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Onde e como investir R$ 300 mil; veja como aumentar seu patrimônio

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Seja por herança ou sucesso na carreira, partir de um bom patrimônio para investir é um desafio. Caso queira guinar a sua carteira de investimentos ou começar a aplicar, há algumas dicas importantes. Veja a seguir onde e como investir R$ 300 mil!

No momento, muitas pessoas fogem da poupança pela rentabilidade ser baixa. Por isso, aplicar em ativos de renda fixa e variável ganha força na hora de investir. Inclusive, a maioria dos brasileiros precisa primeiro acumular capital para depois multiplicá-los, o que já coloca quem já tem esse dinheiro a um passo bem a frente.

Fazer essa quantia render é um objetivo que está cada vez mais fácil e com diversos opções no mercado. Vamos entender mais sobre?

Primeiro passo para investir R$ 300 mil: características de um investimento

Todo investidor, independente de ser iniciante ou avançado, precisa saber de três princípios básicos na hora de escolher um ativo: liquidez, rentabilidade e risco. Confira o que é cada um:

  • Liquidez: é a facilidade com que poderá ter o dinheiro que estava investido de volta. Por exemplo, um investimento com liquidez diária, o dinheiro volta para você no mesmo dia (D+0). Quanto maior o risco e a rentabilidade, mais longos são os prazos de resgate.
  • Rentabilidade: é o nível de sucesso de um investimento, ou seja, o percentual que um ativo vai render acima de uma aplicação feita. Pode ser atrelada a algum indicador (renda fixa) ou ser variável (renda variável).
  • Risco: é a probabilidade da aplicação não render o esperado. O risco pode variar de acordo com o ativo, portanto, saiba para quem você está emprestando seu dinheiro, quais as taxas envolvidas, as probabilidades de perdas e por aí vai.

Uma dica importante é que, na maioria das vezes, é preciso abrir mão de um para ganhar o outro. Para ter mais rentabilidade, se investe em um ativo  com mais risco e com menos liquidez. Enquanto um investimento que pode ser resgatado no mesmo dia pode ter rentabilidade e risco menor, por exemplo.

Qual o seu perfil para investir R$ 300 mil?

De forma simples, o perfil de investidor tem o intuito de mostrar a sua “personalidade” no universo dos investimentos. Isto é, ele reflete seus objetivos, necessidades e preferências — ajudando a responder à pergunta: o que eu quero ao investir?

Um dos principais fatores relacionados ao perfil é a sua tolerância ao risco. Embora ninguém deseje efetivamente correr riscos de perder dinheiro ou não encontrar os rendimentos esperados, é fato que todos os investimentos envolvem algum perigo.

Contudo, o nível de risco é diferente entre eles. Logo, existem aqueles considerados mais seguros e estáveis, enquanto outros apresentam maior risco de perda. Qual deles interessa mais a você? Como é a sua abertura para a possibilidade de prejuízo?

Dependendo das respostas para essas e outras perguntas consideradas na avaliação do perfil, você será identificado como um investidor conservador, moderado ou arrojado.

Saiba mais sobre cada um deles a seguir:

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Conservador

O investidor conservador preza pela segurança. Para obtê-la, ele aceita a realidade de ter rendimentos limitados — já que as alternativas mais seguras geralmente não oferecem as rentabilidades mais atrativas.

A preferência do conservador pode se dar de acordo com vários elementos. Por exemplo, alguém que já está na fase de usufruir de seus recursos e não quer colocá-los em risco. Ou uma pessoa que começou a investir e deseja entender as especificidades do mercado antes de arriscar mais.

Além disso, um investidor conservador pode ser aquele que tem objetivos de curto prazo, médio e longo prazo e opta por buscar opções que mantenham o dinheiro disponível sem perdas, independente do horizonte de investimento.

Seja qual for o motivo, o conservador não pretende correr riscos elevados.

