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ETF do Grupo Trígono Capital (TRIG11): Conheça!

ETF do Grupo Trígono Capital
ETF do Grupo Trígono Capital

Conhecer as oportunidades disponíveis no mercado financeiro é importante para compor uma carteira atualizada e que ajude a atingir os seus objetivos. Entre os investimentos que chegaram ao mercado em 2021 está o TRIG11, um ETF do Grupo Trígono Capital.

Antes de considerar o investimento no fundo, entretanto, é essencial conhecer as características de funcionamento, os riscos e as vantagens. Assim, você poderá identificar se vale a pena ou não investir na alternativa.

Para conhecer melhor o TRIG11, continue a leitura desse artigo e confira os principais pontos sobre esse ETF. Vamos lá?

Quem é a Trígono Capital?

A Trígono Capital é uma gestora responsável por diversos fundos do mercado brasileiro. Além disso, a empresa atua como sócia minoritária de outros negócios, de acordo com sua política de investimento.

A escolha dos ativos utiliza a metodologia de Valor Econômico Agregado, com o intuito de encontrar o preço justo das ações e os possíveis momentos de entrada e saída do investimento. Além disso, a gestora tem como um dos princípios buscar a valorização por meio da distribuição de dividendos para os acionistas.

Ainda, a Trígono Capital realiza investimentos com foco na sustentabilidade. Por meio da metodologia ESG, que engloba responsabilidade ambiental, social e de governança, a gestora orienta a sua tomada de decisão.

Quais são os fundos que ela oferece?

Como parte de sua atuação no mercado, a Trígono disponibiliza diversos fundos de investimento para clientes com diferentes perfis e objetivos. Veja quais eram os principais fundos da gestora até fevereiro de 2022:

  • Trígono Flagship: fundo de ações small caps, que investe em ações com capitalização abaixo de R$ 10 bilhões ou com liquidez diária menor que R$ 10 milhões;
  • Trígono Flagship 60: fundo de ações de small caps que prioriza empresas com capitalização menor que R$ 10 bilhões ou liquidez diária menor que R$ 10 milhões;
  • Trígono Delphos Income: fundo de ações que foca em empresas com bom histórico de distribuição de proventos e que também podem se valorizar no longo prazo;
  • Trígono Verbier: fundo de ações que tem como principal objetivo superar o desempenho do Índice Bovespa (Ibovespa);
  • Trígono 70 Prev: fundo multimercado, composto por ações e aplicações de renda fixa, tendo o Certificado de Depósitos Interbancários (CDI) como referência;
  • Trígono Icatu 100 Prev: fundo de ações cujo objetivo é investir em renda variável e, especificamente, em ações com foco no longo prazo;
  • Trígono Power & Yield: fundo de ações que privilegia o investimento em empresas ligadas ao segmento de energia — excluindo negócios do ramo de petróleo;
  • Trígono Horizon Microcap: fundo de ações que investe em micro caps — que são empresas com capitalização abaixo de R$ 3 bilhões — que atendam aos critérios ESG.

Além desses fundos de ações e multimercados, como você verá, a Trígono é responsável pelo TRIG11.

O que é e como funciona um ETF?

Agora que você entende melhor a atuação da Trígono, é o momento de entender as características de um ETF. Essa é a sigla para exchange traded fund ou fundo de índice. Como todo fundo de investimento, a participação está condicionada à aquisição de cotas por parte do investidor.

Já os recursos são movimentados pela gestora, que define onde investir e realiza as operações com base na estratégia definida. A diferença é que o ETF busca replicar a carteira teórica de um indicador de mercado.

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Ou seja, o fundo investe nos mesmos ativos de um índice de referência e nas mesmas proporções. Em caso de rebalanceamento do índice, são feitas as mudanças necessárias no portfólio do ETF. Logo, o resultado do fundo é semelhante ao desempenho do índice de referência.

As vantagens de investir em um ETF

Depois de conhecer o funcionamento do ETF, é interessante conhecer quais podem ser as vantagens de investir na alternativa. Um dos possíveis pontos positivos é a praticidade de investimento.

Você conta com a gestão profissional, então não precisa acompanhar as mudanças no índice ou realizar as operações para rebalancear o portfólio. Também não é preciso fazer os investimentos individualmente, bastando adquirir cotas de participação negociadas na bolsa de valores brasileira (B3).

