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TECK11: Vale a pena investir no ETF das Big Techs?

TECK11
TECK11

Existe uma modalidade de investimento já bastante comum nos Estados Unidos e que tem gerado cada vez mais interesse entre os investidores brasileiros. Por meio dessa alternativa, é possível construir carteiras estratégicas a partir da exposição a segmentos específicos do mercado. Estamos falando dos ETFs — um tipo de fundo de investimento com características singulares que garantem oportunidades únicas aos investidores. Entes as dezenas de opções de ETFs já disponíveis para negociação no Brasil, você conhecerá neste conteúdo o TECK11, o ETF das big techs.

Ficou curioso para saber se vale a pena incluir essa opção em sua carteira? Então continue a leitura para entender mais sobre os ETFs e quais são as particularidades de TECK11.

Confira!

O que são ETFs?

ETF é a sigla para exchange traded fund. Também conhecido como fundo de índice, essa modalidade de investimento permite ao investidor expor sua carteira a determinado segmento do mercado.

Para isso, a cesta de ativos desse tipo de fundo busca reproduzir um indicador financeiro. Trata-se de um índice econômico que contempla uma seleção de ativos segundo critérios específicos de ponderação.

Índice de referência

Todo fundo de investimento tem um parâmetro de performance conhecido como benchmark. Ele é um índice de referência para que os gestores possam ter uma base de desempenho e estruturar suas estratégias de investimento. Investidores também podem fazer uso desses indicadores.

A diferença de um ETF para outros fundos de investimento está no fato de que o benchmark não é apenas um parâmetro, mas um espelho.

Ou seja, enquanto, por exemplo, um fundo de ações que tenha o Ibovespa como benchmark busca competitividade tentando trazer aos investidores um retorno maior que o índice, um ETF de Ibovespa tem como objetivo devolver exatamente o mesmo desempenho da referência.

O que é TECK11?

Você entendeu que um ETF se trata de um tipo de fundo cujo desempenho espelha o benchmark. Sabendo, então, que TECK11 é um fundo de índice, é importante entender um pouco mais sobre as características desse fundo e de seu indicador de referência.

Gerido pela Itaú Asset Management, TECK11 é o código de operação do ETF It Now Tech, lançado em abril de 2021 na B3. O objetivo do fundo é replicar o desempenho do benchmark NYSE FANG+ — carteira teórica que lista as principais empresas de tecnologia negociadas na bolsa americana.

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A seguir, conheça melhor o índice e a composição do ETF!

Big techs

Big techs é um termo frequentemente usado para designar o setor de tecnologia, composto pelas maiores empresas do ramo. No mercado internacional, esse grupo abrange os chamados FAANG stocks, que congregam parte das empresas do índice NYSE FANG+.

O acrônimo FAANG se refere a:

  • Facebook;
  • Amazon;
  • Apple;
  • Netflix;

Composição de TECK11

Além das empresas citadas, o índice NYSE FANG+ abrange, ainda, outras 5 grandes referências desse mercado.  Por regra, o ETF TECK11 tem a maior parte de seu patrimônio alocada em ações dessas empresas, havendo rebalanceamento do portfólio a cada 3 meses.

Até julho de 2021, a composição do ETF incluía:

  • as FAANG stocks mencionadas;
  • Alibaba, conglomerado de empresas chinesas;
  • Baidu, empresa semelhante a Google, com forte presença no mercado asiático;
  • Nvidia, principal produtora de processadores gráficos;
  • Tesla, líder no segmento de automóveis elétricos;
  • Twitter, administradora de uma das maiores redes sociais do mundo, etc.

Custo de investir no TECK11

O custo para investir em TECK11 envolve taxas comuns a fundos de investimentos. Por exemplo, a taxa de administração remunera o trabalho do gestor. Em 2021, ela era de 0,25% ao ano.

Ao comprar cotas de TECK11, além da taxa de administração, o investidor pode precisar arcar com as taxas operacionais da B3 mais o Imposto de Renda sobre o lucro obtido na liquidação das cotas. A alíquota do IR é de 15% para operações comuns. Ainda, pode haver custos de corretagem.

Quais as características do ETF das big techs?

Como você pode perceber, o ETF das big techs traz a oportunidade para investidores brasileiros participarem de um dos mercados mais expressivos do mundo. E sem a necessidade de enviar recursos para o exterior.

Portanto, a acessibilidade é uma das grandes características de TECK11. A alternativa permite que mesmo pequenos investidores possam montar carteiras dolarizadas de maior sensibilidade a um segmento como o de tecnologia.

Porém, é importante saber que ETFs não pagam dividendos. No Brasil, os proventos distribuídos pelas companhias são utilizados pelos gestores do ETF para a compra de mais ativos. Assim, podem se refletir no aumento do preço das cotas.


Vale a pena investir em TECK11?

Como você viu, o ETF das big techs pode oferecer um leque de possibilidades estratégicas para um investidor interessado no setor. Porém, decidir se o TECK11 vale a pena depende de uma avaliação do seu plano de investimentos e do perfil de investidor.

Afinal, é importante lembrar que esse tipo de investimento configura uma alternativa em renda variável. Isso significa que os investidores estarão sujeitos ao risco de prejuízo financeiro ao investirem em ETFs.

Para avaliar se vale a pena se expor ao risco, considere as principais vantagens para quem investe em fundos de índice como oTECK11!

Diversificação

A possibilidade de diversificação que os ETFs — como o TECK11 — oferecem é uma característica de destaque ao considerar as vantagens dos fundos desse tipo. Ao adquirir as cotas, pode haver exposição a diferentes empresas, a depender do ETF.

Ao mesmo tempo, o TECK11, por exemplo, permite concentração nas big techs, um setor bastante específico. Isso permite estratégias únicas de maneira prática e acessível — caso seja do seu interesse ter investimentos em tecnologia.

Exposição internacional da carteira

Investir somente no Brasil torna seu portfólio bastante dependente das condições nacionais. Já ter ETFs internacionais, como o TECK11, permite ampliar as possibilidades em setores que ainda podem não ser tão fortes no Brasil. É o caso da tecnologia.

Além de se tratar de um setor exclusivo, a exposição a empresas estrangeiras dolariza sua carteira. Isso significa que seu capital investido terá maior sensibilidade não apenas ao segmento de tecnologia, mas também às flutuações de câmbio. Assim, vale a pena analisar oportunidades e riscos.

Em suma, o ETF das big techs pode ser uma alternativa conveniente para sua carteira, desde que isso seja medido a partir das suas necessidades. Portanto, garanta que suas decisões sejam tomadas mediante um plano de investimento que considere seus objetivos e perfil de investidor.

Quer agora descobrir mais alternativas para fazer sua carteira render mais? Então entre em contato com nossos assessores e descubra como montar um portfólio adequado para o seu perfil!

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