O comportamento do investidor brasileiro tem passado por uma evolução. Esse movimento inclui uma mudança nas perspectivas de fazer o dinheiro render e envolve tanto as alternativas do mercado nacional como o investimento internacional.
Ao entender esse novo comportamento, você poderá descobrir por que vale a pena focar em ativos internacionais e como incorporá-los à sua estratégia. Assim, você terá a chance de expandir o seu potencial de resultados e proteger a sua carteira.
Quer saber como o investidor brasileiro tem evoluído e como isso se relaciona ao investimento internacional?
Continue a leitura e confira!
Qual tem sido a dinâmica dos investidores brasileiros nas últimas décadas?
Nas últimas décadas, o comportamento do investidor brasileiro tem se transformado. Até os anos 1960, por exemplo, os brasileiros focavam especialmente na compra de imóveis para venda ou aluguel.
Isso porque, na época, o mercado de capitais era pouco estruturado, já que o Banco Central foi criado apenas em 1964. Porém, desde 1861 já existia a caderneta de poupança — um investimento que ganhou ainda mais força a partir dessa época.
Durante muitos anos, a poupança foi a escolha da maior parte dos investidores brasileiros. Porém, esse cenário começou a mudar aos poucos.
Apesar de a poupança continuar sendo a aplicação favorita da maioria das pessoas, outras opções chamaram a atenção dos investidores. É o que mostra a 5ª edição do “Raio X do Investidor Brasileiro”, relatório elaborado e divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).
Na edição de 2022, referente a 2021, 23% dos entrevistados disseram que pretendem investir ou continuar investindo na poupança. No entanto, o número é menor que os 42% medidos em 2017.
Além disso, entre 2017 e 2021, outras oportunidades apareceram entre as preferências, como:
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que pode turbinar seus ganhos.
- Títulos públicos do Tesouro Direto;
- Títulos privados de renda fixa;
- Ações;
- Fundos de investimentos;
- Previdência Privada;
- Moedas estrangeiras e digitais.
Quais os novos movimentos do investidor brasileiro no mercado nacional?
Como você viu, o investidor brasileiro não tem se limitado apenas à poupança. Essa tendência tem se consolidado nos últimos anos e ganhou força especialmente em 2020 — quando, a taxa básica de juros da economia chegou a 2% ao ano. Essa foi a mínima histórica da Selic.
Com isso, investimentos de renda fixa — como a poupança — perderam atratividade por se tornarem menos rentáveis. Assim, houve um aumento na procura por alternativas negociadas na bolsa de valores brasileira (B3) entre os investidores.
Como consequência, em janeiro de 2022, o total de contas de pessoas físicas na bolsa atingiu 5 milhões. Em comparação, em 2019, o total era de 2,2 milhões — o que representa uma elevação de 127% no período.
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Além disso, segundo a própria B3, os investidores começaram a diversificar mais a carteira. Em vez de escolherem apenas ações, passaram a investir em outras alternativas, como fundos de investimentos e certificados de depósito de valores mobiliários (BDRs).
Porém, com o aumento da Selic a partir de 2021, ampliou-se a busca por outras oportunidades na renda fixa. O número de investidores em títulos públicos, por exemplo, bateu recorde em abril de 2022. Ao total, eram mais de 1,9 milhão de investidores ativos na plataforma do Tesouro Direto.
Ainda, a participação da renda fixa nos investimentos dos brasileiros passou de 35,2% para 35,6%, entre janeiro e setembro de 2021. Com o aumento da Selic em 2022, esse volume poderá se tornar maior.
No geral, todo esse movimento está relacionado à potencialização da educação financeira e à busca por mais informações por parte das pessoas físicas. Desse modo, mais indivíduos reconhecem a importância de fazer o dinheiro render e buscam oportunidades nesse sentido.
Qual é o próximo passo da evolução do investidor brasileiro?
Até aqui, você viu como o brasileiro tem evoluído: de imóveis para o mercado de capitais e da caderneta de poupança para outros investimentos de renda fixa e de renda variável. Agora, é interessante entender que o investimento internacional pode ser o próximo grande passo para essa transformação.
Esse movimento já tem sido observado, em especial, desde 2021. No primeiro semestre daquele ano, os fundos internacionais já somavam um patrimônio de quase R$ 800 bilhões. O resultado representou um crescimento de quase 40% em relação ao mesmo período de 2020.
A oferta de produtos relacionados a ativos internacionais na bolsa de valores também aumentou, como é o caso de fundos de índice (ETFs) e BDRs.
Para um futuro breve, portanto, é possível esperar um crescimento do investimento no mercado internacional. Isso se deve, primeiramente, ao reconhecimento da importância sobre a diversificação do portfólio.
Ainda, a dolarização da carteira tem ganhado cada vez mais atenção. Assim, os investidores podem vislumbrar nesse tipo de escolha a oportunidade de diluir os riscos e de aumentar o potencial de ganhos, favorecendo o alcance dos objetivos financeiros.
Como investir fora do país e iniciar os seus investimentos internacionais?
Como você viu, o investimento internacional tem ganhado a atenção do investidor brasileiro, que está em evolução. Para fazer parte dessa tendência, é preciso começar pela avaliação do seu perfil de investidor e de suas metas financeiras e respectivos prazos.
A partir disso, é interessante conhecer as alternativas para se expor de maneira direta ou indireta aos investimentos internacionais. Para investir no exterior de modo indireto, você pode recorrer a ETFs, fundos internacionais e BDRs, por exemplo.
Essa pode ser uma forma de investir nos Estados Unidos em reais e sem sair do ambiente brasileiro. Porém, também é possível investir de maneira direta em companhias, fundos e títulos negociados no exterior.
Assim, em vez de investir em ETF ou BDR, você pode comprar diretamente as ações ou cotas de fundos do exterior. Logo, há como aumentar seu potencial de retorno, já que você poderá aproveitar os resultados de modo direto.
Para tornar isso possível, é necessário abrir uma conta no exterior. Por meio da Avenue Securities, por exemplo, você saberá como investir fora do Brasil e poderá explorar as oportunidades que surgem no mercado internacional. Além disso, será possível ter suporte em português e contar com segurança operacional para realizar os aportes.
Como você acompanhou, o investidor brasileiro está em evolução e o investimento internacional faz parte dessa jornada. Para aproveitar esse movimento, você pode realizar investimentos indiretos ou abrir sua conta na Avenue Securities para investir de modo direto!
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