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Moderado

Seguindo nos perfis, o investidor moderado é alguém um pouco mais dinâmico do que o conservador. Ele ainda tem apego à segurança e não se interessa em se arriscar muito. Entretanto, já aceita considerar ativos de maior risco – especialmente para o longo prazo.

Uma palavra que combina muito com o investidor moderado é o equilíbrio. Uma das formas mais comuns para manter a moderação é combinar investimentos de maior e menor segurança, evitando que a carteira enfrente um perigo significativo.

Com isso, o investidor moderado geralmente busca equilibrar a estabilidade e os rendimentos. Ou seja, a combinação de risco e segurança pode lhe render um dinheiro a mais sem gerar grande medo ou nervosismo por colocar seu capital em risco.

Arrojado

Por fim, o investidor arrojado é alguém que prioriza a rentabilidade. Para isso, como você viu, é preciso abrir mão de boa parte da segurança — já que ativos com maior possibilidade de rendimento normalmente têm maiores riscos.

Note que falamos de “possibilidade” de rendimentos. Isso porque, em investimentos arrojados (geralmente da renda variável), não é possível garantir ganhos. Assim, o investidor arrojado está à procura de lucros significativos, mas corre riscos de perdas também significativas.


E por que pessoas com perfil arrojado aceitam arriscar tanto? Muitas delas conseguem manejar os riscos buscando conhecimento e experiência no mercado financeiro ou optando por contar com uma assessoria de investimentos para buscar por melhores resultados na bolsa.

Segundo passo: escolha onde investir

Agora que você já entendeu o que precisa saber antes de investir, pode conferir as alternativas de investimentos. Primeiramente, é preciso compreender que existem duas grandes classes: a renda fixa e a renda variável.

renda fixa oferece maior previsibilidade quanto à rentabilidade, pois o investidor sabe como a remuneração acontecerá. Isso porque ela funciona como um empréstimo ao emissor. Assim, costuma apresentar menos riscos.

Já na renda variável não se pode prever como a remuneração ocorrerá, sendo uma classe mais arriscada. O resultado dela depende do desempenho do investimento e é possível resgatar um valor maior ou menor em relação ao aporte — mas o potencial de ganhos é maior que na renda fixa.

Conheça alguns tipos de investimentos das duas classes!

  1. Títulos do Tesouro Direto

O Tesouro Direto é a plataforma do Governo Federal em que são negociados os títulos públicos do Tesouro Nacional. Eles fazem parte da renda fixa e são os investimentos mais seguros do mercado.

Há 3 opções de títulos:

  • Tesouro Selic — rendimento pós-fixado que segue a taxa Selic;
  • Tesouro prefixado — rende uma taxa fixa;
  • Tesouro IPCA — rende uma taxa fixa acrescida da inflação.
  1. Certificados de depósito bancário (CDBs)

Os CDBs fazem parte dos títulos privados da renda fixa. Eles são emitidos por bancos e instituições financeiras. Por isso, não têm tanta segurança quanto o Tesouro, mas apresentam cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Assim como os títulos do Tesouro Direto, o CDB pode ter rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida. Ele também cobra Imposto de Renda, de acordo com a tabela regressiva da renda fixa. Os valores para aportes, a liquidez e prazos são variados.

  1. Letras de crédito (LCI e LCA)

Os títulos privados da renda fixa também podem ser letras de crédito imobiliário (LCIs) e letras de crédito do agronegócio (LCAs). Como os CDBs, elas podem ser bastante variadas e são cobertas pelo FGC.

No entanto, costumam ter valor do aporte mais alto, o que faz com que não sejam tão acessíveis quanto os CDBs e os títulos públicos. Como vantagem, a LCI e a LCA são isentas do Imposto de Renda para pessoas físicas.

  1. Debêntures

Ainda no grupo dos títulos privados da renda fixa, existem as debêntures — que podem ser tradicionais ou incentivadas. Elas são emitidas por empresas de diversos portes para viabilizar seus projetos.

