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GOVE11: Entenda como funciona o ETF de Governança da B3

GOVE11
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É possível encontrar opções de investimentos voltados a diferentes perfis de investidores na bolsa brasileira, a B3. Além das Ações – ativos muito conhecidos, existem também os ETFs. Entre eles, está o GOVE11.

ETF é a sigla para Exchange Traded Funds. Esse veículo de investimento ganha cada vez mais espaço no mercado por trazer praticidade e facilidade aos investidores. Em especial, aos que prezam pela diversificação.

Então acompanhe o conteúdo, saiba mais sobre os ETFs e conheça o GOVE11!

O que é um ETF?

Para entender do que se trata o GOVE11, é interessante compreender mais sobre os ETFs, ou Fundos de Índice. Os Exchange Traded Funds são Fundos de Investimento que visam a acompanhar a performance de um índice da economia.

Os índices, por sua vez, correspondem a indicadores de desempenho de determinados agrupamentos. Por exemplo, de empresas. No caso, elas são escolhidas em torno de uma ou mais características em comum.

Um exemplo de índice famoso na B3 é o Ibovespa (IBOV), que reúne as organizações que tem o maior volume de negociação da bolsa.

Costuma sempre haver uma carteira teórica por trás de um índice. E, conforme o nome indica, não é possível investir diretamente nela. Afinal, não se trata de um portfólio de investimentos real.

Nesse momento, entram os ETFs. Eles buscam replicar os resultados da carteira teórica de um determinado índice. Para exemplificar, pense no Ishares Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11), um ETF que investe nas empresas contidas no Ibovespa, para acompanhar seu desempenho.

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O que é o GOVE11?

Compreendido o conceito de ETF, é hora de conhecer o GOVE11. Ele é um fundo que procura acompanhar os resultados do Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT).  Seu nome oficial é It Now IGCT Fundo de Índice e seu gestor é o Itaú Unibanco.

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Esse índice reúne os ativos de organizações que contam com uma governança de destaque.  Ele foi criado a partir do IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada).

Assim, ele reflete o desempenho de Ações de empresas com padrões diferenciados em termos de governança corporativa.

A principal diferença entre os dois índices é a adição de critérios. Por exemplo, para compor o IGC, um ativo deve estar presente em pregão em uma porcentagem de 50% no período de vigência das três carteiras anteriores.

Já no caso do IGCT, essa porcentagem deve ser de 95%. Além disso, é preciso que ele esteja entre os mais negociados da B3.

O que é governança corporativa?

Conforme visto, o índice seguido pelo GOVE11 foca a governança corporativa. Mas o que é isso, de fato?

Esse termo diz respeito um conjunto de processos que delimitam a forma como um negócio é administrado. Ele busca ofertar melhores retornos sobre os investimentos de acionistas.

Nesse sentido, alguns critérios envolvidos incluem:

  • regulamentações;
  • valores organizacionais;
  • políticas;
  • leis;
  • instituições reguladoras etc.

Além disso, a governança corporativa visa a minimizar o chamado conflito de agências. Ou seja, os momentos em que os interesses da diretoria, dos conselheiros e dos executivos não prezam pelos acionistas.

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Como o GOVE11 é composto?

No caso do IGCT e, consequentemente, do GOVE11, os ativos que comporão, respectivamente, sua carteira teórica e real, devem seguir um critério importante. Eles devem estar listados nos segmentos Nível 1 e 2 de governança e Novo Mercado.


Em resumo, o último exige os níveis de governança corporativa mais altos das empresas. Elas devem emitir, por exemplo, apenas Ações Ordinárias. Ou seja, aquelas que dão poder de voto aos acionistas.

Já o Nível 2 se parece com o Novo Mercado. Mas com algumas diferenças, como o fato das organizações poderem ofertar Ações Preferenciais. Ou seja, as que priorizam os acionistas em momentos como o pagamento de dividendos.

Por fim, o Nível 1 traz menos exigências. Ele pede, apenas, a garantia de 25% dos ativos em circulação no mercado, além da apresentação de algumas informações adicionais do que as exigidas legalmente.

Além disso, as empresas que compõem o GOVE11 seguem dois outros critérios, já citados:

  • precisam estar presentes em 95% dos pregões da B3 nos últimos 12 meses;
  • devem estar presentes, também, em uma lista de ativos com índices de negociabilidade que representam 99% do valor acumulado de todos os índices individuais.

Em outras palavras, os ativos presentes na carteira do GOVE11 devem contar com um bom nível de liquidez.

Além disso, um impeditivo para compor o Fundo de Índice é ter Ações citadas como “em situação especial”. Entre elas, estão inclusas aquelas que estão sob intervenção, recuperação judicial ou sob gestão temporária.

Quais as vantagens de investir nele?

Agora você sabe mais sobre o GOVE11. Mas quais serão os possíveis benefícios de investir nele? Alguns deles incluem:

  • presença de organizações que seguem critérios e requisitos de governança e liquidez;
  • possibilidade de diversificação da carteira de investimentos de forma prática;
  • acessibilidade, pois os custos são menores do que os envolvidos em investir em cada um dos ativos presentes no índice IGCT individualmente;
  • gestão profissional.

A última vantagem é interessante para muitos investidores. Em especial, para os iniciantes. Afinal, ela permite que eles não precisem se preocupar com a análise individual de cada ativo da carteira.

Quais as desvantagens do GOVE11?

Uma das principais desvantagens do investimento está diretamente ligada à vantagem da gestão. Para contar com a praticidade da gestão profissional é preciso remunerar o gestor. Logo, é cobrada uma taxa de administração que pode afetar seus resultados.

Contudo, essa taxa costuma ser mais baixa, principalmente considerando que a gestão do ETF é passiva. Ou seja, não tem o intuito de superar o índice de referência.

Além disso, alguns investidores também podem ver como desvantagem a impossibilidade de escolher de forma autônoma os ativos. O fundo tem critérios próprios e, portanto, não é personalizado com as preferências de cada investidor.

Quando vale a pena investir?

Conforme apresentado, o GOVE11 conta com vantagens e desvantagens. Agora, cabe a você avaliá-las para decidir se ele vale a pena para o seu caso. De modo geral, o ETF pode chamar a atenção de investidores que buscam investir em empresas com melhor governança.

Para tomar sua decisão, lembre-se de considerar seu perfil de investidor e objetivos. Eles devem se alinhar ao investimento. Assim, você saberá fazer a escolha mais embasada.

Por fim, busque sempre avaliar com cuidado as características do GOVE11 e das demais alternativas de investimento. Os ETFs podem ser interessantes para as carteiras de muitos investidores. Confira se é o seu caso!

Ficou com alguma dúvida sobre o GOVE11? Comente abaixo!

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