O metaverso é um conceito que tem chamado a atenção de interessados em tecnologia — e também de investidores. Afinal, quando uma ideia é lançada no mercado e busca se expandir, podem surgir oportunidades para ganho de capital.
Contudo, muitas pessoas ainda não entendem o que é o metaverso, enquanto outras o relacionam apenas à mudança de nome do Facebook. Na verdade, ele é um conceito bastante abrangente e que pode mudar como nos relacionamos com a internet.
Quer saber mais sobre o metaverso e descobrir como aproveitar oportunidades de investimento nesse sentido? Então continue a leitura e aprenda!
O que é e como funciona o metaverso?
Antes de conhecer a tecnologia e as empresas envolvidas nessa nova realidade, você precisa saber o que é o metaverso e como ele funciona. Esse ainda é um conceito novo, então não é possível determinar toda a extensão da ideia.
Contudo, pode-se dizer que o metaverso é uma evolução da internet, das redes sociais e da experiência de usuários online como um todo. Dessa maneira, ele busca revolucionar e trazer novas tecnologias para o relacionamento entre pessoas de forma virtual.
A ideia do metaverso é oferecer experiências e interatividade virtual, mas se aproximando ao máximo da experiência real. Assim, ele envolve redes sociais, jogos, realidade virtual, criptoativos entre outros recursos.
Utilizando-se de equipamentos de realidade virtual e aumentada, os usuários podem acessar o metaverso — que serve como um mundo virtual. Nele, será possível realizar diversas atividades, desde reuniões, compras, games e outras interações.
Então, em vez de realizar essas atividades presencialmente ou pela tela do computador ou celular, as pessoas poderão utilizar a realidade virtual. Com isso, há mais integração entre indivíduos e barateamento de processos.
Qual a tecnologia por trás do metaverso?
O metaverso ainda não é uma plataforma presente na vida das pessoas, principalmente porque a sua introdução será gradual. Dessa forma, não há uma tecnologia única que faz o metaverso funcionar, mas sim a integração de diversas soluções.
A primeira delas é a internet, tendo em vista que é preciso conectar pessoas de todas as partes do planeta. Ainda, existe grande dependência da realidade virtual e da realidade aumentada para sua utilização.
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Veja a seguir como essas tecnologias funcionam:
Realidade virtual
Uma tecnologia fundamental para o modelo de interação no metaverso é a realidade virtual. Ela trata da criação de um ambiente virtual e 3D parecido com a realidade. Na realidade virtual, cada pessoa pode vivenciar a experiência como se estivesse nesse mundo.
Para isso, é comum utilizar óculos com câmeras e telas embutidas. Logo, a visão do usuário fica totalmente abarcada pelo ambiente virtual. Assim, ele pode interagir com os objetivos criados e outras pessoas que têm seus avatares.
Realidade aumentada
Outra tecnologia muito importante é a realidade aumentada. Ela, muitas vezes, é confundida com a realidade virtual, mas há diferenças importantes na interação com o mundo ao redor e os equipamentos necessários.
Na realidade aumentada existe uma melhora nas condições de percepção e interação com a realidade, por meio de equipamentos próprios. Por isso, não se cria um mundo virtual, e sim ferramentas para interagir de forma virtual com o mundo real.
Por exemplo, é possível utilizar óculos ou telas para incluir objetos virtuais no campo de visão do mundo real. Ainda, eles também podem ser utilizados para proporcionar informações sobre itens, pessoas e outros conceitos.
Para entender melhor, considere o exemplo do jogo Pokémon Go. Ele permite utilizar a câmera do smartphone para encontrar pokémons em determinados locais que você frequenta. Além disso, é viável integrar mapas reais para essa finalidade.
Quais são as empresas que apostam no metaverso?
Depois de saber o que é o metaverso e como esse conceito ainda está em desenvolvimento, é válido conhecer as empresas que apostam nele. Primeiramente, você já deve ter ouvido falar sobre o Facebook.
Essa empresa conhecida por ser a controladora de diversas redes sociais, como o próprio Facebook, o Instagram e o WhatsApp, mudou o seu nome para Meta. A ideia é se aproximar desse conceito e ser reconhecida como uma pioneira na área.
No entanto, a Meta não tem a ambição de se tornar a dona e criadora absoluta do metaverso. Afinal, esse sistema é muito abrangente e demandará esforços de diversas empresas de tecnologia e áreas relacionadas.
Imagine, por exemplo, a internet. Não há como dizer que uma empresa é dona da internet, certo? Ela é uma tecnologia descentralizada, regulamentada e autônoma, mas há várias empresas envolvidas em distribuição, publicação e utilização da internet.
Portanto, além do Facebook, muitas empresas estão apostando no metaverso. Entre elas, é possível citar a Microsoft — que já tem projetos envolvendo programas para reuniões virtuais, distribuição de jogos entre outros.
Além dela, a Epic Games também é uma interessada no conceito. Ela é uma das maiores plataformas de jogos, reconhecida pelo jogo Fortnite. O próprio CEO da empresa já confirmou que está investindo no metaverso e em maneiras de expandir sua plataforma por meio dele.
Diversas outras empresas de tecnologia estão interessadas em expandir seus horizontes no metaverso. Como pioneiras, elas podem aproveitar da possível popularização do sistema e fornecer produtos e serviços específicos para a plataforma.
Como investir no metaverso?
Como você percebeu, o metaverso não é uma empresa e nem um tipo de investimento. Dessa maneira, para investir com foco nele é preciso entender quais companhias estão envolvidas e quais podem ter bons resultados com o metaverso.
Ainda, é preciso considerar o mercado de criptomoedas e NFTs. Apesar de não ser uma garantia, é muito provável que moedas digitais, tokens não-fungíveis e utility tokens sejam bastante utilizados na plataforma.
Assim, é possível se expor a esses mercados de diversas maneiras. Entre elas está o aporte em ETFs (exchange traded funds) ligados a empresas de tecnologia ou mesmo às criptomoedas. Esses fundos de índice são veículos investimento com foco em replicar índices financeiros.
Desse modo, é possível encontrar ETFs que compõem seu patrimônio com os mesmos ativos de carteiras teóricas de índices ligados ao metaverso, por exemplo. Nesse sentido, indicadores de empresas de tecnologia ou mesmo de criptomoedas podem ser uma alternativa.
Mas lembre-se de que qualquer decisão de investimento precisa considerar o seu perfil de investidor e seus objetivos. Então você poderá avaliar os ativos e veículos que fazem sentido para essas características e tomar uma decisão mais embasada.
Pronto! Agora você já sabe o que é o metaverso e como é possível se expor a essa tecnologia com seus investimentos. Não esqueça de avaliar as alternativas para compor sua carteira com mais consciência e considerando suas preferências.
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