TRIG11?
Agora que você sabe o que são ETFs, fica mais fácil entender que o TRIG11 é um fundo de índice que replica a carteira teórica do Teva Ações Micro Caps. O objetivo do indicador é refletir o mercado de small caps brasileiro — ou seja, de empresas com baixa capitalização de mercado.
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Ademais, o fundo é destinado a investidores em geral que têm interesse em investir nas micro e small caps da bolsa de valores brasileira (B3). Afinal, elas podem oferecer oportunidades de crescimento por terem negócios inovadores ou atuarem em um setor menos competitivo, por exemplo.
Como funciona esse ETF?
Para entender mais sobre o ETF TRIG11, é interessante conhecer mais sobre a sua composição. A carteira é formada por pequenas empresas ligadas ao setor produtivo e de negócios, além de companhias do setor de consumo.
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Ademais, o TRIG11 estreou na bolsa de valores em novembro de 2021. Na data, a taxa de administração era de 0,6% ao ano. Para integrar a carteira do fundo de índice TRIG11, são escolhidas companhias consideradas emergentes e com forte potencial de crescimento.
Entre os critérios de seleção, estão:
- empresas com liquidez mensal acima de R$ 50 milhões;
- free float superior a 20%;
- ter, no mínimo, 5% da capitalização total do mercado brasileiro;
- não estar em processo de recuperação judicial;
- ter participado de todos os pregões da bolsa nos últimos 2 meses;
- não apresentar patrimônio líquido negativo.
Quais são as vantagens e desvantagens de investir em ETFs?
Investir em um ETF de small caps, como o TRIG11, possui vantagens e desvantagens que devem ser conhecidas. Um dos benefícios é a possibilidade de diversificação. Com apenas um fundo de índice, você pode investir em diversas empresas de pequeno porte e que atuam em diferentes setores.
Com o preço de aquisição de uma cota, você poderá investir em múltiplas organizações ao mesmo tempo. Outra vantagem envolve a possibilidade de valorização das ações e, consequentemente, das cotas.
Como as small caps costumam ter amplo espaço para crescimento no mercado, investir em fundos de índice ligados a elas permite aproveitar o potencial de valorização no longo prazo, caso ocorra uma consolidação efetiva dos negócios.
Também há a vantagem de contar com o trabalho de um gestor profissional — que compõe a carteira do ETF de small caps. Dessa forma, não é necessário se preocupar em analisar ativos para diversificar a carteira.
Porém, é necessário observar as desvantagens. A principal se refere aos riscos mais elevados. Apesar de haver a possibilidade de valorização, as empresas de menor porte estão mais suscetíveis a apresentar maior volatilidade. Ademais, o crescimento esperado pode não se concretizar.
Quando investir em TRIG11?
Depois de entender o funcionamento dos ETFs e conhecer as características do TRIG11, você está mais preparado para investir nesse veículo de investimento. Contudo, ainda é necessário conhecer seu perfil de investidor e avaliar seus objetivos financeiros.
Em geral, os ETFs costumam ser mais adequados para investidores com perfil moderado ou arrojado. Isso porque, como você viu, eles envolvem maiores riscos. Ainda, os fundos de índice tendem a ser mais interessantes para objetivos de longo prazo, visando consolidar a performance.
Como investir em ETF?
Ficou interessado em investir no ETF TRIG11? Para isso, é necessário ter conta em um banco de investimentos. Dessa maneira, você terá acesso ao home broker para realizar suas negociações na bolsa de valores. Após abrir a conta, transfira os recursos que você deseja investir.
Depois, basta buscar pelo ticker TRIG11 e selecionar o número de cotas. Confira as informações e envie uma ordem de compra. Quando a bolsa encontrar uma ordem de venda correspondente, a operação é executada. Após o prazo de liquidação, as cotas do ETF estarão disponíveis na sua carteira de investimentos.
Com essas informações, você pode analisar se o ETF TRIG11 está alinhado às suas expectativas, necessidades e estratégias de investimento. Se for interessante para você, é possível adquirir as cotas na bolsa de valores e compor a sua carteira com essa alternativa.
Quer conhecer outra possibilidade de fundo de índice focado em small caps para investir? Então confira as principais informações sobre o ETF SMAL11!