Por envolverem maiores riscos e não terem a cobertura do FGC, elas têm o potencial de rendimento acima da média da classe. Para manejar os riscos, é importante priorizar empresas estáveis e sólidas no mercado.

Nas debêntures simples, incide o IR. No entanto, as debêntures incentivadas são um tipo de investimento isento do imposto. Essa categoria fomenta projetos de infraestrutura no país, realizados por empresas privadas. Por esse motivo, recebem o apoio do Governo Federal.

  1. Ações

No grupo da renda variável, as ações são os investimentos mais conhecidos. Elas representam o capital social de empresas. Logo, ao comprar uma ação o investidor se torna seu sócio e pode ter participação nos resultados — compartilhando também dos riscos do negócio.

A rentabilidade pode acontecer de duas formas principais: com a venda dos papéis com lucro ou com o recebimento de proventos. Por exemplo, os dividendos, juros sob o capital próprio (JPC), bonificações e bônus de subscrição.

As ações são negociadas na bolsa de valores (B3) e o retorno depende dos resultados da empresa emissora. Como envolvem maiores riscos, é importante avaliar o seu perfil de investidor e buscar maneiras de se resguardar — avaliando as empresas e diversificando, por exemplo.

  1. Fundos de investimentos

Por fim, vale a pena conhecer também os fundos de investimentos para decidir onde investir seu dinheiro. Eles podem ser de renda fixa ou de renda variável. Trata-se de investimentos coletivos, com um gestor profissional responsável por criar e administrar a carteira.

O mercado conta com opções de fundos de diversos objetivos. Portanto, pode ser uma alternativa para investidores de diferentes perfis e preferências.

Alguns exemplos de fundos são:

Como investir R$ 300 mil?

Para decidir onde investir R$ 300 mil você não pode esquecer da importância da diversificação da carteira, essencial em qualquer estratégia de investimento. É uma forma de diminuir riscos e aumentar os rendimentos.

Quem tem apenas um ou poucos investimentos no portfólio está muito mais exposto a problemas que eles venham a sofrer — seja prejuízos ou mesmo questões operacionais.

Por outro lado, a diversificação eficiente permite que você usufrua de flexibilidade na relação com o seu patrimônio. Uma parte dele estará disponível em alta liquidez enquanto outra ficará menos acessível – porém lhe trazendo melhor rentabilidade, por exemplo.

Essa combinação promove maior segurança, pois é possível contar com uma parte do dinheiro para emergências, enquanto outra parcela trabalha em busca de rendimentos maiores para sua carteira. Assim, como você pode perceber uma boa combinação de ativos traz inúmeras vantagens aos investidores.

Há muitas opções de carteiras que podem ser montadas de acordo com o perfil do investidor. O objetivo principal é alinhar objetivos financeiros e sonhos, afinal, o que quer fazer com o dinheiro?

Monte uma carteira com assessoria de investimentos

Nossa última dica é sobre os benefícios de contar com uma assessoria especializada. Como você viu, pode não ser tão simples assim seguir sozinho e muito menos investir um valor tão alto de dinheiro.

Ao mesmo tempo, deixar algum cuidado de lado aumenta o risco de você acabar insatisfeito com as suas escolhas. E até mesmo de ter prejuízo em algum investimento que foi planejado de forma equivocada. A solução para isso é a informação.

Ter informação de qualidade é indispensável na hora de avaliar as alternativas do mercado financeiro e escolher as melhores para você. Lembre-se de que não existem aplicações ideais. Tudo depende de cada pessoa – do seu perfil e dos objetivos individuais.

Por isso, um assessor de investimentos tem papel central para lhe ajudar a colocar estas dicas em prática de como investir R$ 300 mil e  montar a carteira de investimentos mais adequada para seu perfil. Experimente fazer isso e veja como seus resultados ficarão muito mais consistentes a partir de agora!

Para saber mais sobre o mercado financeiro, acompanhe nossos conteúdos no YouTubeInstagram e LinkedIn!

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