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O que é Ripple, como funciona e como investir?

Ripple
Ripple

O desenvolvimento da tecnologia permite que novas criptomoedas sejam criadas, de acordo com as necessidades do mercado. Se você tem interesse em ativos virtuais e ainda não sabe o que é ripple, esse é o momento de conhecer as principais informações sobre essa rede.

Embora o bitcoin seja a criptomoeda mais conhecida, ele apresenta algumas desvantagens. Entre elas estão a baixa capacidade de transações por segundo, além do alto gasto de energia na mineração. Por isso, outras opções, como o ripple, surgem como uma evolução.

Neste artigo, você entenderá o que é ripple e quais são as características desse projeto. Boa leitura!

O que é ripple?

Ripple é uma rede descentralizada que oferece um protocolo de pagamento digital para instituições financeiras. O principal diferencial da plataforma é suportar em sua rede outros tokens, como moedas tradicionais e diversos bens.

O ripple conta com uma moeda nativa, a XRP. O objetivo do sistema é permitir pagamentos seguros e instantâneos. Um dos fatores exclusivos dele é que todos os tokens da XRP são pré-extraídos. Ou seja, não há o processo de mineração.

Qual é sua história?

O ripple foi criado por Jed McCaleb e Chris Larsen em 2012, com uma abordagem mais diplomática do que outros criptoativos. Em vez de tentar acabar com o sistema financeiro tradicional e de pagamentos, seus idealizadores tentaram oferecer uma forma de facilitar transações.

O objetivo era tornar as operações mais rápidas e baratas. Isso acontece por meio de uma plataforma descentralizada. Assim, o ripple busca fornecer um protocolo de remessa e troca de ativos de liquidação de pagamentos.

O sistema ripple também oferece uma solução similar para a transferência internacional segura de dinheiro, sem intermediários. Jed McCaleb inaugurou a OpenCoin, mas saiu do projeto em 2013 por divergências na gestão da empresa e conflitos pessoais.

Com isso, ele passou a se dedicar a outro projeto, que deu origem à criptomoeda stellar lumens — principal rival da XRP. No mesmo ano da demissão, a empresa mudou de nome e passou a se chamar Ripple Labs.

Como o ripple funciona?

Além de saber o que é e qual a história do sistema ripple, também é importante entender como essa rede funciona, afinal, existem algumas diferenças em relação à maioria das plataformas de criptomoedas.

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O primeiro fator relevante é que o ripple não depende da tecnologia blockchain, comum em outras criptomoedas. Para que as transações sejam processadas e verificadas, os desenvolvedores criaram uma tecnologia proprietária chamada Ripple Protocol Consensus Algorithm (RPCA).

Nesse caso, para verificar uma transação, todos os nós da rede precisam concordar por consenso. Esse é um dos motivos pelos quais as operações com XRP são consideravelmente mais baratas e usam menos energia em relação ao bitcoin, por exemplo.

Para garantir boas transações entre as duas partes, o ripple conta com um Gateway, que atua como um link de confiança. Esse protocolo também envia e recebe todas as formas de moedas para endereços públicos.

O tempo médio para verificar as transações na ripple é de alguns segundos. Apesar de não ter um blockchain, o sistema foi desenvolvido para ser descentralizado. Não há autoridade ou departamento central que gerencie o sistema de pagamentos.

Como você percebeu, o ripple possui diversas características que fazem com que a plataforma e a criptomoeda se destaquem no mercado. Entre elas, podemos citar:

  • alta velocidade nas transações;
  • baixos custos nas operações;
  • alta escalabilidade;
  • baixo gasto de energia na geração da rede.

Quais são as vantagens do ripple?

Como você viu, a utilização de uma rede de servidores em vez da mineração de blockchain permite que o ripple processe e valide pagamentos em poucos segundos. Além dessa vantagem, existem outras.

Como o ripple não tenta substituir um sistema de pagamentos já existente, ele oferece muita versatilidade. Qualquer pessoa pode facilmente usar o sistema para comprar ou vender a moeda que desejar, em qualquer lugar.

Sua baixa taxa de transação também é um ponto de destaque. O preço normalmente permanece estável e, mesmo que aconteça um aumento temporário na demanda, o valor ainda é baixo se comparado às cobranças de outras criptomoedas.

Ademais, a rede oferece tokens pré-extraídos. Isso significa que não existe moeda a ser minerada — o que economiza tempo e dinheiro. A dinâmica também é mais sustentável, pois não há consumo excessivo de energia para validar transações.

Os principais clientes da ripple são instituições financeiras. Desse modo, o seu objetivo é revolucionar o sistema de pagamentos, beneficiando os consumidores.


Quais são os riscos da criptomoeda XRP?

