As oportunidades existentes no mercado internacional despertam o interesse de muitos investidores com objetivo de diversificar seus investimentos e dolarizar o patrimônio. Assim, alternativas como o BFTA39 podem ser avaliadas.
Posicionando-se como um BDR de ETF, essa modalidade permite exposição a ativos de outros países a partir de sua conta no Brasil. No entanto, é fundamental conhecer suas principais características e lógica de funcionamento antes de adicioná-lo à sua estratégia.
Por isso, acompanhe a leitura para alcançar uma melhor compreensão sobre o BFTA39 e o investimento em BDRs!
ACESSO RÁPIDO:
O que é um ETF?
Como você viu, o BFTA39 é um BDR de ETF. Desse modo, para entender o seu funcionamento, é interessante compreender o que são os exchange traded funds (ETFs), também conhecidos como fundos de índice em português.
Eles consistem em uma modalidade de fundo de investimento que se caracterizam por ter uma gestão passiva. Logo, o intuito de um ETF é replicar os resultados de um indicador de mercado.
Para que você possa entender, imagine que leu nos noticiários que o Ibovespa — principal indicador da bolsa de valores do Brasil — fechou o dia com uma alta de 5%. Isso significa que o desempenho médio das ações que compõem o índice foi positivo.
Assim, um ETF que o acompanha entregará um resultado igual ou similar aos seus cotistas. O mesmo vale para quando há uma baixa desse índice.
O que é um BDR?
Além de compreender o que é um ETF, o entendimento sobre BDRs também é fundamental para saber mais sobre o BFTA39. Assim, os brazilian depositary receipts consistem em alternativas de investimentos lastreadas em ativos internacionais.
Para que eles sejam disponibilizados no mercado brasileiro, é preciso que uma instituição depositária compre os investimentos diretamente no mercado estrangeiro. Após a aquisição, ela os mantém sob custódia para emitir certificados que os representam.
Com isso, ao comprar um BDR de ação, por exemplo, o investidor se torna indiretamente acionista de uma empresa internacional. Além das ações, os BDRs podem ser lastreados em títulos e em cotas de ETFs.
EM 2024
O que é um BDR de ETF?
Como você viu, os BDRs consistem em uma modalidade de investimentos que representa ativos internacionais. Desse modo, os BDRs de ETFs são certificados lastreados nas cotas de fundos de índice de outros países.
O que é o BFTA39?
Agora que você entendeu o que é um BDR de ETF, pode estar interessado em conhecer as características do BFTA39, não é? Saiba mais!
O que significa BFTA39?
O ticker BFTA39 representa o First Trust Technology AlphaDEX. Esse BDR de ETF acompanha o StrataQuant Technology Index, cujo foco está em medir o desempenho médio de uma seleção de empresas que compõem o Russell 1000 Index.
Nesse contexto, há companhias de grande porte no ramo da tecnologia. Entre elas estão a HubSpot, a NVIDIA, a Apple e a Oracle.
Quando foi seu lançamento?
O lançamento do BFTA39 aconteceu no mês de setembro de 2021. Na ocasião, ele foi lançado com outros 12 BDRs de ETFs geridos pela norte-americana First Trust. Contudo, a alternativa não está disponível para o público em geral.
Desde sua abertura para negociações, o BFTA39 é uma alternativa exclusiva para investidores qualificados. Para ser classificado como tal, é preciso ter uma das certificações profissionais aceitas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou contar com mais de R$ 1 milhão investidos.
Esse BDR paga dividendos?
Diferentemente do funcionamento dos ETFs brasileiros, os fundos de índices dos Estados Unidos costumam fazer repasse de proventos aos cotistas. Logo, o investidor que adquire o First Trust Technology AlphaDEX também pode recebê-los.
No entanto, há diferenças em relação à tributação de dividendos de acordo com a legislação norte-americana. No país, há uma alíquota de 30% que incide sobre o repasse. Desse modo, a mesma regra pode se aplicar aos BDRs.
Vale a pena investir em BDRs?
Agora você entendeu o que é e como funciona o BFTA39 — bem como os BDRs de ETFs. Assim, um questionamento natural é se esse é um investimento que vale a pena.
Para responder a essa pergunta, é fundamental avaliar as oportunidades e os riscos. Entenda!
Vantagens
Uma das principais vantagens de investir em brazilian depositary receipts está na exposição ao mercado internacional. Com isso, o investidor pode tornar sua carteira mais robusta e fica menos suscetível às oscilações do mercado brasileiro.
Outro aspecto interessante está em dolarizar o seu capital. Desse modo, com parte do seu patrimônio exposto à moeda norte-americana, é possível proteger-se de eventuais desvalorizações do real, além de aproveitar altas do dólar.
Por fim, é preciso destacar a praticidade do investimento. Com BDRs, o investidor consegue fazer o aporte da sua conta no banco de investimentos do Brasil, sem precisar lidar com burocracias e taxas para investir diretamente em outro país.
Desvantagens
Entretanto, também existem riscos envolvidos. Em primeiro lugar, esse é um investimento na classe de renda variável. Portanto, não há garantia de retornos positivos para o investidor. As cotações dos BDRs oscilam de acordo com a lei de oferta e demanda.
Além disso, a tributação sobre os dividendos é outro ponto que pode não agradar. Como você viu, pode haver uma alíquota de 30% que incide sobre o repasse de lucros aos cotistas. Assim, essa porcentagem pode impactar seus resultados.
Como investir em BDRs?
Você acredita que os BDRs podem fazer parte de sua estratégia de investimentos e quer entender como adicioná-los à sua carteira? Para isso, basta acessar o home broker de sua atual conta de investimentos no Brasil.
Após esse momento, é preciso buscar pelo ticker desejado, como o BFTA39, e acompanhar sua cotação. Caso esteja de acordo com o seu planejamento financeiro, você pode emitir sua ordem de compra e acompanhar a solicitação diretamente de sua conta.
BDRs como o BFTA39 são uma alternativa para investidores com objetivo de diversificar seus investimentos em ativos internacionais. Desse modo, entender sua lógica de funcionamento é imprescindível para avaliar se o investimento faz sentido para o seu portfólio.
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