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Nano: Quais os diferenciais desta moeda?

Nano
Nano

Desde a criação da primeira criptomoeda, no final de 2008, os ativos digitais se tornaram bastante populares. Com o crescente número de usuários e investidores, o setor passou por uma valorização e diversas outras moedas digitais surgiram. Você sabe o que é nano, por exemplo?

Essa moeda foi desenvolvida com o objetivo de resolver problemas de outros criptoativos, trazendo uma proposta mais sustentável. Porém, antes de incluí-la em sua carteira de investimentos, é preciso compreender como a nano funciona e quais são os seus diferenciais.

Então que tal continuar conosco e aprender mais sobre a nano, sua história e seu funcionamento? Acompanhe a leitura para conhecer essa criptomoeda!

O que é nano?

A nano é uma criptomoeda que foi criada em 2014. No começo, seu nome original era RaiBlocks — e XRD foi o seu antigo código identificador. Seu criador é o desenvolvedor de software Colin LeMahieu, que nasceu nos Estados Unidos, no estado de Minnesota.

A intenção do profissional era criar uma criptomoeda que não apresentasse alguns problemas encontrados no bitcoin. Um deles é a falta de eficiência energética, uma vez que a mineração de bitcoins consome uma quantidade enorme de energia.

Para entender a proporção desse ponto, vale considerar um exemplo comparativo. O processo de mineração dos bitcoins consome mais eletricidade que toda a população da Argentina.

Além disso, pesquisadores da Universidade de Cambridge calculam que a energia elétrica gasta em bitcoins ultrapasse a marca dos 121 terawatts/hora (TWh). Esse problema, inclusive, tende a aumentar à medida que o bitcoin se valoriza.

Outro aspecto no qual a nano buscou se diferenciar da moeda mais famosa do mundo tem relação com a latência. Ou seja, o tempo necessário para que as transações sejam concluídas. Isso ocorre em função da participação de diversos computadores trabalhando na validação dos dados.

Para superar essas dificuldades, LeMahieu criou a RaiBlocks — que, após um rebranding, em 2018, passou a se chamar nano. Essas mudanças contribuíram para o reposicionamento da marca, garantindo uma eficácia maior em termos de marketing.

Após a alteração, o código da moeda virtual começou a levar justamente o seu nome: NANO. Porém, uma nova mudança aconteceu no começo de 2022 e o código dela se tornou XNO.

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Como a nano funciona?

Depois de saber o que é nano, é importante conhecer seu funcionamento para entender as particularidades dessa moeda digital. No geral, diversas criptomoedas, como é o caso do bitcoin, usam a blockchain para registrar as transações.

O registro dessas operações é feito em blocos, que são preenchidos conforme novas validações acontecem. Quando um bloco fica completo, há a criação de um hash. Esse é um código criptografado que funciona como uma chave única de identificação.

Então cada bloco carrega o próprio hash e o código de identificação do bloco anterior. Assim, forma-se de uma corrente de blocos — o que dá origem ao nome do protocolo.

Além disso, diversos computadores estão envolvidos nesse processo de registro e validação. Como consequência, há a garantia de segurança para toda a rede.

No entanto, essa mecânica demanda um grande poder de processamento, além do alto consumo de energia elétrica. Ademais, o tempo para registrar as operações se torna maior, pois é preciso que toda essa etapa seja concluída.

A nano coin tem um funcionamento diferente, já que as transações não são registradas em uma blockchain mundial. Em vez disso, cada conta de usuário tem sua própria blockchain, que é chamada de block-lattice.

É justamente essa característica que reduz a latência. Dessa forma, as transações são concluídas instantaneamente. Ao mesmo tempo, a segurança é garantida porque há a aplicação de criptografia em todo o processo.

Mineração e método de validação

Como você viu, a moeda nano não usa o blockchain mundial, então isso pode gerar dúvidas sobre a mineração na rede. No caso do bitcoin, o protocolo utilizado costuma ser o proof of work (PoW) ou prova de trabalho.

Nesse modelo, diversas máquinas competem para encontrar o hash de validação da transação. A dinâmica envolve cálculos complexos e que demandam uma elevada capacidade computacional. Por isso, o consumo energético é tão elevado.

O minerador que achar primeiro o hash é recompensado com bitcoins. Logo, é como se cada transação gerasse uma taxa de pagamento.


Isso só é possível porque, embora o número de bitcoins seja limitado, nem todas as moedas estão no mercado. No caso da nano, o que ocorre é o oposto. Ou seja, todas as moedas já foram distribuídas e transitam entre os usuários.

