Quando se fala em diversificação da carteira de investimentos, também é preciso considerar alternativas internacionais. Dessa maneira, você se expõe a outras moedas, diluindo os riscos e otimizando o potencial de rentabilidade.
Embora seja comum pensar em se expor ao mercado norte-americano, existem outros mercados que podem oferecer boas oportunidades — como o asiático. E, para investir nele, não é preciso sair do Brasil. Você pode, por exemplo, alocar recursos no ETF ASIA11.
Por meio da bolsa de valores brasileira, a B3, você tem acesso a essa e outras alternativas ligadas ao mercados internacionais. E não é preciso ter conta em corretora estrangeira, por exemplo.
Quer saber como isso é possível? Acompanhe o artigo e confira o que é um ETF, como funciona o ASIA11 e como investir nessa alternativa!
O que é e como funciona o ETF?
Como você viu, o ASIA11 é um ETF. Por isso, antes de conhecê-lo melhor, é importante que você saiba o que significa essa sigla. O ETF, ou exchange traded fund, é um tipo de fundo de investimento — uma modalidade de investimento coletiva.
Dessa maneira, ele funciona como um condomínio fechado. Por meio dele, investidores fazem aportes — seguindo uma estratégia predefinida. No caso do ETF, o foco é replicar a carteira teórica de um determinado índice. Por isso, também é conhecido como fundo de índice.
Portanto, o gestor do fundo deve alocar os recursos nos mesmos ativos e proporção que o índice. Devido a essa característica, o ETF é um fundo com gestão passiva, pois não há intenção de superar o indicador.
Quais as vantagens e desvantagens de investir em ETFs?
Agora que você já sabe o que é e como funciona um ETF, é o momento de entender as vantagens e desvantagens de investir nesse veículo. A princípio, é interessante destacar que o investimento em ETF é considerado uma modalidade mais acessível.
Isso porque ele traz exposição aos ativos que compõem um índice sem que seja preciso adquiri-los individualmente. Logo, o custo tende a ser mais baixo, possibilitando que investidores menores também possam se expor à modalidade.
Outro benefício é a diversificação da carteira de investimentos. Ao comprar uma cota de um fundo de índice, você pode se expor a diversos ativos de maneira prática. Ainda, quando se trata de um ETF de renda variável, ele pode trazer retornos interessantes.
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Mais uma grande vantagem está no fato de que o ETF não tem incidência de come-cotas. Essa é uma antecipação do Imposto de Renda (IR) devido pelo investidor, e pago com as suas cotas no fundo. Como ela reduz o montante sobre o qual incidirá a rentabilidade, ele pode reduzir o potencial de retorno.
No entanto, os ETFs também apresentam desvantagens. Por se tratar de uma alternativa de renda variável, esse tipo de fundo tem maior exposição à volatilidade do mercado. Ainda, por se expor a um índice internacional, também sofre influência dos riscos cambiais.
Além disso, a tributação pode ser considerada uma desvantagem, já que não há isenção sobre o ganho de capital. Na prática, a incidência de IR é de 15% sobre os ganhos, chegando até 20%, caso a compra e a venda sejam realizadas no mesmo dia (day trade).
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O que é o ASIA11?
Após entender o funcionamento, vantagens e desvantagens dos ETFs, é hora de conhecer o ASIA11. Esse é o ticker do ETF Trend ETF MSCI Asia ex-Japão — ou Trend Asia na B3.
Trata-se de um fundo de índice de renda variável administrado pelo Banco BNP Paribas Brasil e gerido pela XP Allocation Asset Management. Já o índice de referência do ASIA11 é o MSCI AC Asia ex-Japan.
Desse modo, o seu objetivo é acompanhar o desempenho de ações de companhias localizadas na Ásia, exceto o Japão, que fazem parte da carteira teórica do indicador.
Portanto, além de deixar a sua carteira de investimentos mais exposta ao dólar, esse ETF a expõe naturalmente às moedas asiáticas, como as moedas da China, Índia e Coreia do Sul. Vale saber que o ASIA11 teve a sua estreia na B3 em 28 de junho de 2021.
O que é o índice MSCI AC Asia ex-Japan?
Você já sabe que o ASIA11 replica o MSCI AC Asia ex-Japan, que tem como base os resultados de empresas asiáticas. Na prática, ele conta com empresas de média e grande capitalização de países desenvolvidos e emergentes.
Veja quais são:
- desenvolvidos: Cingapura e Hong Kong;
- emergentes: China, Índia, Indonésia, Coréia do Sul, Malásia, Paquistão, Filipinas, Taiwan e Tailândia.
Vale destacar também que o índice cobre cerca de 85% do valor de mercado disponível em cada país que faz parte da sua composição.
Como investir em ETFs?
Após conhecer mais sobre os ETFs e o ASIA11, você deve aprender como investir nessa modalidade. Como você conferiu, esse fundo de índice permite investir no mercado internacional por meio da B3. Logo, não é necessário abrir conta em uma corretora do exterior.
Nesse caso, você precisará ter conta em um banco de investimentos no Brasil, que dará acesso a home broker. Essa é a plataforma que permite realizar as negociações no ambiente da B3, onde ficam disponíveis as cotas de ETFs e outros ativos.
Após acessar a plataforma, o processo é semelhante ao de compra e venda de ações. Sendo assim, você deve buscar pelo ticker escolhido no home broker. Por exemplo, para alocar no Trend Asia, deve procurar pelo código ASIA11.
Depois, confira as informações do ETF e emita a ordem de compra, indicando a quantidade de cotas e o preço. Por fim, basta aguardar a execução da ordem e o prazo de liquidação da B3 para que o ETF passe a compor o seu portfólio.
Como você pôde conferir, o ASIA11 é um ETF que tem como índice o MSCI AC Asia ex-Japan, e permite exposição ao mercado asiático. No entanto, avalie se ele é com sua estratégia, perfil e objetivos antes de alocar seus recursos. Assim, é possível tomar decisões mais acertadas na composição da sua carteira.
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