O principal risco do XRP — e das demais moedas virtuais — está relacionado à volatilidade do ativo. Como não pertence a nenhum Governo específico, a criptomoeda está mais diretamente exposta à lei de oferta e procura. Com isso, seus preços podem oscilar de forma intensa ao longo do tempo.

Outro risco é o fato de que o ativo não é regulamentado no Brasil. Esse aspecto abre margem para fraudes, como esquemas de pirâmide. Do mesmo modo, é mais difícil para o investidor reclamar os seus direitos caso se sinta prejudicado de alguma forma.

Com isso, é mais arriscado investir por exchanges, que são as empresas responsáveis por mediar a relação entre compradores e vendedores das moedas virtuais. Afinal, é essencial que a empresa seja de confiança para o investidor não cair em golpes e perder o dinheiro investido.

Outro aspecto a ser considerado a respeito do ripple é que a SEC (Securities and Exchange Commission), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, já moveu processos contra a rede.

Isso porque o órgão entende que o XRP é um valor mobiliário. Logo, que deveria passar por registro e obter a autorização para estar no mercado. O julgamento não foi conclusivo e segue em curso, mas esse fato gerou uma insegurança que prejudicou o interesse do mercado pela cripto.

Quais são as diferenças para outras criptomoedas?

Embora o objetivo do ripple seja acabar com a dependência dos sistemas financeiros tradicionais para realizar transações, podemos dizer que ele se assemelha às instituições bancárias tradicionais. Isso porque o sistema aceita diversos ativos e facilita a realização das operações.

Assim, o ripple se difere dos ideais das outras criptomoedas, mais descentralizadas. Outra diferença para as demais criptomoedas, como o bitcoin e o ethereum, é que não há processo de mineração no XRP.

Como investir no mercado de criptomoedas com mais segurança?

Você viu que um dos pontos fracos do mercado das criptomoedas diz respeito à sua segurança, certo? Ao comprar os ativos diretamente, você conta com poucas garantias. No entanto, existem formas indiretas de se expor a esse mercado — e elas oferecem a segurança institucional.

O primeiro passo para fazer a alocação de forma consciente é avaliar se esse tipo de investimento faz sentido para o seu perfil de investidor. Como se trata de um mercado muito volátil, geralmente é mais adequado aos perfis moderado e arrojado.

Da mesma forma, é fundamental considerar os seus objetivos e a sua estratégia financeira. Esses são os fatores que indicarão se um investimento é bom ou não para o seu caso, permitindo a criação de um portfólio inteligente.

Ciente dessas informações, para ter mais segurança ao se expor a criptomoedas é interessante conhecer as formas regulamentadas de investir nesses ativos no Brasil. Confira!

Fundos de investimentos

Uma das maneiras mais frequentes utilizadas para ter uma carteira sensível às criptomoedas é por meio dos fundos de investimentos. Eles são um veículo coletivo, que tem gestão profissional responsável por selecionar os ativos do portfólio.

Cada fundo tem a sua estratégia — o que pode incluir as criptomoedas. É importante observar essa informação antes de investir, bem como o nível de exposição oferecido para saber se ele condiz com o seu objetivo.

Fundos de investimentos são alternativas mais descomplicadas para ter acesso a esse mercado e que podem se adequar a diferentes perfis. Assim, vale analisar as opções que o seu banco de investimento oferece.

ETFs

Os ETFs (exchange traded funds) são outro exemplo muito comum para se acessar os resultados dos criptoativos com segurança institucional. Eles também são fundos de investimentos, mas com uma particularidade: seu foco está em replicar índices do mercado.

Por esse motivo, ETFs são chamados de fundos de índice. Isso significa que eles não pretendem superar os indicadores do mercado, apenas espelhar os seus resultados. A bolsa de valores brasileira (B3) conta com diferentes alternativas relacionadas às moedas virtuais.

Alguns exemplos de ETFs de criptomoedas da B3 são:

  • HASH11 — replica o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), que é composto pelas maiores criptomoedas do mercado;
  • QBTC11 — esse ETF é focado em bitcoin e oferece 100% de exposição à moeda;
  • ETHE11 — outro ETF com foco em uma cripto específica, neste caso, a ethereum. Ele replica o índice Nasdaq Ethereum Reference Price (NQETH), que fornece o preço de referência da moeda em tempo real.

Como você viu, saber o que é ripple é importante para entender as novas tendências tecnológicas no campo das criptomoedas. Além disso, conhecer suas características e particularidades é fundamental para investir cada vez melhor, caso você se interesse por criptoativos como a XRP.

Quer investir de forma consciente? A assessoria de investimentos pode ajudar! Entre em contato com a nossa equipe e conheça mais sobre essa solução!

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