Assim, o processo de validação acontece com cada blockchain individual e se dá pelo método chamado proof of stake (PoS) ou prova de participação. Embora ele também envolva a criptografia, exige um poder de processamento menor.

Desse modo, a nano permite uma escalabilidade ilimitada, considerando que os custos de cada transação são muito baixos. Além disso, não existe a mineração nos mesmos moldes do que acontece com o bitcoin, pois as moedas já estão disponíveis no mercado.

Quais são as vantagens dela?

Entendendo melhor o que é a nano e como ela funciona, vale a pena conhecer quais podem ser os benefícios de investir nela.

Uma das vantagens é, naturalmente, poder aproveitar o mercado de criptomoedas. Com isso, você pode explorar um potencial maior de ganhos, devido à maior volatilidade e aos riscos mais elevados desse segmento.

Ainda, a nano oferece mais eficiência energética que outras moedas digitais, como o bitcoin. Logo, o investimento causa menos impacto no planeta e é mais sustentável, já que não exige tantos esforços computacionais.

Ademais, o fato de cada usuário ter a própria blockchain ajuda a resolver um dos principais problemas do bitcoin, que é a relativa demora para registrar e validar operações. Com a nano, o processo será concluído de modo quase instantâneo e sem perder a segurança.

Quais são os riscos da nano?

Apesar das vantagens, existem alguns riscos relacionados a essa criptomoeda. Alguns deles são operacionais e estão relacionados com uma eventual falta de conhecimento do próprio usuário.

Por isso, antes de comprar nano — ou qualquer outra moeda digital — é preciso entender muito bem o funcionamento de uma carteira de criptomoedas.

É importante se certificar também da compatibilidade entre a carteira e a plataforma usada na compra do criptoativo. Do contrário, você corre o risco de perder as suas moedas. Portanto, você precisa de uma carteira digital que seja compatível para armazenar suas moedas nano.

Ainda, é essencial considerar que esse é um investimento de renda variável. Logo, não existem garantias sobre o retorno — ou previsibilidade sobre os resultados. No geral, o desempenho depende do comportamento do mercado, segundo a lei da oferta e da procura.

Além disso, tenha em mente que não existe uma regulamentação das criptomoedas no Brasil. Portanto, os órgãos reguladores do mercado financeiro não oferecem suporte caso você tenha problemas. Assim, o ideal é contar com uma empresa confiável para o investimento direto.

Vale a pena investir em nano?

Considerando o potencial do mercado de criptomoedas, o investimento em uma moeda virtual tende a despertar o interesse das pessoas. No caso da nano, por exemplo, é preciso ponderar para definir se o aporte vale a pena.

Para tanto, você deve começar avaliando seu perfil de investidor. As criptomoedas costumam ser mais adequadas para investidores com maior tolerância ao risco. Um dos motivos é que elas representam investimentos alternativos.

Além disso, considerando que a nano foi criada apenas em 2014, ela é relativamente recente — assim como todo o mercado cripto. Logo, não há tanta consolidação como um investimento tradicional em ações e títulos de renda fixa, o que pode aumentar o risco.

Ao mesmo tempo, há o impacto da volatilidade. O mercado pode flutuar muito rapidamente e com grande intensidade, gerando grandes ganhos ou perdas maiores. Por isso, é preciso estar preparado para encarar essas oscilações.

Além de considerar o seu perfil de risco, é crucial pensar em seus objetivos financeiros. Nesse contexto, as moedas digitais podem servir tanto a quem tem metas de longo prazo quanto para especuladores que buscam ganhos no curto prazo.

Por fim, para saber se vale a pena investir em nano, não deixe de refletir sobre as perspectivas da moeda. Nesse sentido, tenha cuidado ao avaliar os resultados anteriores de valorização. Afinal, o desempenho passado não é garantia de performance futura.

Como investir nessa moeda?

Se você chegar à conclusão que vale a pena investir em nano, é possível fazer o aporte direto com uma plataforma especializada em criptomoedas. Contudo, é importante que a empresa seja segura e idônea, de modo a evitar fraudes e problemas futuros.

Além disso, existe a chance de investir de maneira indireta por meio dos fundos de investimento que façam o aporte em nano. Com isso, você pode se expor indiretamente ao desempenho desse ativo digital.

Após conhecer o que é nano e como essa criptomoeda funciona, você conseguiu entender as características particulares dessa moeda, certo? Se o seu objetivo for ter uma carteira de ativos como a nano, observe suas preferências para fazer uma escolha de investimento consciente!

Quer ter acesso a informações de qualidade para ajudar nas suas decisões de investimento? Entre em contato conosco da Renova Invest e saiba como podemos auxiliá-lo!

 

 

 

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