Os ETFs (Exchange Traded Funds) têm se consolidado como uma alternativa prática e diversificada para quem deseja investir com eficiência e custos reduzidos. Por isso, apresentamos a EFT Strategy, a carteira recomendada de ETFs do BTG Pactual com uma seleção estratégica de fundos negociados em bolsa que buscam capturar oportunidades nos mercados brasileiro e internacional.
O ETF Strategy é uma carteira de investimentos de fundos passivos listados em bolsa de valores (exchange-traded funds, ETF), compostas tanto por ETFs locais quanto BDR (Brazilian Deposit Receipt) de ETFs, das mais diversas classes de ativos, a fim de refletir nossa estratégia de alocação.
Objetivo da Carteira Recomendada de ETFs
O benchmark da carteira será o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), padrão utilizado pela indústria de fundos de investimentos em multimercados e o objetivo da carteira é trazer uma estratégia que visa equilibrar risco e retorno, oferecendo exposição a diferentes classes de ativos, como renda fixa e renda variável, além de ativos internacionais.
Cenário Macro: incertezas externas e novos riscos inflacionários domésticos demandam cautela
Global: políticas tarifárias seguem no radar. A combinação de revisão baixista de atividade dos EUA em 2025, juntamente com o aumento de incerteza, sobretudo no que tange às políticas tarifárias, e posicionamento mais cauteloso por parte do Fed apoiaram um enfraquecimento do dólar frente aos seus principais pares (DXY) e impediram mais um mês de fechamento de taxa.
Brasil: BC mais hawk e dados de atividade mais fracos. A decisão mais hawkish do que o esperado pelo mercado por parte do BC, que já sinalizou nova alta da SELIC na reunião de maio em menor magnitude, juntamente com os dados de atividade mais fracos do que o esperado, apoiaram a narrativa de desaceleração da economia, refletindo em um fechamento da curva DI para os vértices a partir de janeiro/27.
Desempenho ETF Strategy
Em março, nossa carteira traz um retorno acumulado de 1,48% (vs 4,76% do CDI), com volatilidade anualizada de 4,0%, e retorno mensal de -0,26%.
Na parcela Brasil, a contribuição acumulada é de 1,90 p.p.: +1,43p.p. vs fevereiro. A melhora foi disseminada, com destaque para os ETFs de renda variável como o CMDB11 (+7,2% m/m) e IBOB11 (+5,9% m/m).
Na parcela Global, a contribuição acumulada é de -0,43p.p.: -1,69p.p. vs fevereiro. Piora ocorreu, novamente, pela forte queda no SPXB11 (-8,6% m/m), tanto pelo desempenho negativo do SPX quanto pela apreciação do real. GOLD11 apreciou mais de 6%, refletindo a incerteza no mercado externo.
Estratégia | Peso | Mar-25 | Feb-25 | Δ1M (p.p.) | |
Brasil | 80,0% | 1,G0% | 0,46% | 1,43 | |
Renda Fixa | 70,0% | 2,20% | 1,42% | 0,78 | |
Pós-fixado | 35,0% | 1,50% | 1,11% | 0,39 | |
Inflação | 30,0% | 0,60% | 0,28% | 0,31 | |
Prefixado | 5,0% | 0,09% | 0,02% | 0,06 | |
Ações | 10,0% | -0,23% | -0,88% | 0,65 | |
Alternativos | 0,0% | -0,06% | -0,06% | – | |
Global | 20,0% | -0,43% | 1,26% | (1,6G) | |
Renda Fixa | 0,0% | -0,06% | -0,06% | – | |
Ações | 17,5% | -0,47% | 1,31% | (1,77) | |
Alternativos | 2,5% | 0,10% | 0,02% | 0,09 | |
Total | 100,0% | 1,48% | 1,74% | (0,26) |
Decisão: menos volatilidade, mais CDI
O aumento da volatilidade externa, em razão das incertezas em torno da política tarifária americana e seus efeitos sobre as economias desenvolvidas e emergentes, tem explicado o desempenho negativo do SPX, ainda que seus fundamentos (ex.: A.I.) estejam mantidos.
Contudo, optamos por ajustar a volatilidade da carteira, reduzindo a posição em SPXB11 e HASH11, para financiar a elevação marginal em GOLD11 (dado que o ouro vem capturando o price action da incerteza global) e em pós-fixado Brasil via LFTS11.

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Sobre a posição doméstica, majoritariamente em renda fixa, nossa alocação está ajustada para uma estratégia de maior desancoragem das expectativas de inflação, em razão dos efeitos das medidas recentes de incentivo ao consumo das famílias em um ambiente de hiato do produto positivo.
Elevações: LFTS11 (de 12,5% para 15%) e GOLD11 (de 2,0% para 2,5%).
Reduções: SPXB11 (de 20,% para 17,5%) e HASH11 (de 0,5% para 0%).
Carteira Recomendada de ETFs
Leia também:
Fontes: Bloomberg e BTG Pactual
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