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David Vélez: a história do fundador e CEO do Nubank

David Vélez

O setor bancário brasileiro passou por diversas mudanças ao longo dos últimos anos. Com inovações tecnológicas, o mercado enfrenta um intenso processo de disrupção. E um dos pioneiros dessas mudanças foi David Vélez.

Natural da Colômbia, o empresário é um dos fundadores do Nubank — uma fintech que se tornou um dos principais bancos do Brasil. Com o objetivo de tornar a prestação de serviços menos burocráticos ao consumidor, a instituição aumentou rapidamente sua base de clientes.

Acompanhe a leitura para conhecer a trajetória de David Velez e do Nubank!

O perfil de David Vélez

David Vélez nasceu na cidade de Medellín, uma das principais da Colômbia, em 1981. No entanto, passou grande parte da infância e adolescência na Costa Rica — onde frequentou uma escola alemã. O motivo para a mudança estava na violência de sua cidade natal ao longo dos anos 1980 e 1990.

Vindo de uma família de empreendedores, Vélez foi estimulado desde cedo a criar um negócio e ser seu próprio chefe. Por isso, ao conseguir uma oportunidade para estudar em Stanford, nos Estados Unidos, ele se dedicou à busca de uma grande ideia para sua empresa.

Entretanto, embora tenha concluído sua graduação na universidade, Vélez não conseguiu dar início ao próprio negócio naquela época. Com o diploma em mãos, ele teve oportunidades em grandes bancos norte-americanos.

Sua trajetória profissional

O início da trajetória profissional de David Vélez aconteceu no Goldman Sachs — uma das maiores instituições financeiras dos Estados Unidos. Após sua saída da empresa, ele ingressou como analista no Morgan Stanley, outro líder global no setor.

Suas experiências profissionais na América Latina começaram quando ele assumiu uma posição na General Atlantic — que tem foco em venture capital. O papel de Vélez era buscar oportunidades de investimento para a companhia na região.

Após essa experiência, ele foi convidado para ser sócio do fundo de investimentos Sequoia Capital — que também atua na área de capital de risco. No fundo, Vélez começou a ter seus primeiros contatos com o mercado brasileiro.

A criação do Nubank

Foi chegando ao Brasil que David Vélez conseguiu, finalmente, ter a ideia de empresa que buscou desde sua formação em Stanford: o Nubank. Como um banco digital, a fintech surgiu em 2013 e, em pouco tempo, começou a disputar espaço com as grandes instituições no mercado.

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Início

Vélez percebeu o quão burocrático era o setor bancário brasileiro quando precisou abrir sua conta. Além do longo processo que enfrentou por ser estrangeiro, os custos cobrados pelos bancos eram elevados.

Diante desse cenário, Vélez notou que havia uma oportunidade para disrupção no setor. Além disso, nesse mesmo período, os smartphones estavam cada vez mais populares. Assim, havia a possibilidade de unir a tecnologia ao sistema financeiro.

No entanto, ao apresentar a ideia para pessoas próximas, David Vélez foi desencorajado. Muitos diziam que não havia como competir com os grandes bancos brasileiros e que, por ser estrangeiro, o desafio era ainda maior.

Ainda assim, Vélez analisou cases de sucesso de outros países e viu que era possível aplicar o modelo no Brasil. Então ele construiu o modelo do Nubank e trouxe dois sócios: Cristina Junqueira, que tinha experiência no Itaú, e o norte-americano Edward Wible, especialista em ciência da computação.

Para viabilizar a operação, David Vélez conseguiu injeção financeira de 1 milhão de dólares da Sequoia Capital. Outros fundos de venture capital também fizeram um aporte no projeto. Até 2014, a startup Nubank já havia arrecadado mais de 15 milhões de dólares.

Foi em setembro do mesmo ano que o Nubank lançou seu cartão de crédito no mercado, chamado de roxinho. Inicialmente, eles não puderam ofertar serviços de conta corrente justamente por Vélez ser estrangeiro.

Impacto no mercado

Durante o início, o cartão de crédito do Nubank funcionava na modalidade de indicação. Ou seja, era preciso que um membro convidasse novas pessoas. Esse senso de exclusividade foi um dos principais atrativos para o público.

Além disso, como não cobrava anuidade, o Nubank rapidamente conseguiu clientes. Outros pontos que também chamavam a atenção dos consumidores eram a praticidade — visto que todo processo acontecia no ambiente online — e a qualidade no atendimento.

Ao final de 2014, o Nubank já contava com mais de 1 milhão de solicitações de cartão. Mas foi apenas em 2017 que a fintech começou a oferecer serviços bancários. Desse modo, em oposição aos grandes bancos do mercado, as contas correntes do Nubank se destacavam por serem gratuitas.


Com isso, Vélez — que é CEO do banco —, Junqueira e Wible viram o negócio aumentar sua base de clientes em uma velocidade rápida. Além de pressionar por mudanças nos bancos tradicionais, o sucesso do Nubank levou ao surgimento de outros bancos digitais no país.

Até o ano de 2020, o Nubank já tinha levado seus serviços para outros países da América Latina — como Argentina, México e Colômbia. No ano seguinte, já com mais de 40 milhões de clientes, a empresa abriu seu capital na bolsa de valores norte-americana.

IPO em Nova Iorque

Apesar de suas operações não se concentrarem nos Estados Unidos, a Nu Holdings, que controla o Nubank, fez sua oferta pública inicial (IPO) na bolsa de Nova Iorque (NYSE). Com o processo, a fintech encerrou 2021 sendo avaliada em mais de 40 bilhões de dólares.

Assim, o Nubank passou a ser considerado o maior banco de capital aberto do Brasil — à frente de Itaú Unibanco e Bradesco. Ademais, ele também se tornou a 4ª maior empresa brasileira em valor de mercado, atrás apenas de Vale, Petrobras e Ambev.

Para seus clientes, a empresa criou o programa “NuSócios”, que permitiu que eles recebessem brazilian depositary receipts (BDRs) de suas ações gratuitamente. Os BDRs do Nubank também são negociados na bolsa brasileira, a B3, desde dezembro de 2021.

Filantropia de David Vélez

Com o sucesso do Nubank, David Vélez se tornou uma das figuras mais bem-sucedidas da América Latina. De acordo com a Forbes, sua fortuna em 2022 superava os 5 bilhões de dólares. Contudo, sua trajetória não se resume aos negócios.

Junto de sua esposa, Mariel Reyes — que também fez carreira no mercado financeiro —, Vélez se comprometeu a doar parte de sua fortuna. Eles assinaram a iniciativa Giving Pledge, do megainvestidor Warren Buffett, que busca convencer donos de grandes fortunas a doarem parte do montante para causas sociais.

Como você viu, David Vélez é um dos maiores nomes do sistema bancário da América Latina e responsável por boa parte da disrupção no mercado brasileiro. Em parceria com Cristina Junqueira e Edward Wible, ele transformou o Nubank em uma das maiores empresas do país!

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