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O que é CRI e CRA? Descubra!

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Investir é uma jornada que requer conhecimento e compreensão dos diferentes tipos de ativos financeiros disponíveis. Entre esses ativos, encontramos os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que têm se destacado no mercado por oferecerem benefícios como isenção de Imposto de Renda, pagamentos regulares e diversificação de carteira. Neste guia definitivo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre CRI e CRA, desde o seu funcionamento até as vantagens e desvantagens desses investimentos.

O que são CRI e CRA?

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são títulos de renda fixa de crédito privado. Esses títulos são emitidos por companhias securitizadoras e têm como objetivo financiar o mercado imobiliário e o setor do agronegócio.

Os CRIs são lastreados em operações de crédito ligadas ao mercado imobiliário, como financiamentos de imóveis e contratos de aluguéis de longo prazo. Já os CRAs são lastreados em operações de crédito relacionadas à produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos, insumos ou máquinas do agronegócio.

Como funcionam os CRIs e CRAs?

O funcionamento dos CRIs e CRAs é bastante semelhante. Esses títulos são emitidos por companhias securitizadoras, que compram as dívidas dos emissores (construtoras, empresas do agronegócio, entre outras), as transformam em títulos negociáveis e os disponibilizam para os investidores. Ao investir em um CRI ou CRA, você está emprestando dinheiro para o setor imobiliário ou agronegócio e, em troca, receberá o valor investido corrigido por uma taxa de juros.

Os investidores interessados em CRIs e CRAs podem adquirir esses títulos por meio de uma corretora. É importante analisar com cautela os rendimentos, a classificação de risco da operação e a estrutura de garantias vinculadas ao produto, como imóveis ou safras agrícolas.

Vantagens de investir em CRI e CRA

Investir em CRIs e CRAs pode trazer diversas vantagens para os investidores. Vejamos algumas delas:

  1. Rentabilidade atrativa: Os CRIs e CRAs costumam oferecer taxas de juros mais atrativas do que outros investimentos de renda fixa. Isso se deve ao fato de que esses títulos são lastreados em ativos reais, como imóveis e recebíveis do agronegócio.
  2. Diversificação de carteira: Os CRIs e CRAs permitem diversificar a sua carteira de investimentos, adicionando ativos relacionados ao mercado imobiliário e agronegócio. Essa diversificação pode ajudar a reduzir os riscos e aumentar as oportunidades de lucro.
  3. Isenção de Imposto de Renda: Os rendimentos obtidos com CRIs e CRAs são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Isso significa que você não precisará pagar impostos sobre os lucros obtidos com esses investimentos.
  4. Baixo risco de crédito: Os CRIs e CRAs são considerados investimentos de baixo risco de crédito, uma vez que são lastreados em ativos reais e costumam ter uma estrutura de garantias sólida.

Desvantagens de investir em CRI e CRA

Apesar das vantagens mencionadas, é importante considerar também as desvantagens de investir em CRIs e CRAs. As principais desvantagens são:

  1. Baixa liquidez: Os CRIs e CRAs geralmente possuem baixa liquidez, ou seja, não é possível resgatar o investimento antes do vencimento. Portanto, é essencial ter um planejamento financeiro adequado e estar disposto a manter o investimento até o prazo estabelecido.
  2. Risco de mercado: Assim como qualquer investimento, os CRIs e CRAs estão sujeitos a variações no mercado. Flutuações nas taxas de juros e nas condições econômicas podem afetar o desempenho desses títulos.
  3. Risco de crédito: Embora os CRIs e CRAs sejam considerados investimentos de baixo risco de crédito, ainda existe a possibilidade de inadimplência por parte dos emissores. É importante avaliar a classificação de risco da operação e a saúde financeira do emissor antes de investir.

O que é a securitização?

Agora você já sabe o que é o CRI e CRA. Mas, você sabe o que é a securitizadora – que emite esses títulos?

Securitizar é transformar direitos creditórios – sejam eles advindos de vendas ou prestações de serviços – em títulos passiveis de negociação no mercado financeiro. Por exemplo, um CRI é uma securitização de direitos creditórios advindos dos financiamentos imobiliários.

Ele pode ser emitido quando indivíduos compram apartamentos e o financiam. Assim, essa dívida é transformada em valores mobiliários para serem negociados entre investidores. O CRA segue a mesma linha, porém relacionado somente ao agronegócio.

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Então, as securitizadoras são as empresas que se dispõem a realizar essas transações – e que, consequentemente, emitem os certificados lastreados nessas operações.

Como o CRI e o CRA funcionam?

Para os títulos serem criados, é preciso haver a cessão dos direitos de crédito do credor para a securitizadora. Depois, os certificados são emitidos e colocados no mercado financeiro.

