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Qual é o código do mini dólar e como acompanhá-lo?

A bolsa de valores oferece diversas oportunidades para quem quer investir ou especular. No mercado futuro, por exemplo, é possível negociar minicontratos e buscar ganhos com as oscilações de preço ou fazer hedge. Para isso, é preciso conhecer o código dos derivativos, como o mini dólar.

Também chamado de ticker, o código fornece diversas informações importantes sobre o minicontrato, como a sua data de vencimento. Assim, saber acompanhá-lo é fundamental para ter um bom resultado nas suas operações.

Tem interesse no tema? Então continue a leitura e entenda como é formado o código do mini dólar na bolsa de valores e como acompanhá-lo!

O que é mercado futuro?

O primeiro passo para entender o código do mini dólar é conhecer o mercado futuro. Esse ambiente envolve a negociação de contratos — chamados de derivativos — com preços definidos e vencimento para uma data futura. Assim, funciona de maneira diferente do mercado à vista, onde são negociados ativos.

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Os contratos futuros derivam de um determinado ativo, como dólar, índice ou commodities. E, no mercado futuro, eles são negociados por especuladores ou investidores que se posicionam comprado ou vendido no contrato. O posicionamento depende das expectativas relacionadas ao ativo ao qual o contrato deriva.

Vale destacar que o mercado futuro foi criado para proteger produtores rurais das variações nos preços entre o plantio e as colheitas. O objetivo era garantir a previsibilidade sobre os ganhos.

Atualmente, ele funciona como uma opção de negociação financeira, sem que haja liquidação física para a maioria dos contratos. Para tanto, os derivativos são negociados no ambiente da bolsa de valores, por meio do home broker ou da mesa de operações, assim como as ações.

O que são os contratos cheios?

Como você viu, os contratos fazem parte do mercado futuro, mas é preciso saber como funcionam. Eles são organizados a partir de lotes padrões, geralmente 5 lotes. Logo, quem quer adquirir um contrato específico deve comprar lotes com uma quantidade predeterminada, conforme o derivativo.

Esse conjunto de lotes é conhecido como contrato cheio. Portanto, eles envolvem volumes mais altos de dinheiro, o que pode ser uma desvantagem para os pequenos investidores ou especuladores.


Isso faz com que os contratos cheios sejam pouco acessíveis, sendo normalmente negociados por empresas, investidores institucionais e grandes produtores. Para resolver essa questão, os minicontratos foram criados.

O que são mini contratos?

Assim como o mercado fracionário de ações, o mercado futuro permite que os pequenos investidores ou especuladores aproveitem suas oportunidades. O minicontrato representa frações do lote do contrato cheio e visa tornar esses derivativos mais acessíveis.

Os minicontratos foram criados em 2001 e, desde então, permitem que investidores e especuladores com menor capital negociem contratos futuros na bolsa de valores. Inclusive, por exigir valores menores nas operações, eles têm maior liquidez.

Isso faz com que os minicontratos sejam mais procurados por especuladores, que desejam aproveitar as variações de preço para lucrar. Eles também podem ser uma oportunidade para quem tem mais capital, mas busca derivativos com maior liquidez para operar.

Como funciona o mini contrato de dólar?

Com o conhecimento adquirido até aqui, fica mais fácil entender o conceito de mini dólar. Operar com minicontratos de dólar significa se posicionar na compra ou venda do contrato da moeda estrangeira.

Isso significa que você não adquirirá o dólar, de fato. Também não há troca pelo ativo em si. O contrato envolve apenas a especulação acerca do preço da moeda em relação ao real.

É possível negociar minicontratos futuros de dólar a partir de um lote, sendo que todas as operações são realizadas em reais. A partir do seu posicionamento, é possível ter ganhos ou perdas de acordo com a volatilidade da moeda, tanto em cenários de alta quanto de queda.

Por isso, os minicontratos podem ser utilizados em operações de proteção cambial (hedge) ou de especulação na bolsa. No primeiro caso, quem tem obrigações, como uma viagem internacional, ou expectativas ligadas ao dólar pode aproveitar a oportunidade.

A operação busca oferecer maior segurança em relação aos riscos do real se desvalorizar ao longo do tempo. Outra possibilidade é aproveitar as oportunidades geradas pela volatilidade para especular na bolsa.

Nesse caso, o especulador não precisa esperar o vencimento do contrato e pode se desfazer da sua posição, conforme sua estratégia.

Qual é o código do mini dólar?

Se você pretende operar mini dólar na bolsa, é fundamental conhecer o código do derivativo. Afinal, o ticker possui informações importantes sobre o contrato, incluindo a sua data de vencimento.

Primeiro, saiba que o contrato de mini dólar é representado pelas letras WDO. Também há uma quarta letra que evidencia o mês de vencimento do contrato. Por fim, dois números representam o ano.

Confira a lista com as letras correspondentes a cada mês:

  • Janeiro: F;
  • Fevereiro: G;
  • Março: H;
  • Abril: J;
  • Maio: K;
  • Junho: M;
  • Julho: N;
  • Agosto: Q;
  • Setembro: U;
  • Outubro: V;
  • Novembro: X;
  • Dezembro: Z.

Como exemplo, considere o código do mini dólar WDOV21. A primeira letra mostra se tratar de um minicontrato. Depois, a segunda e a terceira letra (DO) significam dólar. Já a quarta letra, V, diz respeito ao mês de vencimento do contrato: outubro.

Por fim, os números são relativos ao ano de vencimento do contrato. Ou seja, o minicontrato de dólar vence em outubro de 2021. Como o vencimento é mensal, os códigos mudam a cada mês, e é importante ter atenção a esse detalhe.


Quem for negociar minicontratos de dólar em setembro de 2021, por exemplo, precisa buscar pelo código WDOU21. Assim, esse acompanhamento é necessário para montar uma estratégia de operação correta.

Agora que você conhece o código do mini dólar, pode encontrar os derivativos na bolsa. Porém, não deixe de considerar o seu perfil de investidor e os seus objetivos antes de negociar no mercado futuro. Afinal, todas as operações de renda variável envolvem riscos que devem ser avaliados.

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