As criptomoedas vêm ganhando mais espaço na mídia e no universo dos investimentos. Nesse contexto, uma moeda digital se tornou especialmente relevante: a LINK — ligada à plataforma chainlink.
Entre os seus diferenciais está um sistema inovador, que tem potencial de conexão com o mundo físico. Com isso, ele oferece uma alternativa a um problema recorrente entre os criptoativos, que é exatamente essa comunicação.
A chainlink trabalha com diversas empresas de peso no mercado, como a Google e a Web3 Foundation. Quer conhecer mais sobre essa plataforma e sua moeda digital? Então continue a leitura e entenda o que ela oferece!
Vamos lá?
Como a rede chainlink surgiu?
A plataforma chainlink foi idealizada em 2017 por Sergey Nazarov e Steve Ellis. Seu objetivo é facilitar a conexão entre os contratos inteligentes (smart contracts) e o mundo real. Eles são contratos digitais autoexecutáveis, com a segurança de cumprimento garantida tecnologicamente.
Sergey se destacou como desenvolvedor de softwares para o mercado financeiro e em 2014 fundou a empresa SmartContract.com. Sua finalidade era transmitir dados reais aos contratos inteligentes. A proposta se expandiu até chegar a uma rede mais complexa.
Posteriormente, a SmartContract.com se tornou a chainlink Labs. Ela se descreve como a união entre a pesquisa acadêmica baseada em princípios e o foco nas necessidades da indústria e dos usuários.
Para colocar o projeto em prática, a empresa realizou uma oferta de tokens ICO — sigla em inglês que significa oferta inicial de moedas. Ela arrecadou 32 milhões de dólares e com esse valor criou 1 bilhão de tokens LINK, efetivando a rede chainlink em 2019.
O que é o sistema chainlink?
Além de entender como a chainlink surgiu, vale a pena compreender o que é esse sistema. Ele é uma rede descentralizada de oráculos. Esses, por sua vez, são fontes de dados que conectam os smart contracts com o mundo real, cruzando as informações do universo digital.
Desse modo, os oráculos garantem a validade dos contratos. Eles também fazem conversões para as blockchains, onde as transações são registradas.
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A descentralização ajuda a impedir conflitos na transmissão de dados entre diferentes sistemas. Isso é feito a partir de nós para coletar informações de maneira independente e transmiti-las aos smart contracts.
Além disso, a rede consegue evitar falhas e a manipulação das informações que transitam nos bancos de dados. Isso porque ela atua com diversos hardwares e softwares, responsáveis por viabilizar e processar a conexão com o mundo real.
Portanto, a plataforma tem duas características importantes. A primeira é a infraestrutura on-chain (dentro da blockchain). A segunda é a infraestrutura fora da cadeia — em que os dados do mundo externo são usados nos contratos inteligentes.
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Como funciona a moeda digital LINK?
Você viu que a chainlink é uma rede de oráculos. Mas ela também tem sua própria moeda: a LINK, usada para pagar os operadores de nós. Ela funciona a partir da reputação.
Assim, provedores com mais LINKs tendem a receber contratos maiores. Enquanto isso, a falha no envio de informações acarreta a dedução de tokens. Ademais, diferentemente de grande parte das criptomoedas, como o bitcoin e ethereum, a LINK não pode ser minerada.
Vale notar que a moeda virtual roda na rede da ethereum, com um token ERC20 e funcionalidade adicional ERC223. A sigla ERC20 significa Ethereum Request for Comments, acrescida do número de identificação da oferta.
Vale a pena investir em chainlink?
Como você pode perceber, a chainlink lida com dados valiosos e tem uma proposta inovadora. Assim, a sua moeda pode apresentar um potencial de crescimento que merece atenção. Mas a realização desse potencial depende da resposta do mercado ao que ela oferece.
Em 2021, a plataforma já contava com projetos importantes, parceria com grandes empresas e um time com profissionais bem preparados. Esses são vistos como pontos positivos.
No entanto, com o tempo também surgiram outras redes que oferecem serviços de oráculos descentralizados. Isso torna difícil fazer uma previsão sobre o domínio de mercado da chainlink.
Entre as vantagens de investir em LINK, vale citar que não incidem taxas de câmbio, juros e outros encargos. Isso acontece por conta do sistema ser descentralizado e não estar ligado a Governos ou agentes econômicos. Mas pode haver cobrança de impostos.
Diante de todas as informações, para saber se vale ou não a pena investir nesse ativo, é necessário fazer uma avaliação cautelosa. Além de analisar os pontos positivos e negativos da LINK, é preciso observar se a alternativa está de acordo com suas necessidades e condições.
Quais são os riscos de investir em LINK?
Agora que você já entendeu melhor o que é a chainlink e como funciona a sua criptomoeda, a LINK, é necessário conhecer seus riscos. Ela chama a atenção de quem procura investir nesse tipo de moeda por sua tendência de valorização acentuada.
