Investir no exterior é uma forma de diversificar riscos e acessar oportunidades que não existem no mercado brasileiro. Se esta é uma estratégia que te interessa, acompanhe nesta página a Carteira Recomendada de Ações Internacionais, atualizada todos os meses.
A carteira é elaborada pelo BTG Pactual, e você pode acessá-las tanto via acesso direto ao mercado americano quanto via BDRs, no Brasil. Se você quiser saber mais, confira este artigo sobre o que são os BDRs.
Confira a seguir.
ACESSO RÁPIDO:
Objetivo da Carteira
A carteira recomendada de ações internacionais oferece as melhores oportunidades de investimento no exterior e é composta por BDRs. O processo de seleção dos BDRs é realizado pelo time de analistas e estrategistas de Research do Banco BTG Pactual, com base em uma análise conjunta dos fundamentos das companhias e do cenário econômico global.
O objetivo da carteira é superar o BDRX, nosso principal benchmark, o índice de referência da B3 para os BDRs.
Destaques do mês
A economia americana está sustentando o cenário de soft landing, com o consumo avançando e contribuindo para uma revisão positiva das projeções de crescimento do PIB para 2024.
A inflação permanece controlada, com o PCE registrando baixa variação mensal, aumentando a confiança no progresso da desinflação futura. O mercado de trabalho, entretanto, tornou-se um maior foco do Fed, com o payroll abaixo do esperado, sinalizando uma possível desaceleração econômica. Em resposta, o Fed ajustou sua postura, sugerindo uma flexibilização monetária à frente.
S&P 500 segue com resultados sólidos
98% das companhias do S&P divulgaram os seus resultados no 2T24. O lucro líquido apresentou um crescimento de 11,4% a/a, com uma surpresa de 5,2% em relação as estimativas do consenso.
Todavia, destacamos o menor nível de surpresa em comparação ao 1T24 (queda de 2,9 p.p na comparação trimestral). Esse menor nível de surpresa do LPA está também refletido em uma expectativa de redução do ROE do S&P 500 pelo consenso de mercado (de 18,1% no 1T24 para 17,8% no 2T24, queda de 0,3 p.p).
80% das companhias reportaram resultados positivos. O 2T24 apresentou um total de 80% das companhias reportando resultados considerados positivos pelo mercado, uma queda de 0,6 p.p em relação ao trimestre anterior.
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Setores com expectativas reduzidas foram os destaques: Energia e Materiais Básicos. O setor de Energia apresentou o maior nível de surpresa positiva do LPA em relação ao consenso, de 7,1%, seguindo pelo setor de materiais básicos, com 6,8%.
Todavia, destacamos que ambos os setores reportaram uma queda dos lucros na comparação anual, ou seja, os resultados foram melhores do que as expectativas reduzidas do consenso de mercado.
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Saúde também apresentou uma performance positiva. O setor de saúde reportou um crescimento de 29,6% do lucro líquido na comparação anual, com uma surpresa positiva do LPA de 6,7% em relação ao consenso. Os principais destaques entre as large caps foram: Pfizer (+30%) e Eli Lilly (+50,2%).
As 7 magníficas | Meta é o destaque
As ações das companhias conhecidas como as “7 Magníficas” apresentaram performances fracas após a divulgação dos resultados (apenas as ações da Meta apresentaram um desempenho positivo ao analisarmos a performance acumulada dos 5 pregões após a divulgação dos resultados, e consideramos 4 dias de negociação para a Nvidia que reportou no dia 28.08).
Os motivos da performance mais fraca foram:
- Expectativas elevadas do mercado;
- Aumento do capex em inteligência artificial;
- Guidances apenas razoáveis.
Composição da carteira
Estamos realizando algumas mudanças na carteira de ações internacionais para setembro.
Entram as ações Transdigm (+3%), uma empresa que se destaca como uma das principais beneficiárias do estresse na cadeia de suprimentos de aviação.
Esse cenário está elevando os custos de reposição para as companhias aéreas, que constituem o principal mercado da empresa, e desacelerando o ritmo de renovação da frota aérea global. Além disso, a Transdigm se beneficia da queda global nas taxas de juros, devido à sua estrutura de capital alavancada, além de oferecer uma maior flexibilidade financeira para novas aquisições em um contexto de redução do custo de capital.
Sai o BDR da Emerson Electric após seu desempenho abaixo das expectativas em agosto.
Também estamos realocando algumas posições na carteira, aumentando a exposição ao setor de tecnologia (TSMC +1% e Alphabet +2%) e reduzindo a exposição ao setor financeiro (Goldman Sachs -1% e Mastercard -2%).
As modificações são baseadas em um cenário macroeconômico mais favorável, com a expectativa de redução dos juros pelo Fed no segundo semestre, revisão positiva do PIB dos EUA e inflação sob controle, o que nos permite adotar uma postura mais arriscada para setembro.
