Os índices de mercado refletem de forma rápida e resumida o comportamento dos mercados mundiais. No Brasil o mais conhecido é o índice Bovespa (Ibovespa), mas existem também indicadores internacionais — como o índice Dow Jones (DJI).
Enquanto o Ibovespa acompanha as ações mais negociadas na B3, a bolsa brasileira, o DJI reflete as ações de empresas negociadas na bolsa se Nova Iorque. Assim, é um dos índices de ações mais importantes no mundo.
Quer saber as razões disso e aprender um pouco mais sobre esse indicador da NYSE (The New York Stock Exchange)? Acompanhe esse conteúdo!
O que é um índice de mercado?
Um índice é um indicador bastante relevante para medir o desempenho de determinado mercado. Ele representa uma carteira teórica de ativos escolhidos sob algum critério, de modo que suas oscilações reflitam a variação de preços deles.
O investidor que se vale de um índice de mercado, consegue fazer comparações e avaliar a rentabilidade de seus investimentos. E do mesmo modo, é capaz de identificar de forma prática e ágil o desempenho da economia de um país ou de um setor específico.
Exemplos
Valendo-se do exemplo do Ibovespa, resumidamente, tem-se:
- a classe de ativos escolhida — ações de empresas brasileiras;
- o critério estabelecido — as mais negociadas na bolsa.
Logo, o investidor que analisa seu desempenho consegue identificar a evolução do mercado de ações no país ao longo do tempo. Isso porque ele acompanha as companhias mais influentes nos resultados da bolsa.
Assim, ainda que o Ibovespa não contenha todas as ações listadas na B3, as ações de sua carteira teórica são capazes de refletir de forma representativa os movimentos da bolsa de valores do Brasil. Outros índices focam em determinados grupos — como o de small caps, para pequenas empresas.
Além disso, os índices podem ser utilizados para representar setores. Tem-se, por exemplo, o INDX (índice do setor industrial). Ele representa o desempenho médio das ações de 20 companhias do setor industrial brasileiro.
É importante pontuar também que os índices não se restringem às ações, e podem refletir outros mercados. É o caso do índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) ou o índice de Cripomoedas (HDAI — Hashdex Digital Assets Index).
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O que é o índice Dow Jones?
O Dow Jones Industrial Average é um dos índices mais antigos no mundo. Ele foi criado em 1896, nos Estados Unidos. Durante seus primeiros 30 anos de existência, era composto por ações de até 20 empresas. Depois da primeira guerra mundial, passou a contar com 30 empresas.
O DJI sobreviveu à queda das bolsas mundiais de 1929, conhecida como “A Grande Recessão”. Mas, no período, revelou uma queda de 90% de seu valor. Após a segunda guerra mundial, retomou seu crescimento impulsionado pela economia norte-americana que entrou em expansão.
Se computada a valorização do índice Dow Jones nos últimos 50 anos, é possível acompanhar uma alta de cerca de 4.500%. Por conta disso, esse indicador consolidou no mundo a ideia de que o investimento em ações poderia ser uma boa alternativa de retorno no longo prazo.
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Como ele é composto?
Você já entendeu o que é o Índice Dow Jones. Mas, você sabe como ele é composto?
Embora o Dow Jones seja conhecido como um índice do setor industrial, sua composição é bastante diversificada. Em 2021, o maior peso setorial do DJ era de empresas relacionadas ao setor da tecnologia — contando com ações de empresas como a Apple, Microsoft, Intel etc.
De modo geral, não há uma metodologia muito específica para a escolha das companhias no DJI. O principal critério utilizado é a empresa ser líder em seu seguimento de mercado. Então, nele também poderá ser encontrada empresas como Nike, McDonald’s, Coca-Cola e muitas outras.
Por conta disso, muitos defendem que o critério utilizado para a composição do Dow Jones acaba distorcendo a realidade da economia americana. No entanto, ainda assim, o índice é usado como referência no mundo todo.
Qual a importância do índice Dow Jones para investidores?
Ao conhecer um pouco a respeito da história do índice Dow Jones (DJI) e sua composição, vale saber também a importância dele para os investidores nacionais e estrangeiros.
O primeiro ponto de grande relevância para acompanhar o DJI é o fato dele representar um indicador da maior e mais importante economia global. O segundo ponto diz respeito ao seu tempo de existência, que supera os 100 anos.
Também é preciso destacar que o índice sobreviveu a todas as guerras do século XX e XXI. E enfrentou períodos de recessão, crises econômicas, políticas e setoriais, mantendo valorização.
Dessa forma, ele pode servir como um bom parâmetro de análise e de estudo sobre o desempenho do mercado acionário — seja em períodos de alta e ou de crises. A depender da estratégia do investidor, pode ajudar a avaliar o investimento em ações ao longo do tempo.
Em virtude disso, o DJI ainda é um dos benchmarks mais acompanhados no mercado financeiro global. Sobretudo, serve como base para múltiplos fundos de investimentos e operações em contratos futuros e derivativos no Brasil e no exterior.
Como utilizar os índices internacionais nos seus investimentos?
É importante saber que os índices internacionais, como o DJI, não são importantes apenas para quem mora nos EUA ou tem investimentos em terras norte-americana. É possível utilizá-los e, inclusive, expor seu capital a eles mesmo no mercado brasileiro.
Para quem deseja investir internacionalmente, a B3 conta com ETFs (exchange traded funds), que são fundos de investimentos com o objetivo de replicar índices. Nesse caso, o cujo gestor realiza aportes de acordo com o indicador de referência, que pode ser internacional.
É o caso do ETF IVVB11 que busca acompanhar o S&P 500 (Standard & Poor’s 500). Esse índice é composto por 500 ações mais negociadas na bolsa de valores americana — dentre elas, muitas que também estão presentes no índice Dow Jones (DJI).
Agora você já sabe o que é o índice Dow Jones (DJI), sua composição e sua importância para os mercados globais, E também viu como internacionalizar seus investimentos sem sair do Brasil. E então, você pretende usá-lo em seus investimentos?
Para fazer boas escolhas de investimento não deixe de considerar seu perfil e objetivos pessoais. Assim se tornará muito mais fácil tomar boas decisões de investimento!
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