Os ETFs (Exchange Traded Funds) têm se consolidado como uma alternativa prática e diversificada para quem deseja investir com eficiência e custos reduzidos. Por isso, apresentamos a EFT Strategy, a carteira recomendada de ETFs do BTG Pactual com uma seleção estratégica de fundos negociados em bolsa que buscam capturar oportunidades nos mercados brasileiro e internacional.
O ETF Strategy é uma carteira de investimentos de fundos passivos listados em bolsa de valores (exchange-traded funds, ETF), compostas tanto por ETFs locais quanto BDR (Brazilian Deposit Receipt) de ETFs, das mais diversas classes de ativos, a fim de refletir nossa estratégia de alocação.
Objetivo da Carteira Recomendada de ETFs
O benchmark da carteira será o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), padrão utilizado pela indústria de fundos de investimentos em multimercados e o objetivo da carteira é trazer uma estratégia que visa equilibrar risco e retorno, oferecendo exposição a diferentes classes de ativos, como renda fixa e renda variável, além de ativos internacionais.
Cenário Macro: desaceleração econômica nos EUA e expectativas de inflação no Brasil tornam ambiente mais desafiador
Global: políticas tarifárias e desaceleração US trazem preocupações. A combinação de dados mais fracos no payroll (jan) e ADP (fev), além de CPI (jan) significativamente acima do esperado trouxe maior cautela. Somando-se a este cenário mais desafiador, a implementação das políticas tarifárias sobre importantes parceiros comerciais deve agravar o risco de maior inflação no curto prazo. Neste ambiente, em fevereiro as taxas de juros US de 2 anos e 10 anos caíram 21 e 33bps, respectivamente, refletindo a maior preocupação do mercado com os efeitos na atividade doméstica.
Brasil: expectativas de inflação pioram. IPCA esperado para 2027 sobe para 4,0%, refletindo uma crescente desconfiança do mercado sobre a capacidade do governo convergir políticas econômicas que reancorem as expectativas de inflação. Com queda na popularidade, há risco do governo acionar novas medidas de crescimento econômico. Em março, a comunicação do Copom será bastante aguardada, dado que o pace de 100bps se encerra nesta reunião.
Desempenho ETF Strategy
Em fevereiro, nossa carteira teve um retorno acumulado de 1,74% (vs 3,77% do CDI), com volatilidade anualizada de 3,8%, e retorno mensal de 0,02%.
Na parcela Brasil, a contribuição acumulada é de 0,46 p.p.: +0,14p.p. vs janeiro. A melhora ocorreu em razão da importante exposição aos ETFs pós-fixados (LFTS11 e DEBB11), além de uma posição mais defensiva nos ETF de inflação (PACC11 e PACG11).
Na parcela Global, a contribuição acumulada é de +1,26 p.p.: -0,12p.p. vs janeiro. Piora ocorreu pela queda do SPXB11 (-0,4% m/m), mas que foi suavizada pela depreciação do real dado que o desempenho do índice SPX foi de -1,4% m/m.
Estratégia | Peso | Feb-25 | Jan-25 | Δ (p.p.) | |
Brasil | 77,5% | 0,46% | 0,32% | 0,14 | |
Renda Fixa | 67,5% | 1,42% | 0,83% | 0,59 | |
Pós-fixado | 32,5% | 1,11% | 0,77% | 0,34 | |
Inflação | 30,0% | 0,28% | 0,07% | 0,21 | |
Prefixado | 5,0% | 0,02% | -0,01% | 0,04 | |
Ações | 10,0% | -0,88% | -0,44% | (0,44) | |
Alternativos | 0,0% | -0,06% | -0,06% | – | |
Global | 22,5% | 1,26% | 1,38% | (0,12) | |
Renda Fixa | 0,0% | -0,06% | -0,06% | – | |
Ações | 20,0% | 1,31% | 1,37% | (0,06) | |
Alternativos | 2,5% | 0,02% | 0,08% | (0,06) | |
Total | 100,0% | 1,74% | 1,72% | 0,02 |
Decisão: manutenção da estratégia
Ao longo do tempo, ajustamos as posições da carteira para uma estratégias mais conservadora. Na exposição Brasil, desde dezembro estamos sobre alocados em pós- fixados, encurtamos a duration em inflação, reduzimos os pesos em ações e fundos imobiliários.
Do lado global, retiramos a exposição em US Treasury de 20 anos para alocar 2/3 da posição em ouro, dado o maior risco geopolítico esperado. Logo, entendemos que as decisões recentes foram corretas, antecipando a necessidade uma alocação mais defensiva.

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Portanto, acreditamos que estamos com uma estratégia bem posicionada para um cenário de cautela e por isso não provocamos mudanças na carteira. Contudo, temos espaço para reduzir ainda mais a volatilidade, caso ocorram novas deteriorações no cenário, tanto externo quanto doméstico.
Carteira Recomendada de ETFs
Fontes: Bloomberg e BTG Pactual
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A escolha de qual carteira seguir depende de critérios como seus objetivos financeiros e do seu perfil de risco.
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