É comum que alguns investidores da renda variável busquem produtos com maiores potenciais de valorização ao longo do tempo. Nesse sentido, pode ser interessante conhecer o SMAC11, um ETF (Exchange Traded Fund), ou Fundo de Índice.
Ele está diretamente relacionado às Small Caps, ou seja, empresas com baixa capitalização negociadas na bolsa. Ao investir nele, é possível acessar uma cesta de Ações de companhias com essa característica de forma coletiva.
Continue a leitura e saiba se o SMAC11 é ideal para você!
O que é um ETF?
Antes de aprofundar os conhecimentos sobre o SMAC11 (sigla que representa o código de negociação do fundo), é interessante relembrar o significado de ETF.
O mercado financeiro conta com diversos índices de referência. Eles são conhecidos como benchmarks para muitos investimentos.
Sua função é agrupar ativos, como Ações de companhias, por meio de alguns critérios, como:
- volume de negociação;
- pagamento de dividendos;
- segmento;
- tipo de ativo etc.
O índice mais famoso do mercado, o Ibovespa (IBOV) reúne as empresas com maior volume de negociação do mercado. Existem diversos ETFs que visam a acompanhar seu desempenho, como o BOVA11, o XBOV11, o BOVV11, entre outros.
Geralmente, o Ibovespa agrega as maiores empresas. Para quem deseja investir em companhias de menor capitalização, o benchmark central é o índice de Small Caps: o SMLL. De igual forma, diversos ETFs buscam replicá-lo. Um deles é exatamente o SMAC11.
O que é o SMAC11?
Em conformidade com o que foi explicado acima, o SMAC11 é um ETF. Seu nome oficial é It Now Small Fundo Índice e ele foi criado pelo Itaú Unibanco S.A em 2020. A instituição financeira também é sua gestora e administradora.
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Desse modo, ele atua como um dos Fundos de Índices disponíveis para quem deseja investir em companhias com baixa capitalização negociadas na bolsa.
Quais suas principais características?
Por ser um ETF que segue o SMLL, a composição do SMAC11 se dá pelas mais de 70 empresas que compõem o índice. Os critérios que esse fundo segue para adicionar ativos de Small Caps são:
- não ter Ações classificadas como penny stocks, ou seja, que são negociadas abaixo de R$ 1,00;
- contar com ativos que foram negociados, ao menos uma vez, em todos os pregões do último ano;
- apresentar ativos cuja representação conjunta soma até 15% do valor de capitalização de todas as companhias negociadas na bolsa.
O responsável por considerar os critérios para formar uma carteira semelhante à do índice SMLL é o gestor do ETF. Com isso, há praticidade para o investidor, pois ele não precisa analisar os ativos para investir. A aquisição de cotas já lhe expõe ao portfólio geral.
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O trabalho do gestor, claro, é remunerado. Isso é feito através da cobrança de uma taxa de administração. Mas, no caso de ETFs, a taxa costuma ser menor, por ter gestão passiva — cujo objetivo é replicar, e não superar, o benchmark.
Em relação aos riscos, o investimento é condizente com perfis que aceitem os riscos inerentes à renda variável. Em especial, a exposição à volatilidade das Small Caps — que podem apresentar maiores riscos por não serem consolidadas no mercado.
Quais as vantagens do SMAC11?
Conhecido o que é e quais as principais características do SMAC11, é hora de conferir alguns possíveis benefícios relacionados ao investimento.
Acompanhe!
Diversificação
Diversificar a carteira de investimentos é importante para qualquer investidor. Isso dilui riscos, especialmente na renda variável. Os ETFs ajudam nesse sentido, pois investem em diferentes empresas e setores econômicos.
No caso do SMAC11, o investidor acessará mais de 70 empresas em segmentos como:
- saúde;
- consumo;
- construção civil;
- saneamento etc.
Assim, a diversificação pode ser maior se comparada com as escolhas de investimentos individuais (chamados de stock picking). Afinal, administrar uma carteira com mais de 70 ativos individualmente seria bem mais difícil.
Potencial de valorização
As Small Caps são conhecidas por apresentarem um maior potencial de valorização — atrelado aos maiores riscos. Isso tem sido mostrado pela performance histórica das empresas na bolsa nos últimos anos.
É possível acessar o histórico do SMLL, índice que o SMAC11 segue, e compará-lo ao do IBOV, por exemplo, no site da B3. Contudo, vale lembrar que resultados passados não garantem lucros futuros. Não há certezas quanto aos rendimentos na renda variável.
Quais suas desvantagens?
Conhecendo as vantagens, é igualmente importante atentar aos possíveis pontos negativos do investimento no SMAC11. Um deles já foi abordado: o risco é potencialmente maior, quando se compara com as grandes empresas, por exemplo.
Confira outros pontos importantes!
Gestão
Ainda que a gestão do ETF seja sinônimo de praticidade, ela pode trazer alguns desafios. Um deles é a falta de autonomia da escolha dos ativos que compõem a carteira. Conforme visto, ela fica por conta do gestor, que segue a carteira teórica do índice SMLL.
Além disso, há a questão do pagamento da taxa de administração anual — para remunerar o gestor. Mesmo que ela não seja alta, pode representar impactos no retorno do investidor. Esse encargo não é percebido quando a escolha de ativos é feita individualmente.
Volatilidade
Os ETFs compostos por Small Caps, como é o caso do SMAC11, costumam apresentar maior volatilidade do que outros ETFs. Isso se dá justamente em função do porte dessas empresas.
Tal fator pode representar dificuldades ao investidor, principalmente se ele não está aberto aos riscos da renda variável. Por isso, é importante ficar atento ao seu perfil e focar o investimento no longo prazo.
Quando vale a pena investir em SMAC11?
Agora você sabe as principais informações sobre o SMAC11. Logo, pode se perguntar quando vale a pena investir nele. O investimento pode ser interessante para aqueles que desejam se expor à volatilidade dos ativos das Small Caps em busca de maior possibilidade de retorno.
Entretanto, a decisão final deve passar pelo crivo em relação ao seu perfil de investidor e objetivos. Também é fundamental conhecer em detalhes a opção de investimento, bem como as demais alternativas no mercado.
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