Os Estados Unidos têm as duas maiores bolsas de valores do mundo. Com isso, o mercado do país gera diversas oportunidades aos investidores. Assim, muitos brasileiros se perguntam como investir em empresas americanas.
Você sabia que é possível fazer esse investimento sem precisar abrir contas internacionais ou trocar moedas? Atualmente, o investidor tem diversas opções para se expor ao mercado internacional sem sair do Brasil, enfrentando menos burocracia.
Você quer saber mais sobre a diversificação internacional e conhecer 3 alternativas para investir em empresas americanas? Continue a leitura!
Quais são as vantagens de investir em empresas americanas?
Antes de entender quais são as alternativas para investir em empresas americanas, é preciso conhecer as vantagens desse investimento.
Veja por que pode ser uma boa ideia para a sua carteira!
Diversificação da carteira
A primeira vantagem de investir em empresas americanas é fazer uma diversificação da sua carteira de investimentos. Essa estratégia é uma recomendação comum entre profissionais do mercado e grandes investidores, principalmente para fazer o manejo de riscos.
Com a diversificação dos investimentos em classes, setores e economias diferentes, o investidor não fica exposto a apenas um tipo de risco. Essa atitude é importante porque acarreta menos comprometimento de capital.
Imagine, por exemplo, que você tem 50 mil reais e decide alocar todo esse dinheiro em ações de apenas uma empresa. Ao adquirir os papéis, você se torna um sócio do negócio e, consequentemente, assume os riscos atrelados.
Se essa empresa passar por dificuldades financeiras, que podem ocorrer por diversos motivos, todo o seu capital estará sujeito à desvalorização. Logo, os prejuízos resultantes dessa situação comprometem o total do seu patrimônio.
Por outro lado, imagine que você alocou esses mesmos 50 mil reais em diferentes investimentos. Dessa maneira, utilizou 20% para adquirir ações daquela empresa e o restante foi pulverizado em outras alternativas.
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Veja que a desvalorização daquela companhia comprometeu, agora, apenas 20% do seu capital. Sendo que o restante pode ter valorizado e compensado essas perdas, dependendo dos resultados dos outros investimentos.
Ao se expor a empresas americanas, você aumenta ainda mais a diversificação. Afinal, deixa de se expor apenas aos riscos do Brasil e atrela sua carteira a uma economia mais resiliente.
Exposição a uma economia forte
Além da diversificação, o investimento em empresas americanas também traz exposição a uma economia forte. Os Estados Unidos são a maior potência mundial, e algumas das maiores empresas do planeta — como Apple, Coca-Cola, Microsoft, Nvidia, e outras — estão localizadas nesse país.
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Como você viu, ele também possui as duas maiores bolsas do mundo em valor de mercado e negociação diária. Elas representam, sozinhas, cerca de 35% do mercado de capitais do planeta.
Por ser tão relevante para o cenário mundial, a economia dos Estados Unidos é considerada central globalmente. Desse modo, ela não sofre tantas pressões de mercados internacionais — e influencia outros países.
Então, quedas ou altas das bolsas americanas são sentidas em todo o mundo. Ademais, informações sobre políticas financeiras e cenários econômicos do país podem afetar outros mercados.
Com toda essa força, a economia dos EUA é considerada sólida e influente, reduzindo riscos. Crises financeiras podem ocorrer no país, mas nesses casos outras economias também sentirão os efeitos.
Por outro lado, esses mesmos cenários em países menores, como o Brasil, não afetarão o mercado norte-americano. Além disso, os EUA costumam sair mais rapidamente de crises.
3 Alternativas para investir em empresas americanas
Depois de entender alguns motivos para investir em empresas americanas, você pode conhecer 3 das alternativas para isso. Confira a seguir!
1. ETFs
Você já ouviu falar em ETF? Os exchange traded funds também são conhecidos como fundos de índice e trazem a possibilidade de se expor a empresas norte-americanas por meio dos índices internacionais.
Como todo fundo de investimento, eles são uma forma de investir em uma carteira coletiva, administrada por um gestor profissional. Para isso, os interessados adquirem as cotas do fundo e participam dos resultados obtidos com as negociações.
Nos ETFs, o objetivo é replicar as variações de um índice financeiro predeterminado. Desse modo, o gestor adota uma atuação passiva para acompanhar esse indicador, sem a finalidade de superar a sua rentabilidade.
Existem diversos ETFs que espelham índices das bolsas de valores americanas, como S&P 500. Ao investir neles, o cotista está se expondo a esse mercado de forma indireta, acompanhando as oscilações acontecidas na bolsa internacional.
Os ETFs estão disponíveis na bolsa de valores brasileira, então basta abrir uma conta em um banco de investimentos para acessar a alternativa. Para entender melhor quais índices eles replicam, contar com uma assessoria de investimentos pode ser útil.
2. BDRs
BDR é a sigla para brazilian depositary receipts, ou certificados de depósito de valores mobiliários. Eles são mais uma forma de investir em empresas americanas por meio da bolsa de valores brasileira.
Isso porque são certificados com lastro em ativos internacionais — que podem ser ações, títulos e ETFs. Funciona assim: uma instituição brasileira adquire os investimentos e emite BDRs lastreados neles.
É importante ressaltar que os BDRs não são propriamente as ações da empresa, mas sim certificados de depósito relacionados a elas. Dessa maneira, é um investimento indireto, mas as variações seguirão a do ativo principal, considerando também a cotação do dólar.
3. Fundos de investimento internacionais
Os fundos internacionais também são uma alternativa para quem deseja investir em empresas americanas. Você já conheceu como os fundos de investimentos funcionam quando falamos sobre os ETFs.
Aqui, o funcionamento é semelhante, contudo, a finalidade não é replicar um índice financeiro. Nos fundos internacionais, o portfólio administrado pelo gestor faz alocações diretas em ativos do exterior.
Logo, eles podem conter ações de empresas americanas, cotas de fundos de papéis dos Estados Unidos e outros ativos. Como você viu, cada fundo terá uma estratégia própria e uma maneira de alocar os recursos.
Entretanto, é preciso saber que os fundos que investem a totalidade de seus recursos no exterior só são acessíveis aos investidores qualificados. Eles são aqueles que possuem, comprovadamente, pelo menos R$ 1 milhão investidos ou são profissionais certificados do mercado financeiro.
Agora você já sabe como investir em empresas americanas! Essa estratégia pode trazer algumas vantagens para a sua carteira, mas é válido lembrar que é preciso pautar as suas decisões no seu perfil e objetivos, para que os aportes façam sentido para o portfólio!
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