Algorand (ALGO): o que é e como investir?

Algorand (ALGO)
Algorand (ALGO)

Apesar de ainda não serem regulamentadas no Brasil, as moedas digitais estão ganhando espaço em todo o mundo. Muitos investidores já acreditam que o futuro do mercado financeiro envolverá os criptoativos. Nesse sentido, diversas alternativas para investimento têm surgido, como a algorand(ALGO).

Esse ativo digital pode representar uma oportunidade de investimento para quem se interessa pelo mercado baseado em criptografia no estilo blockchain. Contudo, antes de fazer seus aportes, é necessário conhecer as características dessa criptomoeda.

Neste artigo, você entenderá o que é algorand (ALGO) e como investir nessa moeda digital. Vamos lá?

O que é uma criptomoeda?

Antes de saber sobre a algorand, é importante entender o que são as criptomoedas. Trata-se de ativos digitais que existem apenas virtualmente. Ainda assim, elas têm valor financeiro, como as moedas tradicionais, e podem ser usadas em transações comerciais.

Além disso, os criptoativos permitem a transferência descentralizada de valores. Isso significa que não existe um Banco Central que controla as operações realizadas com as moedas digitais, por exemplo.

Outra característica dos criptoativos é que, em geral, eles não têm lastro, ao contrário do que acontece com as moedas físicas e tradicionais. Assim, o preço dos ativos digitais não sofre influência de um Governo específico.

Logo, a cotação é determinada somente pela oferta e demanda do mercado — o que lhes confere grande característica especulativa.

Vale ressaltar que o funcionamento das criptomoedas se baseia na tecnologia. Muitos ativos digitais, como o próprio ALGO, utilizam o blockchain para validar operações. Esse sistema é descentralizado, anônimo e criptografado — o que aumenta a segurança.

O que é e como funciona a algorand (ALGO)?

Agora que você sabe o que são criptomoedas, fica mais fácil entender que a algorand é uma moeda virtual negociada de forma online. Ela permite fazer pagamentos por meio de transações sem intermediários, de forma segura e com um baixo custo.

Também chamada de ALGO, a moeda digital utiliza uma rede descentralizada, autossustentável e baseada em blockchain. Assim, essa dinâmica permite que o sistema seja seguro, escalável e eficiente.

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O projeto envolvido no funcionamento do ativo digital tem o objetivo de garantir taxas muito baixas de transação. Também não há necessidade de mineração da forma como ocorre com o bitcoin, pois a ALGO é baseada em um protocolo blockchain estritamente proof-of-stake, ou prova de participação.

Ou seja, a abordagem difere de blockchains que utilizam protocolos proof-of-work, em que o bloco deve ser validado por validadores escolhidos aleatoriamente. No proof-of-stake, todos os validadores são conhecidos e precisam concordar com o próximo para originar um novo bloco.

Como a algorand surgiu?

A algorand foi lançada oficialmente em 2019. A moeda digital foi criada pelo cientista da computação e professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Silvio Micali. O objetivo do ativo era melhorar a eficiência e acelerar as transações, diante da demora de resposta do bitcoin e outras criptomoedas.

Em 2012, Micali ganhou o Turing Award por suas contribuições que se tornaram essenciais para a teoria e prática de computação bipartidária. Com isso, ele foi considerado um dos principais criadores de criptomoedas do mundo.

Por que a ALGO chama a atenção dos investidores?

Para entender o destaque que a moeda apresenta no mercado, é preciso saber que, em 2021, o volume de negociação da algorand bateu o recorde de volume de negociações, assim como o preço do criptoativo foi o mais alto já registrado.

Isso aconteceu após El Salvador anunciar que agora o bitcoin é reconhecido como curso legal. O país também escolheu a blockchain da algorand como apoio para desenvolver sua própria infraestrutura desse sistema.

Ao ser selecionada por El Salvador, a criptomoeda recebeu o voto de confiança mais significativo até o momento. Como consequência, pode haver uma adoção em larga escala, à medida que outros países e instituições analisam o desempenho do projeto.

Além disso, outro fator que ajudou a impulsionar o preço da algorand foram as iniciativas da Fundação Algorand para fazer com que a comunidade se envolvesse mais com o projeto, tornando-a mais ativa na rede.

Como investir em algorand?

Como você aprendeu, a algorand tem particularidades que fazem com que ela se destaque no mercado de criptomoedas. Ademais, o ativo digital passou uma valorização relevante, o que chamou a atenção dos investidores.

Dessa forma, é comum que surja o interesse em investir na moeda. Para tanto, é interessante conhecer as alternativas disponíveis no mercado. Como as criptomoedas não são regulamentadas pelo Governo brasileiro, o investimento direto pode trazer riscos maiores.


Isso porque também não há fiscalização pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que pode expor o investidor a golpes e fraudes. Ademais, é necessário armazenar o ativo digital em uma carteira digital ou física após a aquisição.

No entanto, se o investidor perder acesso à carteira, não há formas de recuperar a moeda virtual — ampliando os riscos. Diante disso, é importante conhecer as alternativas de investimento regulamentadas no mercado que permitem exposição às criptomoedas.

Confira as principais!

ETFs

Os exchange traded funds (ETFs), também conhecidos como fundos de índice, são fundos de investimento que visam espelhar um indicador de referência. O gestor monta a carteira com o objetivo de replicar a carteira teórica do índice escolhido.

Existem ETFs que acompanham índices compostos por moedas virtuais. Dessa forma, é possível se expor ao mercado de criptoativos de forma indireta e aproveitar o seu potencial. Para participar dos resultados do fundo, é necessário adquirir cotas negociadas na bolsa de valores brasileira, a B3.

Fundos de investimento

Outra forma de investir de forma regulamentada em criptomoedas é por meio dos fundos de investimento que focam nesses ativos. Eles são negociados na plataforma de instituições financeiras, como bancos de investimentos.

A CVM autorizou, em 2019, que os fundos de investimento tivessem participação indireta nas moedas digitais. Assim, eles podem adquirir cotas de fundos internacionais que estão ligados aos criptoativos e participar dos seus resultados.

Além da regulamentação, os fundos de investimento com foco em moedas virtuais contam com estratégias de manejo de risco. Em geral, eles não são compostos exclusivamente por criptomoedas, mas também por investimentos mais seguros para aumentar a segurança.

Com essas informações, você pode analisar o potencial da algorand para entender se vale a pena investir em ETFs de criptomoedas ou fundos de investimento que permitam se expor ao criptoativo. Porém, não deixe de considerar o seu perfil de investidor e os seus objetivos antes de aportar nessas alternativas.

Gostou do conteúdo? Então aproveite e confira a lista completa de todos os ETFs de criptomoedas disponíveis na B3!

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