Um dos primeiros passos para quem deseja se tornar um investidor é saber como montar uma carteira de investimentos. Afinal, um portfólio eficiente não é formado somente por investimentos tradicionais ou populares para outras pessoas.
É preciso saber avaliar questões que influenciam no risco e retorno, por exemplo, para encontrar as melhores opções para você. Logo, identificar seu perfil e suas preferências também é importante na hora de alcançar sucesso como investidor.
Quer saber mais? Neste artigo, você identificará os pontos para considerar ao montar uma carteira de investimentos — além de conferir alguns investimentos que podem contribuir nesse início. Aproveite!
Saiba o que é uma carteira de investimentos
Uma carteira de investimentos é um conjunto de aplicações escolhidas pelo investidor com o objetivo de proteger e rentabilizar seu capital. No mercado financeiro muitos também a chamam de portfólio ou cesta de investimentos.
Seu conjunto de investimentos pode — e deve — contar com uma variedade de possibilidades. Por exemplo: títulos públicos ou privados de renda fixa, ações, fundos de investimento etc.
Isso porque a diversificação é uma boa forma de equilibrar os riscos dos investimentos que compõe uma carteira. Além disso, ela também pode aumentar as chances de rentabilizar ainda mais o patrimônio investido sem assumir riscos muito altos, por exemplo.
Nesse sentido, é válido dizer que não existe necessariamente um melhor investimento. Cada investidor precisará fazer as escolhas de acordo com os seus anseios. Assim, vale a pena analisar não apenas cada investimento isoladamente, mas o conjunto da sua carteira.
Conheça seu perfil de investidor
Antes mesmo de conseguir aplicar seu dinheiro no mercado financeiro, o investidor precisará identificar seu perfil. Por isso, os bancos de investimento são obrigados a fornecer um questionário para isso.
Com esse questionário, você tomará conhecimento da sua abertura para investimentos arriscados. Também terá informações sobre o prazo que prefere manter o dinheiro investido, seus objetivos etc.
Após algum tempo, o questionário pode ser respondido novamente, para manter o perfil do investidor atualizado. Existem três tipos de perfis:
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que pode turbinar seus ganhos.
- conservador — caracteriza o investidor que tem aversão aos riscos. Quem o possui prefere priorizar a segurança, não aceitando investir em ativos muito arriscados.
- moderado — descreve investidores que aceitam correr um pouco mais de risco, em troca de buscar rentabilidades maiores. Seria o meio-termo entre os perfis conversador e arrojado.
- Arrojado — o investidor prioriza a rentabilidade, aceitando maiores riscos para isso. Logo, é comum seu foco estar na renda variável.
Ao identificar o seu perfil, será mais fácil de escolher os investimentos apropriados para atender aos seus objetivos, assunto do próximo tópico.
Identifique os seus objetivos
Para que se tenha clareza sobre a composição de sua carteira de investimentos, o investidor precisará saber qual é seu objetivo. Pergunte-se: por que investir? Depois de conhecer seus planos, vale perguntar também: em quanto tempo pretendo cumprir essa meta?
Saber responder essas perguntas pode ser fundamental para obter êxito nos seus investimentos. Isso porque aquele que não possui metas e objetivos bem definidos pode se confundir diante das distintas possibilidades de investimentos existentes.
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Por exemplo, se você objetiva investir para conseguir viver de renda no futuro, alguns investimentos de longo prazo se adéquam melhor a essa perspectiva. Agora, se seu objetivo é fazer uma viagem nos próximos meses ou anos, os investimentos serão de curto ou médio prazo.
Junto com o perfil, os prazos de objetivos também lhe ajudam a avaliar o risco. Isso porque não é aconselhável escolher investimentos arriscados para o curto e médio prazo. Afinal, o risco de ter prejuízo quando precisar do dinheiro é maior.
Comece a carteira pela reserva de emergência
Antes de realizar investimentos para seus diversos objetivos de vida, é preciso começar pela reserva de emergência. Ela representa um montante financeiro que deve permanecer disponível para resgate imediato em caso de urgências.
É o caso, por exemplo, quando surge um gasto imprevisto ou quando sua renda sofre algum revés. Em ocasiões assim, não ter uma reserva pode impactar seu orçamento mensal, levar a dívidas e também atrapalhar a conquista de outros objetivos.
Logo, se você deseja investir, mas ainda não possui uma reserva de emergência, o ideal é montá-la primeiro. Possuir um colchão financeiro que te permita manter seus investimentos inalterados mesmo diante de emergências, protegerá seus sonhos.
Conheça os investimentos disponíveis
Após ter assimilado todo o conhecimento apresentado até aqui, vale a pena conferir alguns exemplos de investimentos que podem fazer parte da sua carteira.
Acompanhe as informações e avalie de acordo com seu perfil e suas metas!
Títulos públicos
Os títulos públicos são títulos de crédito atrelados ao Governo Federal. Eles são negociados na plataforma do Tesouro Direito, e possuem baixo risco — o menor existente no mercado. Dividem-se em três tipos: o Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e o Tesouro Prefixado.
Títulos privados
Os títulos privados são títulos de crédito relacionados às empresas e instituições financeiras. Existem variados tipos de título privados no segmento da renda fixa, cada qual com sua particularidade. Assim, caberá ao interessado verificar as vantagens e riscos envolvidos quando for investir.
Alguns exemplos são: o CDB (certificado de depósito bancário), a LCI e a LCA (letra de crédito imobiliário e do agronegócio), o CRI e o CRA (certificado de recebíveis imobiliário e do agronegócio) e as debêntures.
Ações
Ações são pequenas frações do capital social de uma empresa. Aquele que investe em ações torna-se um acionista e pode participar dos lucros — assumindo o risco da companhia. A negociação é feita na bolsa de valores, sendo considerado um investimento de maior risco.
Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários (FIIs) também fazem parte da renda variável e possuem maior risco. Eles são formados por pessoas que investem no setor imobiliário, com a atuação de um gestor responsável pelos investimentos.
Outras alternativas
Existem, ainda, inúmeras outras alternativas de investimento — especialmente na renda variável. Entre eles, estão os fundos de ações, fundos multimercado, fundos cambiais, fundos de índice (ETFs), BDRs, entre outros.
Vale conhecer as possibilidades disponíveis e identificar aquelas que fazem mais sentido para o seu portfóilio.
Conclusão
Agora você sabe o que considerar ao aprender como montar uma carteira de investimentos. E também viu algumas alternativas que podem lhe interessar. Contudo, como você acompanhou, o mercado financeiro apresenta inúmeras possibilidades.
Então, lembre-se de buscar mais informações para entender cada investimento e fazer boas escolhas. A ajuda de profissionais de assessoria de investimentos pode ser muito útil para tirar dúvidas e ter mais conhecimento.
Quer contar com apoio para entender o mercado? Entre em contato conosco. Temos uma equipe preparada para ajudar você!