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3 ETFs para investir em ouro e prata

3 ETFs para investir
3 ETFs para investir

Investir em ETFs pode ser uma estratégia que se adéqua a diversos tipos de objetivos. É possível usá-los para diversificação da carteira ou como forma de ampliação do patrimônio, por exemplo. No entanto, ainda há mais aspectos interessantes nessa modalidade.

Uma dessas oportunidades é por meio de alternativas com exposição ao ouro e a prata. Assim, além de buscar novos potenciais de rentabilidade, eles podem servir para protegê-lo da inflação, do cambio e de demais oscilações do mercado.

Pensando nisso, neste artigo você conhecerá 3 ETFs de ouro e prata para investir buscando uma estratégia de proteção. Saiba mais!

O que são ETFs?

Antes de conhecer as três alternativas, é indispensável entender o funcionamento dos ETFs, concorda? Afinal, embora sejam uma modalidade de fundo de investimento, eles apresentam características que os distinguem dos demais.

A sigla se refere aos exchange traded funds — também conhecidos como fundos de índice, em português. Eles consistem em um veículo coletivo de investimento e contam com a presença de um gestor profissional. As cotas são negociadas na bolsa de valores.

O aspecto mais central do funcionamento dos ETFs está no fato de eles replicarem o resultado de um índice — que é seu benchmark. Graças a essa dinâmica, esses são conhecidos como fundos de investimento com gestão passiva.

Assim, a estratégia mais usual é que os gestores estruturem o portfólio com os mesmos ativos, títulos ou derivativos que façam parte da carteira teórica do seu índice de referência.

O objetivo do ETF, portanto, é entregar um resultado similar à variação do benchmark aos seus cotistas — seja ela positiva ou negativa. Por suas características, a taxa de administração do ETF pode ser mais baixa que em outros fundos que contam com gestão ativa.

Ainda, é preciso saber que os fundos de índice são tributados pelo Imposto de Renda (IR). Para aqueles que focam na classe de renda variável, as porcentagens do IR são de 15% e 20% — para operações comuns e day trade, respectivamente.

O que são ETFs lastreados em ouro e prata?

Como você viu, os ETFs são veículos de investimento que espelham o resultado de um indicador de mercado. Existe uma grande diversidade de índices no mercado — com carteira ligada tanto à renda fixa quanto à renda variável. Além disso, os fundos podem ser variados ou setoriais.

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Desse modo, os ETFs podem estar atrelados a metais preciosos — como o ouro e a prata. Para isso, é preciso seguir os indicadores que estão presentes no mercado nacional ou internacional e acompanham a cotação desses ativos.

Os benchmarks, nesse caso, podem funcionar de diversas formas. Uma delas é acompanhando diretamente a cotação dos metais preciosos no mercado. Muitos ETFs, inclusive, podem ter reservas nos metais — e lastreá-los nas cotas.

Outra estratégia possível para um fundo de índice é compor a carteira com ações de empresas que atuam nesses mercados. É o caso, por exemplo, das companhias mineradoras de ouro e prata.

Qual a importância dessas commodities em uma estratégia de hedge?

Um dos principais atrativos que os metais preciosos — como ouro e prata — oferecem para o investidor é permitir o hedge, isto é, proteção. Esse tipo de cenário é possível porque há, historicamente, uma correlação negativa entre eles e a bolsa de valores.

Isso significa que, muitas vezes, há uma relação inversa: enquanto um apresenta queda, o outro se valoriza. Desse modo, caso a bolsa brasileira (B3) entre em um período de baixa, ter uma parcela do seu capital atrelada ao ouro pode controlar esses impactos negativos.

Um dos motivos que justificam essa dinâmica está no fato de que o ouro é considerado uma reserva de valor. Assim, mesmo com oscilações do mercado ou aumento da inflação, o valor intrínseco desse metal se mantém estável. Dessa forma, ele pode proteger o investidor.

No entanto, é indispensável ter em mente que não há garantias quanto ao preço do metal. Ainda que o histórico permita a realização de projeções, não existem formas de assegurar que os metais preciosos protegerão, de fato, sua carteira em todos os cenários futuros.

3 ETFs lastreados em ouro e prata para se proteger da inflação

Como você viu, o investimento em ouro e prata pode ser interessante para a proteção da sua carteira de investimentos. No entanto, não é necessário fazer a compra direta desses metais preciosos. Os ETFs são uma alternativa possível para essa estratégia.

Conheça 3 possibilidades que podem ajudá-lo a se expor ao ouro e prata — dentro e fora da B3:

1.      GOLD11

O GOLD11 foi o primeiro ETF da bolsa de valores do Brasil com foco no ouro. O fundo busca replicar os resultados do índice LBMA Gold Price — uma das principais referências globais do mercado. A estratégia para espelhar o indicador se dá por meio do ETF norte-americano iShares Gold Trust (IAU).


Ao final de 2021, o fundo contava com cerca de 95% do capital nessas cotas. Desse modo, ele busca acompanhar o preço do ouro em dólar. O GOLD11 estreou na bolsa brasileira em 2020 e conta com gestão da XP Vista Asset Management.

2.      Sprott Gold Miners ETF

O Sprott Gold Miners ETF se destaca por estruturar o portfólio com ações de empresas mineradoras de ouro. Esse é, inclusive, o maior ETF global lastreado em ouro.

Esse ETF replica o Solactive Gold Miners Custom Factors Index. O indicador, ao final de 2021, era composto por 35 empresas de média e alta capitalização, que atuam no nicho da mineração de ouro ao redor do globo.

Entretanto, ele está disponível apenas no mercado internacional — sendo negociado na NYSE Arca. Por esse motivo, essa pode não ser a melhor alternativa para investidores brasileiros que buscam facilidade ao investir.

3.      BSLV39

O BSLV39 é, na verdade, um brazilian depositary receipt (BDR), que está lastreado em um ETF internacional. Ou seja, esse é um certificado de ativo internacional negociado na bolsa brasileira. Nesse caso, ele apresenta lastro nas cotas do ETF iShares Silver Trust, dos Estados Unidos.

Dessa maneira, ao adquirir o BDR, o investidor estará se expondo indiretamente a esse ETF, que tem como foco o mercado da prata — e é negociado nos EUA desde 2006. O índice de referência do fundo em questão é o LBMA Silver Price.

Como vimos, investir em ETFs que replicam os resultados de indicadores de ouro e prata pode ajudá-lo a estabelecer uma estratégia de hedge e se proteger das instabilidades do mercado — como a inflação. Por isso, vale a pena conhecê-los e avaliar suas principais características para uma tomada de decisão mais embasada.

Quer saber mais sobre estratégias de proteção para o seu portfólio? Fale com um de nossos assessores!

 

 

 

 

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