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Ordem discricionária: O que é como funciona?

ordem discricionária
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Quando se opera na bolsa de valores, é possível contar com uma série de recursos que facilitam as negociações. Muitos deles automatizam, ou pelo menos simplificam as atividades do investidor ou do especulador. A ordem discricionária, por exemplo, pode ser útil para diversas pessoas que negociam na bolsa.

Talvez você já tenha ouvido falar sobre esse tipo de ordem, e neste artigo explicaremos do que se trata.

Além disso, daremos uma visão geral dos tipos de ordem de execução que existem na bolsa de valores. É importante entendê-los para tirar maior proveito desse ambiente de negociação.

Continue a leitura para entender o que é ordem discricionária e conhecer outros tipos de ordem de execução!

Como funcionam as ordens de execução na bolsa de valores?

Antes de falarmos sobre a ordem discricionária, é bom que você entenda o que é uma ordem de execução. É ainda mais fácil compreender o assunto se você já teve a oportunidade de comprar ou vender na bolsa de valores.

Ao fazer uma compra ou venda no home broker, o cliente estabelece as condições de execução. Quando a operação é concluída, é possível observar, no status da ordem, a mensagem: “ordem executada”.

A ordem de execução é uma instrução usada na compra ou na venda de títulos e valores mobiliários. Ela contém determinadas condições que você define para que a operação seja concluída de acordo com o seu interesse.

O que é a ordem discricionária e como ela funciona?

Agora que você já entendeu o que é uma ordem de execução, podemos falar sobre a ordem discricionária. Ela tem uma particularidade interessante: não é feita pelo investidor ou especulador.

Há pessoas que contam, por exemplo, com um administrador que cuida de sua carteira de investimentos. Esse profissional tem autonomia para avaliar ativos e tomar decisões pelo cliente.

Quando ele entende que é preciso fazer operações de compra e venda, o cliente não precisa preencher a ordem de execução. O próprio administrador faz isso.

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Naturalmente, esse tipo de profissional atende a muitos clientes, de modo que suas ordens de execução contêm dados de diversas pessoas. Por isso, ao preenchê-las, ele inclui informações como o nome do investidor, a quantidade de títulos ou ativos desejados e o preço.

Essa é a ordem discricionária, por meio da qual um profissional do mercado financeiro representa os interesses de seus clientes. Ela é uma solução para quem não pode — ou não quer — administrar a própria carteira de investimentos.

Há pessoas que não têm tempo suficiente ou preferem que um profissional se encarregue desse assunto tão importante. Afinal, investimentos são algo sério, envolvendo até mesmo objetivos de longo prazo que poderiam ser prejudicados por decisões ruins.

Qual é a aplicação de cada ordem de execução?

A ordem discricionária é apenas uma das diversas que podem ser usadas em operações na bolsa de valores. Cada uma tem um objetivo — impedir ou limitar o prejuízo, proteger os ganhos, fazer trocas de ativos e assim por diante.

Na maioria das ordens, é a própria pessoa que define os critérios da negociação. Por outro lado, na ordem discricionária, o administrador da carteira tem autonomia para tomar decisões. Agora que você já entendeu a ordem discricionária, vale a pena conhecer outras para saber qual usar.

Veja, a seguir, os principais tipos de ordem de execução!

Ordem a mercado

Suponhamos que você tenha encontrado uma Ação que está com um bom preço. Então você preenche a ordem no home broker, informando quantas unidades quer comprar. No campo de preço, basta manter a cotação do momento.

Ao confirmar a ordem, ela será executada imediatamente, uma vez que o critério preço está sendo atendido. Isso destaca a principal característica da ordem a mercado: ela é executada no instante em que a pessoa a envia, com base na cotação atual.

Ordem limitada

Na ordem limitada, a pessoa que está operando define um critério baseado no preço. Quando ele é atendido, a ordem é executada. Imagine que você tenha encontrado uma Ação por R$20, mas prefira comprá-la caso o preço caia para R$19.

Nesse caso, ao preencher a ordem de execução, você deve informar o preço desejado. Então a ordem ficará pendente até que o preço caia para aquele valor. Se isso acontecer, ocorre a execução.


Ordem de stop loss

Stop loss significa parar as perdas. Esse tipo de ordem é útil para que a pessoa — em geral o especulador — evite prejuízos que estejam acima do aceitável. É possível ter perdas tanto na desvalorização quanto na valorização, dependendo do tipo de operação que está sendo feita.

Em uma ordem stop loss, você define qual é o máximo prejuízo aceitável na operação. Se a cotação chegar ao limite que foi definido, é executada a compra ou a venda para zerar a posição. Desse modo, você evita prejuízos sem precisar acompanhar as cotações o tempo todo.

Ordem de stop gain

Da mesma forma que você pode limitar os prejuízos, também é possível limitar os ganhos. Mas por que alguém iria querer limitar seus lucros? A resposta é simples: ninguém sabe como determinado ativo ou derivativo se comportará.

Por isso, quando a pessoa obtém certo lucro, ela pode achar melhor zerar sua posição para garantir o que já ganhou. Isso é feito justamente com a ordem de stop gain, a partir da definição de um limite de ganhos a ser executado automaticamente, caso o mercado alcance o preço.

Ordem de stop simultâneo

A ordem de stop simultâneo reúne dois critérios: um para limitar as perdas e outro para limitar os ganhos. Ou seja, é um conjunto que contém um stop loss e um stop gain. Por meio dessa ordem de execução, é possível ter maior controle sobre a posição que você iniciou.

Neste conteúdo você descobriu o que é a ordem discricionária e outros tipos de ordens no mercado. Por meio dela, administradores de carteira, investidores e especuladores podem fazer operações de compra e venda na bolsa. Assim, é fundamental entender o assunto!

Você já definiu sua estratégia para compor um portfólio sólido de investimentos? Confira nosso artigo com 6 dicas essenciais para montar a sua carteira!

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