Outro ponto positivo é que o ETF pode ajudar a reduzir custos. Afinal, você não precisará pagar todas as taxas operacionais por cada compra de ação da carteira, por exemplo. Além disso, esse tipo de fundo de investimento tende a apresentar uma taxa de administração menor, pois a gestão é passiva.

Também vale destacar a acessibilidade do investimento. O aporte é feito diretamente pela B3, onde as cotas são negociadas. Ademais, a aquisição mínima é de uma cota, o que facilita a participação do investidor nos resultados do fundo.

Ainda, investir em ETF pode favorecer a diversificação de carteira. Com a compra de cotas, é comum que você se exponha a uma variedade de ativos. Como consequência, é possível diluir parte dos riscos do seu portfólio.

Os riscos dos fundos de índice

Apesar das vantagens, também é importante considerar quais são os riscos envolvidos nesse tipo de fundo de investimento. O principal deles é o risco de mercado, o qual incide sobre os ativos da carteira e sobre as cotas.

Dependendo do comportamento do mercado, os preços das ações e das cotas podem oscilar. Dessa maneira, não existe garantia de retorno.

Existem, ainda, outros riscos — como não haver aderência entre ETF e índice ou de concentração na carteira teórica do indicador, por exemplo. Por isso, é essencial avaliar com cuidado todas as informações disponibilizadas pelo fundo antes de tomar uma decisão.

O que é o TRIG11?

Agora que você já sabe o que são os ETFs e como eles funcionam, é interessante conhecer o TRIG11. Esse é o ticker que faz referência ao ETF Trígono Teva Ações Micro Cap/Small Cap Fundo de Índice. A estreia do fundo aconteceu em novembro de 2021.


A seguir, entenda melhor as características desse fundo e veja se ele faz sentido para a sua carteira!

Índice replicado

Um dos aspectos mais relevantes sobre qualquer fundo de índice é o indicador de mercado que ele replica. No caso do TRIG11, o Índice Teva Ações Micro Caps é utilizado como referência.

O principal objetivo desse indicador é refletir o desempenho geral do mercado de micro e small caps, por meio de uma carteira teórica diversificada. Logo, esse ETF é focado no mercado de ações.

Para fazer parte da carteira, a empresa deve representar, no máximo, 5% da capitalização total de mercado. Além disso, as ações são selecionadas em ordem crescente e precisam cumprir requisitos mínimos de liquidez.

O índice foi criado em 2016 e, desde então, reflete o desempenho médio das menores empresas com ações negociadas na bolsa de valores. Outros critérios de inclusão no indicador são:

  • possuir valor de mercado menor que R$ 300 milhões;
  • ter participação em 100% dos pregões nos últimos 2 meses;
  • não estar em recuperação judicial ou extrajudicial;
  • ter free float maior que 20%;
  • não ser de setor de tabaco, de armamento ou de outros segmentos que afetem a sustentabilidade;
  • ter patrimônio líquido positivo.

Já o critério de ponderação envolve o free float. Assim, empresas com uma porcentagem maior de ações que estão disponíveis para negociação têm mais peso no indicador.

Gestão e administração

Também é importante conhecer os responsáveis pela gestão e pela administração do TRIG11. A gestão é realizada pela Trígono Capital. Já a administração é de responsabilidade do BTG Pactual — o maior banco de investimentos da América Latina.

Como você viu, a gestora tem outros fundos disponíveis no mercado, o que permite que você avalie a atuação antes de decidir fazer o investimento.

Taxas

Uma das principais cobranças do TRIG11 é a taxa de administração. Na época de seu lançamento, o valor era de 0,6% ao ano, mas esse número pode mudar a qualquer momento. Também incidem custos operacionais, como taxa de corretagem, de custódia e emolumentos da B3.

Antes de investir, é preciso observar as condições específicas da instituição financeira por meio da qual você investe. Afinal, a taxa de corretagem, por exemplo, pode variar.

Tributação

Em relação ao pagamento de impostos, há a cobrança de Imposto de Renda no caso de venda das cotas com ganho de capital. Logo, se elas forem vendidas acima do preço médio de compra, incide o tributo.

A alíquota é de 15% para operações comuns e de 20% para day trade — ou seja, as que são iniciadas e encerradas no mesmo pregão. É o investidor que deve recolher o imposto, por meio da emissão de um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF).

Como o TRIG11 é composto?

