Talvez você já tenha se perguntado: por que se fala tanto em startup? A resposta está na inovação e boas perspectivas de crescimento desse modelo de negócio. O que ocorre é que muitas pessoas não sabem ao certo o que é uma startup.
Esse é um conceito interessante de conhecer devido aos números que as empresa do tipo apresentam. Você sabia que a quantidade de negócios nesse formato teve um salto de 207% no Brasil entre os anos de 2015 e 2019?
Para compreender melhor o assunto, não deixe de conferir as informações deste post. Você descobrirá o que é uma startup e quais são suas principais caraterísticas.
Continue a leitura e veja ainda se vale a pena investir em empresas que seguem esse modelo de negócio!
O que é uma startup?
A startup é um modelo de negócio que tem o foco na inovação, explorando segmentos diferentes. Elas são empresas nascentes, que identificaram uma nova necessidade do consumidor e ganham o mercado.
Quer exemplos? O aplicativo Uber, o Google ou a plataforma de streaming Netflix já foram consideradas startups. Geralmente, elas são companhias em início de atividade — pois aquelas já consolidadas deixam de ser chamadas assim.
Se você tem curiosidade de entender como o termo startup surgiu, saiba que ele teve origem nas empresas tecnológicas do Vale do Silício, nos Estados Unidos. Dessa forma, começou a ser utilizado especialmente no final da década de 1990 com o “boom” da internet.
Apesar de grande parte das startups serem do ramo tecnológico, é possível ter negócios nesse formato em qualquer setor. Contudo, mesmo aquelas de segmentos diferentes acabam contando com os processos digitais em suas operações.
Como funciona esse modelo de negócios?
Depois de entender o que é uma startup, você precisa conhecer seu funcionamento. O pré-requisito desse tipo de empresa é lançar um produto ou serviço inovador, além de ter como característica um crescimento acelerado.
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que pode turbinar seus ganhos.
Outro aspecto relevante é que elas trazem uma nova ideia para o mercado, testando um produto ou serviço diferenciado. Elas ainda são disruptivas, trazendo uma nova forma de consumo no mercado.
As startups também se caracterizam por terem escalabilidade, permitindo que ela possa ser replicada sem elevar os custos. Mais um elemento importante é a flexibilidade para se adequar a diferentes cenários, inclusive de incertezas.
Devido ao grande potencial de crescimento, muitas startups começam após os aportes realizados pelos chamados investidores-anjo. Eles são pessoas físicas, como executivos ou empresários, que conhecem o mercado e identificam uma oportunidade no negócio.
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Assim, eles financiam o início de atividade dessas empresas e, geralmente, acabam participando de forma minoritária da administração. Com isso, podem ajudar a startup com seu conhecimento de gestão.
Quais as diferenças da startup para uma empresa tradicional?
Além das características que já foram mencionadas, há outros pontos que diferem uma startup de uma empresa tradicional. Por exemplo, não é apenas o fato de explorar um mercado novo, mas também de inovar nas relações de trabalho.
Nesse sentido, nas startups não costuma haver uma hierarquia rígida de cargos. A ideia é que todos os colaboradores possam trabalhar lado a lado. Desse modo, o fundador e estagiário dividem o mesmo espaço.
Com isso, há um rico aprendizado e uma troca de ideias constante. Outro fator é que nas startups não costuma existir um expediente fixo de horário. Em geral, elas oferecem uma rotina mais flexível para os profissionais.
Por fim, as equipes costumam ser pequenas, sendo que os colaboradores podem ter ganhos por projetos. Eles podem ainda participar de diferentes funções dentro da empresa e contribuir para as decisões do negócio.
Por que as startups chamam tanto a atenção?
Agora que você já acompanhou melhor os aspectos que definem uma startup, precisa entender por que elas atraem tanta a atenção de agentes do mercado e investidores. Como vimos, trata-se de um modelo de negócio com alto potencial de crescimento.
Sendo assim, muitas delas atingem um elevado valor de mercado. É o caso daquelas chamadas de unicórnio, que superam o valor de 1 bilhão de dólares. Os números impressionam, trazendo oportunidades para quem busca investir.
Inclusive, muitas dessas empresas passam a ser listadas na bolsa de valores. Geralmente, são as companhias classificadas como microcaps, com valor de capitalização de até R$ 3 bilhões. Junto aos riscos mais altos, o negócio pode trazer valorização para os investidores — especialmente no longo prazo.
Quando vale a pena investir em uma startup?
Devido ao potencial de valorização das empresas, muitas pessoas buscam entender o que é investir em uma startup. Mas será que vale a pena aportar recursos nesses negócios? Antes de qualquer decisão, é necessário entender seu perfil de investidor e objetivos financeiros.
Dessa maneira, você identifica sua tolerância aos riscos envolvidos. Além disso, tenha em mente que o prazo de maturação desses negócios pode ser mais elevado.
Mas, se você deseja investir em startups, como dar esse passo de maneira mais segura? Além da possibilidade de ser um investidor-anjo, existe a possibilidade de fazer aportes nessas empresas via mercado financeiro.
Por exemplo, por meio da compra de ações de companhias startups listadas na bolsa. Para quem é investidor qualificado, outro caminho é investir em um fundo de venture capital. Nesse caso, existe um gestor que escolhe as startups para compor a carteira.
Seja qual for a forma de investimento, é necessário entender que muitas empresas com esse modelo de negócio não alcançam o sucesso esperado. Desse modo, é preciso ter conhecimento de mercado, avaliar diferentes fatores e ponderar os riscos antes de aportar seus recursos.
Com este post, você pôde entender o que é uma startup e por que esse modelo de negócio chama a atenção dos investidores. Como vimos, mesmo que sejam empresas com boas perspectivas de crescimento, ainda assim é necessário ter muita cautela ao investir.
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