Derivativos: conheça esse instrumento financeiro e suas características

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O mercado financeiro não é composto apenas pelos ativos, como títulos, certificados, ações ou cotas de fundos. Também há instrumentos financeiros conhecidos como derivativos, os quais são negociados em contratos com diferentes preços e condições de vencimento.

Além de saber quais são os tipos existentes no mercado de derivativos, é preciso entender para que tais recursos servem. Assim, você poderá proteger ou rentabilizar a carteira, dependendo dos seus objetivos.

Na sequência, descubra tudo sobre os derivativos e veja quais são as possibilidades para operá-los!

O que é um derivativo?

O derivativo é um instrumento financeiro cujo valor se origina em um ativo, de um índice ou de uma taxa de referência. Isso significa que eles existem de modo atrelado a ativos financeiros, mas têm as próprias características de negociação.

Como os derivativos funcionam?

Esses recursos podem ser negociados na forma de contratos que apresentam algumas condições padronizadas. Por exemplo, ativo ao qual fazem referência, o meio de liquidação, a eventual taxa de juros e a data de vencimento.

A liquidação não acontece obrigatoriamente de maneira física. Muitos contratos são liquidados apenas de modo financeiro, o que traz mais possibilidades para as negociações entre as partes.

Quais são os principais tipos de derivativos do mercado brasileiro?

O mercado de derivativos é bastante variado, em relação aos instrumentos que podem ser utilizados e suas respectivas características. É importante conhecer os tipos de contratos, pois as diferenças de funcionamento também atendem a propósitos distintos.

A seguir, veja quais são eles!

Opções

O mercado de opções prevê a negociação de contratos que concedem o direito de negociar o ativo-objeto pelo preço de exercício (strike) na data de vencimento. As opções que dão o direito de comprar são chamadas de call e as que dão direito de vender são conhecidas como put.

Convém perceber que as opções dão o direito de comprar e vender, mas não impõem a obrigação de executar tais operações. Sendo assim, quem adquire as opções (chamado de tomador) pode escolher exercê-las ou não.

Se não for do desejo dele exercer o direito, temos o que chamamos de deixar que as opções virem pó. Já quem vende as opções (chamado de lançador) fica obrigado a cumprir as condições, caso o tomador opte por exercê-las.

Pense, por exemplo, em uma opção que concede o direito de adquirir uma ação por R$ 15,00 na data de vencimento. Se o ativo estiver cotado a R$ 18,00, o tomador pode exercer o direito e o lançador será obrigado a vender suas ações a R$ 15,00.

Por outro lado, se a ação estiver R$ 13,00 no mercado, o tomador pode escolher deixá-la virar pó. Nesse caso, o único prejuízo é o valor pago como prêmio para adquirir as opções — e que será o lucro máximo do lançador.

Contratos futuros

Os contratos do mercado futuro também são referenciados em uma data de vencimento futura. Assim, é diferente do mercado à vista, em que a negociação é feita com as condições do momento presente.

Mas a negociação é diferente das opções. Nos contratos futuros, o investidor ou especulador assume uma posição. Por exemplo, em contratos de índice você pode se posicionar acreditando que ele subirá ou cairá.

As operações, então, passam por um ajuste diário, creditando ou debitando os resultados. O ganho ou prejuízo final é a soma dos ajustes até o vencimento. E não há uma liquidação física.

Ao comprar um contrato futuro, você poderá operar com commodities, índices, moedas e taxas de juros, por exemplo. Logo, é possível negociar contratos ligados ao preço do ouro ou do milho, bem como à pontuação do Ibovespa ou à cotação do dólar.

Contratos a termo

O mercado a termo prevê a negociação de um ativo em determinada quantidade em uma data futura. Ambas as partes se comprometem com as condições definidas, que costumam ser padronizadas.

Visando o pagamento no futuro, é preciso pagar uma taxa de juros na negociação. Em relação ao mercado futuro, a diferença está no ajuste diário, o qual não existe nos contratos a termo. Além disso, nos contratos a termo há uma negociação, de fato, e não apenas um posicionamento.

Também convém saber que nem todos os contratos a termo são negociados na bolsa.

Para que servem os derivativos?

Os derivativos podem ser usados para diferentes objetivos, dependendo dos seus tipos e das necessidades de quem realiza as operações. Porém, duas finalidades se destacam: proteção e especulação.

Dependendo da escolha de derivativos, é possível operá-los para fazer o chamado hedge de carteira. O hedge cambial, por exemplo, estabelece uma proteção do patrimônio contra as flutuações da taxa de câmbio.

A outra alternativa consiste na especulação. Com esses instrumentos, há a chance de aproveitar as variações do mercado de derivativos para lucrar em curto ou curtíssimo prazo.

Para atender a esses dois objetivos, existe a oportunidade de utilizar derivativos individualmente ou montar as operações estruturadas. As opções servem a esse propósito e ajudam a criar zonas de potencial de lucro e de perdas conhecidas, por exemplo.

Quais são os riscos do mercado de derivativos?

Antes de começar a operar com derivativos é preciso entender que os riscos são mais elevados. Isso acontece porque o nível de volatilidade é maior do que o de muitas operações executadas exclusivamente com ativos financeiros.

Portanto, é necessário identificar seu perfil de investidor e seus objetivos antes de recorrer a operações do tipo. Desse modo, é possível fazer um gerenciamento de risco condizente, evitando perdas acima do que for considerado tolerável.

Aumentar seus conhecimentos sobre as operações e sobre os instrumentos pode ajudar a lidar com os riscos. Por isso, contar com os assessores da Renova Invest pode ser uma forma de explorar melhor as condições.

Você será apresentado às operações com derivativos, poderá tirar dúvidas e entender o que faz sentido para sua estratégia. Assim, sua tomada de decisão poderá ser favorecida. Afinal, as informações são essenciais para fazer boas escolhas.

Agora você já sabe o que são os derivativos e como eles funcionam. Considerando que há diversas possibilidades de uso para esses instrumentos, é importante avaliar sua tolerância à volatilidade e seus objetivos para executar operações que sejam condizentes com as expectativas.

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