Com a compra dos títulos pelos investidores, a securitizadora capta recursos e paga pela cessão dos direitos de crédito ao credor.

O devedor passa a dever para a securitizadora, enquanto ela remunera os investidores que adquiriram o título, de acordo com o estabelecido previamente no Termo de Securitização.

Para o investidor, o CRI e CRA são semelhantes a outros investimentos de renda fixa. Eles precisam apenas adquirir os títulos em sua plataforma de investimento e manter seu dinheiro em aplicações para receber uma remuneração – cujo formato se estabelece previamente.

Quais as características do CRI e do CRA?

Além de conhecer o que são e como funcionam o CRI e CRA, vale a pena também entender suas principais características, caso você tenha interesse em investir nesses títulos.

Confira algumas das principais particularidades do CRI e CRA que o investidor precisa conhecer:

Rentabilidade

A rentabilidade dos certificados de recebíveis pode ser:

  • prefixada: o investidor sabe desde o momento da compra o valor da taxa de juros a receber;
  • pós-fixada: o investidor conhece apenas o indicador utilizado como referência para a remuneração, podendo ser o CDI ou taxa SELIC, por exemplo.
  • híbrida: parte da remuneração é prefixada e pós-fixada. A prefixada tem uma taxa mínima, enquanto a pós-fixada o IPCA ou IGP-M a medem.

Prazo

Os CRIs e CRAs são investimentos de médio ou longo prazo. E costumam ter baixa liquidez.

Quais os riscos e custos envolvidos?

Como CRIs e CRAs são títulos atrelados a negócios de crédito, existe a possibilidade de o devedor não cumprir com suas obrigações com o financiamento ou empréstimo feito. Além disso, eles não têm garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).


Em algumas instituições financeiras, poderá haver, ainda, a cobrança da taxa de custódia.  Por outro lado, esses investimentos são isentos de Imposto de Renda.

Quais as vantagens e desvantagens do CRI e CRA?

Por se tratar de títulos com características bastante particulares, os CRIs e CRAs podem oferecer boa rentabilidade no longo prazo – especialmente em relação a outras alternativas de renda fixa.

Por outro lado, é preciso avaliar que existe um risco de crédito maior envolvido, além da ausência de garantia do FGC e baixa liquidez.

Letras de Crédito x Certificados de recebíveis: qual a diferença?

Quem tem interesse em investir em CRI e CRA precisa também saber diferenciar os investimentos dos títulos LCI e LCA (Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio, respectivamente).

A principal diferença entre eles é o lastro. Quem compra LCI ou LCA está emprestando dinheiro para uma instituição financeira que tem como objetivo financiar atividades do setor imobiliário ou do agronegócio.

No caso dos certificados de recebíveis, os investidores compram um título que representa uma promessa de pagamento de um devedor para um credor. A partir de uma cessão do direito de crédito é possível emiti-los.

Além disso, vale destacar que LCI e LCA tem garantia pelo FGC. E tem indicação para o curto ou médio prazo.

Como investir em CRI e CRA?

Investir em CRIs e CRAs é bastante simples. Você precisa seguir alguns passos básicos:

  1. Defina seus objetivos financeiros: Antes de investir, é importante ter objetivos financeiros claros. Determine o prazo do investimento, o valor que deseja aplicar e a sua tolerância ao risco.
  2. Abra uma conta em uma corretora: Para investir em CRIs e CRAs, você precisará abrir uma conta em uma corretora de valores. Pesquise e escolha uma corretora confiável e que ofereça esses títulos.
  3. Analise as opções disponíveis: Analise as opções de CRIs e CRAs disponíveis no mercado. Avalie os rendimentos, as garantias oferecidas, as classificações de risco e outros fatores relevantes antes de tomar uma decisão.
  4. Realize a compra: Após escolher o CRI ou CRA mais adequado às suas necessidades, realize a compra por meio da corretora. Transfira os recursos necessários para a conta e siga as instruções fornecidas pela corretora.
  5. Acompanhe seus investimentos: Uma vez que você tenha investido em CRIs e CRAs, é importante acompanhar regularmente o desempenho desses títulos. Fique atento às notícias e eventos que possam afetar o mercado imobiliário e do agronegócio.

Conclusão

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são opções interessantes para diversificar a sua carteira de investimentos. Esses títulos de renda fixa oferecem vantagens como rentabilidade atrativa, isenção de Imposto de Renda e baixo risco de crédito. No entanto, é importante analisar cuidadosamente as características e os riscos de cada emissão antes de investir. Mantenha-se informado, acompanhe o mercado e busque o apoio de um profissional qualificado para tomar as melhores decisões de investimento em CRIs e CRAs.

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