Apesar disso, é preciso estar ciente que as moedas digitais passam por intensas oscilações de preços. Em grande parte, isso ocorre porque a descentralização dificulta a regulamentação das negociações e deixa as criptomoedas expostas à lei de oferta e demanda, com alta volatilidade.
As iniciativas buscam trazer mais segurança, porém, não eliminam a possibilidade de prática de fraudes e golpes. Pela falta de regulamentação no Brasil, existem alertas frequentes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre esquemas de pirâmides financeiras e estelionatos.
É necessário destacar também que a ausência de legislação específica deixa margem para que certas exchanges, as instituições que negociam os criptoativos, não sigam algumas regras. Assim, isso ocasionar dificuldades e prejuízos ao investidor, caso ele não tenha uma instituição de confiança.
Como investir em criptomoedas com mais segurança?
Como você viu, existem riscos que envolvem o investimento em criptomoedas. Por isso, é importante conhecer as diferentes maneiras de se expor a esses ativos. Assim, você terá melhores condições de escolher aquela mais adequada às suas necessidades.
Nesse sentido, é possível investir de duas maneiras: diretamente e indiretamente. No caso de quem deseja investir diretamente, é necessário realizar a transação a partir das exchanges. Logo, você deve ter cuidado na escolha da instituição.
Um exemplo é o Mercado Bitcoin, que ficou entre as 25 exchanges mais confiáveis do mundo em 2020. Sendo uma das maiores plataformas de criptomoedas da América Latina, ele figura entre as possibilidades para quem quer investir diretamente em LINK e outras moedas.
Além do investimento direto, também existem possibilidades regulamentadas para se expor às criptomoedas, como os fundos de investimento. Eles representam exposição indireta, mas também permitem ter acesso aos resultados dos criptoativos.
Conheça as opções!
Fundos de investimentos cripto
Os fundos de investimentos são um tipo de investimento coletivo, com gestão profissional e que podem atender a diferentes objetivos. Um deles é se expor às criptomoedas. Nesse caso, o portfólio pode ser criado com níveis distintos de exposição às moedas digitais.
Então é preciso analisar individualmente a estratégia de cada fundo. Alguns veículos fazem investimentos diversificados, oferecendo alternativas para quem não deseja depender do desempenho de apenas uma criptomoeda.
Fundos de índice
Os fundos de índice, ou exchange traded funds (ETFs), são um tipo específico de fundo de investimentos. Seu diferencial é ter o objetivo de replicar determinado índice do mercado, investindo nos ativos da sua carteira teórica.
Na bolsa de valores brasileira, a B3, já existem ETFs focados no mercado de criptoativos. Por exemplo, o ETF HASH11, administrado pela Hashdex, espelha o desempenho do índice norte-americano Nasdaq Crypto Index (NCI). E existem outros que podem valer a pena conhecer.
O que considerar antes de investir?
Depois de entender as principais informações sobre a chainlink e sua criptomoeda, é possível que você tenha se interessado nesse investimento.
No entanto, antes de tomar sua decisão, vale a pena considerar alguns pontos, como:
Perfil de investidor
A partir da identificação de seu perfil de investidor, você saberá sua tolerância ao risco. Para isso, é necessário fazer o teste de suitability em seu banco de investimentos.
Existem três perfis possíveis, sendo eles:
- conservador: são investidores que priorizam a segurança do investimento. Logo, eles estão dispostos a abrir mão de melhores condições de rentabilidade em troca de alternativas com menores riscos;
- arrojado: são pessoas (física ou jurídica) que têm como objetivo encontrar melhores rentabilidades. Assim, esses investidores costumam correr maiores riscos em busca de resultados mais atrativos;
- moderado: os moderados são um meio-termo entre os anteriores. Portanto, buscam alternativas com maior potencial de rendimento, mas também alocam parte de seu capital em opções com mais segurança.
Objetivos financeiros
Além de identificar sua tolerância ao risco, é fundamental ter clareza com relação aos seus objetivos. Uma vez que existem diferentes possibilidades de investimentos, é importante saber o motivo pelo qual você está investindo para evitar tomadas de decisão equivocadas.
Conhecimento de mercado
Por fim, vale a pena avaliar o seu conhecimento sobre o mercado em que deseja investir. Principalmente porque, quando o assunto são ativos digitais, as inovações são constantes. Então é importante manter-se atualizado sobre as movimentações e estudar as opções com cautela.
Agora você sabe que a plataforma chainlink é uma alternativa inovadora e que pode gerar benefícios. Para os investidores, a sua criptomoeda, LINK, pode ser interessante. Contudo, sua competitividade no mercado precisa ser analisada!
Para investir de maneira mais assertiva, você pode contar com suporte profissional. Entenda melhor o que é e como funciona a assessoria de investimentos!