Empresa | Valor de mercado (em bilhões de US$) | Setor | Código (EUA) | Código (BDR) | Peso (%) |
---|---|---|---|---|---|
Apple | 3.482 | Tecnologia | AAPL | AAPL34 | 7% |
Microsoft | 3.101 | Tecnologia | MSFT | MSFT34 | 12% |
Nvidia | 2.928 | Tecnologia | NVDA | NVDC34 | 8% |
Alphabet | 2.022 | Comunicação | GOOGL | GOGL34 | 9% |
Amazon | 1.873 | Consumo discricionário | AMZN | AMZO34 | 8% |
Meta Platforms | 1.319 | Comunicação | META | M1TA34 | 7% |
Berkshire Hathaway | 1.026 | Financeiro | BRK | BERK34 | 3% |
Eli Lilly | 912 | Saúde | LLY | LILY34 | 5% |
TSMC | 891 | Tecnologia | TSM | TSMC34 | 5% |
Tesla | 684 | Consumo discricionário | TSLA | TSLA34 | 2% |
Exxon Mobil | 524 | Energia | XOM | EXXO34 | 5% |
Mastercard | 447 | Financeiro | MA | MSCD34 | 3% |
Thermo Fischer | 235 | Saúde | TMO | TMOS34 | 3% |
Goldman Sachs | 167 | Financeiro | GS | GSGI34 | 4% |
Pfizer | 164 | Saúde | PFE | PFIZ34 | 4% |
Disney | 164 | Comunicação | DIS | DISB34 | 3% |
Progressive Corporation | 148 | Financeiro | PGR | P1GR34 | 3% |
Transdigm | 77 | Indústria | TDG | T1DG34 | 3% |
CrowdStrike | 68 | Tecnologia | CRWD | C2RW34 | 3% |
Simon Property | 55 | Imobiliário | SPG | SIMN34 | 3% |
Fonte: BTG Pactual e Bloomberg
Veja, também, as mudanças na carteira recomendada neste mês.
Empresa | Peso (Agosto/24) | Peso (Setembro/24) | Variação (%) |
---|---|---|---|
Microsoft | 12% | 12% | 0.0% |
Apple | 7% | 7% | 0.0% |
Nvidia | 8% | 8% | 0.0% |
TSMC | 4% | 5% | 1.0% |
CrowdStrike | 3% | 3% | 0.0% |
Berkshire Hathaway | 3% | 3% | 0.0% |
Mastercard | 5% | 3% | -2.0% |
Goldman Sachs | 5% | 4% | -1.0% |
Progressive Corporation | 3% | 3% | 0.0% |
Alphabet | 7% | 9% | 2.0% |
Meta Platforms | 7% | 7% | 0.0% |
Disney | 3% | 3% | 0.0% |
Eli Lilly | 5% | 5% | 0.0% |
Thermo Fischer | 3% | 3% | 0.0% |
Pfizer | 4% | 4% | 0.0% |
Amazon | 8% | 8% | 0.0% |
Tesla | 2% | 2% | 0.0% |
Exxon Mobil | 5% | 5% | 0.0% |
Emerson Electric | 3% | 0% | -3.0% |
Simon Property | 3% | 3% | 0.0% |
Transdigm | 0% | 3% | 3.0% |
Quanto rende a Carteira Recomendada de Ações Internacionais
Em agosto, a carteira recomendada de ações internacionais teve uma alta de +1,2%, (vs. BDRX com +0,4%). Desde o início (14/07/2021), a carteira recomendada apresentou um retorno de 12.8 p.p acima do BDRX
Ano | Janeiro | Fevereiro | Março | Abril | Maio | Junho | Julho | Agosto | Setembro | Outubro | Novembro | Dezembro | Ano | BDRx | Acumulado | Acumulado BDRX |
2021 | -0,5% | 4,5% | 3,4% | 6,6% | -3,6% | 2,7% | 13,4% | 16,6% | 13,4% | 16,6% | ||||||
2022 | -10,7% | -4,5% | -4,9% | -2,2% | -1,4% | 1,3% | 6,6% | -1,9% | -6,5% | 2,1% | 5,2% | -5,4% | -21,0% | -28,1% | -10,4% | -16,1% |
2023 | 5,2% | -0,7% | 1,1% | 2,1% | 4,6% | -1,2% | 1,8% | 4,7% | -2,0% | -3,7% | 6,7% | 4,5% | 25,0% | 26,9% | 12,0% | 6,5% |
2024 | 5,1% | 7,8% | 4,0% | 1,1% | 6,3% | 12,7% | 0,9% | 1,2% | 45,8% | 42,0% | 63,3% | 50,7% | ||||
Fonte: BTG Pactual e Bloomberg, (*) rentabilidade considerando o último preço de fechamento |
Mais carteiras para você explorar
As Carteiras Recomendadas podem ser elaboradas com diferentes objetivos. Selecionamos outras 5 carteiras para você conhecer neste mês.
- Carteira Recomendada de Ações
- Carteira Recomendada de Small Caps
- Carteira Recomendada de Dividendos
- Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários (FIIs)
- Carteira Recomendada de ESG
A escolha de qual carteira seguir depende de critérios como seus objetivos financeiros e do seu perfil de risco.
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