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Empresa onshore e offshore: quais as diferenças?

onshore e offshore

No ambiente empresarial existem muitos termos que podem gerar dúvidas nas pessoas. Entre eles estão as modalidades de empresa: onshore e offshore. Você sabe o que significam?

Elas estão relacionadas à origem das organizações e onde realizam suas atividades econômicas. Dessa maneira, a classificação influencia diretamente nos benefícios fiscais que as companhias recebem.

Por essa razão, é importante conhecer os conceitos para compreender como eles afetam o mercado e, até mesmo, para tomar decisões mais acertadas em relação ao seu patrimônio. Afinal, considerar o conceito pode ajudá-lo a alocar melhor o seu capital.

Neste post, você entenderá quais são as diferenças entre empresas onshore e offshore, assim como os seus prós e contras. Acompanhe!

O que é e como funciona uma empresa onshore?

Uma empresa onshore é aquela situada no país de origem de seu fundador ou sócios. Ela tem o propósito de realizar negócios dentro da jurisdição específica local. Por isso, a empresa onshore deve cumprir todas as políticas fiscais e legais do lugar onde opera suas atividades econômicas.

Entre as obrigações dessas companhias estão o pagamento de tributos, a divulgação de informações públicas e o envio de relatórios contábeis, fiscais e de auditoria.

Quais são as vantagens e desvantagens de uma empresa onshore?

Após entender o que é uma empresa onshore, é o momento de saber quais são os prós e os contras dessa modalidade. Confira!

Vantagens

As empresas onshore permitem uma proximidade maior com os consumidores, parceiros e fornecedores. Dessa maneira, é mais fácil monitorar os projetos, conseguir insumos e manter um relacionamento mais satisfatório com o cliente.

Além disso, não há diferenças de fuso horário, permitindo que as reuniões sejam realizadas no período comercial. Outro ponto positivo é a facilidade de comunicação, já que a maioria dos funcionários falam o mesmo idioma.

Ademais, uma das características marcantes das empresas onshore é ter os setores financeiro e comercial desenvolvidos. Assim, elas apresentam maior segurança econômica — chamando atenção de investidores, por exemplo.

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Desvantagens

A principal desvantagem da modalidade onshore está relacionada às taxas mais altas. Além da tributação, o custo da contratação de funcionários costuma ser maior. Outro ponto que pode ser negativo é a falta de confidencialidade.

Isso porque as informações dos beneficiários da organização são acessíveis ao público. Portanto, o proprietário e os sócios têm pouca privacidade sobre seus dados.

O que é e como funciona uma empresa offshore?

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Agora que você já sabe o que é e como funciona uma empresa onshore, deve entender sobre uma organização do tipo offshore. Nesse caso, a companhia é estabelecida em um país diferente de onde o proprietário reside.

Logo, as offshores não têm como objetivo negociar internamente nesses países, mas conduzir suas atividades em negócios internacionais. Além disso, essas empresas se estabelecem em países que oferecem regimes fiscais preferenciais e políticas de confidencialidade e privacidade aos investidores.

Assim, as companhias offshore recebem vantagens, como alto nível de proteção, taxas tributárias mais baixas e ausência da necessidade de divulgação de informações públicas. Ainda, é comum que exista uma baixa requisição de relatórios contábeis e financeiros.

Por essa razão, os países que oferecem essas condições são conhecidos como paraísos fiscais. Além disso, devido ao sigilo e à não obrigatoriedade de identificação das transações, essas empresas podem ser utilizadas com finalidades ilegais, como lavagem de dinheiro.

Quais são as vantagens e as desvantagens de uma empresa offshore?

Depois de entender o que é uma empresa offshore, é o momento de descobrir os prós e os contras dessa modalidade empresarial. Acompanhe!

Vantagens

As empresas offshore apresentam diversas vantagens. A primeira são os benefícios fiscais, como a tributação reduzida ou a isenção fiscal. Com isso, é possível impulsionar a expansão dos negócios. Afinal, o modelo pode aumentar os lucros, melhorar a competitividade no mercado e potencializar os resultados.

Também há possibilidade de preservar a identidade dos proprietários do negócio e o sigilo das operações e informações. Dessa forma, favorece os empresários que não querem se expor no mercado.


Desvantagens

Em relação às desvantagens, as empresas offshore podem sofrer com a desconfiança dos investidores. Isso porque quem deseja investir pode ter receio em relação às atividades exercidas e a sua legalidade.

Nesse sentido, as empresas offshore podem ter mais dificuldade em encontrar investidores para o seu negócio. Outros pontos negativos estão relacionados às questões culturais, de fuso horário e de distância dos parceiros de negócio.

A princípio, isso pode gerar incômodos como reuniões fora do horário comercial e dificuldades de comunicação que afetam o desenvolvimento do negócio.

Quais as diferenças entre empresas onshore e offshore?

Como você viu, as modalidades empresariais onshore e offshore apresentam características distintas. A seguir, confira mais detalhes para entender as diferenças entre os dois tipos de companhias!

Operações e negócios

Enquanto a empresa onshore realiza a maior parte de suas atividades no país de origem, as offshores não podem atuar na localidade em que estão registradas. Desse modo, o registro e o controle dependem dos prestadores de serviços estrangeiros.

Políticas de impostos

As empresas onshore situadas no Brasil, por exemplo, devem pagar os seguintes tributos:

  • Imposto de Renda (IR);
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  • Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Já as empresas offshore não sofrem cobrança de Imposto de Renda estrangeiro ou sobre os ganhos capitais. Contudo, a transferência de recursos no país de origem pode gerar custos.

Relatórios financeiros

Como você viu, as empresas onshore têm suas informações financeiras expostas ao poder público, incluindo os dados dos proprietários. Ademais, há a necessidade de envio dos seguintes demonstrativos:

  • DRE (Demonstração de Resultado do Exercício);
  • DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa);
  • CAR (Contas a receber).

Em relação às empresas offshore, há exigência de poucos relatórios financeiros e contábeis. No entanto, se houver alguma investigação sobre a organização, pode ser necessário apresentar essas documentações.

Como você viu, existem diferenças significantes entre empresas onshore e offshore, especialmente no que se refere aos pagamentos de tributos e sigilo de dados e transações. Portanto, antes de tomar decisões em seus investimentos — ou no momento de alocar seu patrimônio —, vale considerar essas informações para escolhas mais acertadas.

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