Após conferir as características gerais do TRIG11, vale a pena entender como é a composição do TRIG11. Embora você já saiba que ele está relacionado a um índice de micro e small caps, vale conhecer melhor quais são as ações que fazem parte desse tipo de investimento.

A seguir, você conhecerá algumas empresas que fazem parte do Grupo Trígono e que também faziam parte do TRIG11 em fevereiro de 2022. Porém, tenha em mente que a composição pode mudar conforme o rebalanceamento do índice.

Confira!

Ferbasa (FESA4)

A Companhia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa) é uma das principais empresas do estado. Ela atua, principalmente, na área de mineração metalurgia, focando na produção de ferroligas para diferentes utilizações na indústria.

Tupy (TUPY3)

Localizada em Santa Catarina, a Tupy é uma companhia de metalurgia que existe desde 1938. A empresa conta com campos de atuação no Brasil e no exterior e produz diferentes componentes de aço e ferro fundido.

Positivo Tecnologia (POSI3)

A Positivo Tecnologia faz parte do setor de tecnologia e tem origem no Paraná. O empreendimento foi criado em 1989 e prioriza a fabricação de computadores, smartphones e outros componentes eletrônicos.

Mahle-Metal Leve (LEVE3)

A Mahle-Metal Leve foi criada no interior de São Paulo, em 1920. A atuação dessa indústria está voltada para a fabricação de autopeças, com foco especial para o desenvolvimento e comercialização de motores.

Kepler Weber (KEPL3)

Criada em 1925, a Kepler Weber atua, principalmente, no interior de São Paulo. Apesar de ter sido concebida como uma fabricante de carrocerias, hoje a companhia oferece soluções voltadas para a armazenagem de produtos agrícolas, como grãos.

Tronox Pigmentos do Brasil (CRPG5)

A companhia teve início em 1966 e é a maior produtora de pigmento de titânio no mundo. Além disso, ela atua na fabricação de outros produtos químicos, além da produção e comercialização de minerais.

Além dessas empresas, existem outras companhias que fazem parte do portfólio desse ETF Trígono Capital, como:

  • Unipar Carbocloro (UNIP6);
  • Simpar (SIMH3);
  • São Martinho (SMTO3);
  • Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3);
  • Schulz (SHUL4).

No entanto, não significa que elas fazem parte do TRIG11 — embora elas possam ser incluídas no índice de referência, desde que cumpram os requisitos. Lembre-se de que a composição da carteira teórica do indicador e do ETF podem passar por mudanças.

Quando vale a pena investir nesse ETF?

Depois de conhecer o TRIG11 e suas características, é possível determinar se vale a pena investir nessa alternativa da Trígono Capital. Para começar, analise seu perfil de investidor, que indica sua tolerância ao risco.

Como o ETF é de renda variável e tem cotas negociadas na bolsa de valores, ele costuma estar mais alinhado com investidores moderados e arrojados. Portanto, é preciso conferir se essa característica faz sentido para a sua estratégia.

Também é necessário considerar os seus objetivos financeiros. No geral, o investimento em ETF é mais adequado para o longo prazo. Com isso, pode valer a pena investir se você tiver interesse em resgatar as cotas após períodos maiores de aporte.

Você também deve considerar a composição da sua carteira e se você tem interesse em se expor ao mercado de micro e small caps. Caso esses pontos estejam alinhados com suas características, o investimento em TRIG11 pode valer a pena.

Como investir no TRIG11?

Se você chegar à conclusão de que o investimento no fundo TRIG11 é adequado, é preciso abrir conta em um banco de investimentos. Por meio dessa instituição financeira, você acessará o home broker, onde é possível negociar as cotas do ETF.

Além disso, caso tenha dúvidas ou precise para conhecer melhor essa e outras alternativas, vale a pena recorrer a uma assessoria de investimentos. Com o apoio dos assessores, você entenderá melhor o funcionamento de diferentes alternativas do mercado. Desse modo, é possível embasar a sua tomada de decisão.

Com essas informações, você passou a conhecer o TRIG11, do Grupo Trígono Capital. Analisando as características desse ETF, é mais fácil determinar se vale a pena adquirir as cotas de participação e incluir esse fundo na sua carteira.

Gostou de conferir essas informações? Se quiser apoio de profissionais certificados no mercado financeiro, fale conosco da Renova Invest!

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