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Política fiscal: o que é e qual sua importância nos investimentos?

Política fiscal
Política fiscal

Ao analisar investimento e tomar decisões de aportes, ter conhecimentos sobre economia e política podem ser fatores importantes. Nesse contexto, uma questão essencial para os investidores é a política fiscal.

Esse conceito pode afetar um país de maneira macroeconômica, influenciando também os resultados de investimentos. Além disso, pode indicar oportunidades e ser um fator relevante no planejamento financeiro.

Quer entender o que é política fiscal? A seguir você conhecerá o termo e a importância dele para os investidores.

Confira!

O que é política fiscal?

A política fiscal precisa ser entendida como uma questão de competência do Governo de um país. Desse modo, ela representa todas as medidas, técnicas e teorias que a federação utiliza para administrar financeiramente a nação.

É possível imaginar a política fiscal como a organização do orçamento de um país. Assim, é com ela que o Governo controla as despesas e as receitas, decide onde serão os gastos e indica maneiras de controlar a inflação, por exemplo.

Se não houvesse uma política fiscal, o dinheiro arrecadado no país ficaria sem uma distribuição definida. A carga tributária também seria mal equilibrada e as receitas não seriam controladas para serem aplicadas com estratégia.

Como funciona a política fiscal?

Depois de conhecer a política fiscal, é preciso entender como ela funciona. Aqui, a principal função dela é adotar medidas para que o país tenha o curso desejado em relação às finanças, principalmente para evitar certas situações da economia.

Entre elas estão a recessão e a alta inflação. Nesses casos, a política fiscal tem um papel relevante para contornar problemas nocivos à sociedade.

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Recessão

A recessão se caracteriza pela contração na economia de um país, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa é que o PIB cresça anualmente, mostrando que a nação está desenvolvendo seu mercado interno.

No entanto, diversos acontecimentos podem acarretar o recuo do PIB. Quando isso acontece, o Governo pode adotar uma política fiscal que ajude o país a voltar a crescer. Então cada território tomará decisões personalizadas para superar a recessão.

É possível, por exemplo, elevar os gastos públicos e fornecer mais crédito, injetando dinheiro no mercado e fomentando a produção nacional. Essa produção estimulada costuma diminuir a taxa de desemprego, tendo em vista que será necessária mais mão de obra.

Com as famílias ganhando mais, o consumo também aumenta e incentiva o crescimento da economia. Em outros momentos, também é possível diminuir gastos do Governo e aumentar a receita por meio da política fiscal.

Inflação

A inflação diz respeito ao aumento gradual dos preços de produtos, bens e serviços. Uma inflação muito alta causa insegurança para os cidadãos. Afinal, os valores terão reajustes constantes e os salários podem não acompanhar o aumento de custos.

Dessa maneira, o Governo precisa adotar uma política fiscal que controle o crescimento acelerado de preços. Para isso, é comum restringir o acesso ao crédito para diminuir a demanda da população — que causa alta nos preços dos serviços e produtos.

Quais são os tipos de política fiscal?

Você entendeu que a política fiscal é um conjunto de medidas adotadas pelo Governo para organização do orçamento. Agora é preciso conhecer quais são os tipos de políticas que podem ser aplicadas.

Confira!

Expansionista

Uma política fiscal expansionista é aquela que visa impulsionar a economia de um país, com medidas voltadas ao estímulo de gastos da população. Portanto, ela costuma ser utilizada por países em situações de necessidade de crescimento ou em boas fases econômicas.

Não há uma receita geral sobre as medidas que podem ser adotadas. Contudo, elas tendem a apresentar aumento de gastos do Governo, estímulos às empresas e indústrias nacionais, diminuição de tributos cobrados e proteção quanto a importações.


As medidas geram um estímulo na economia interna de um país, aumentando o consumo e a demanda por bens e serviços. Com isso, as empresas conseguem ter mais lucratividade e o acesso ao crédito fica facilitado.

Desse modo, é comum observar um crescimento econômico e satisfação da população com a situação. Todavia, uma política fiscal expansionista pode não ser viável a longo prazo — porque o país costuma gastar mais do que a receita.

Assim, as reservas financeiras governamentais diminuem e a dívida pública aumenta. Logo, práticas expansionistas geralmente são utilizadas apenas por um curto período.

Contracionista

Já na política fiscal contracionista a lógica é inversa. A estratégia é diminuir os gastos do Governo para evitar alta da inflação ou contornar outros problemas. Ela também pode ser utilizada para aumentar a receita do estado visando o acúmulo de reservas.

Da mesma maneira que a política expansionista, não há uma fórmula certa para essa gestão fiscal, mas também existem medidas importantes. Normalmente, há aumento da carga de tributos cobrados pelo Governo, além da diminuição de gastos de forma geral.

A ideia por trás da contração é evitar pressões inflacionárias, por meio da diminuição da demanda da população. Como é possível imaginar, essa não é uma medida popular. Por isso, pode ser mais difícil de ser aplicada pelos agentes políticos.

Entretanto, a política contracionista é necessária em diversas situações, principalmente para evitar colapsos a longo prazo — que podem ser ocasionados pela política expansionista e pela alta inflação.

Qual é a importância da política fiscal para os investidores?

Agora que você já entendeu o que é política fiscal, como ela funciona e seus tipos, deve saber a importância do conceito para seus investimentos. Ela pode influenciar os resultados da sua carteira e demandar mudanças na sua estratégia.

Quando há uma política expansionista, por exemplo, é comum que os gastos e o consumo da população aumentem, como você já viu. Isso é uma boa notícia para as empresas, principalmente as ligadas a setores cíclicos como o de bens de consumo.

Então quem investe em ações, por exemplo, pode verificar uma tendência de alta no preço dos papéis de diversas companhias. Afinal, os investidores ficarão interessados em empresas que alcançam bons resultados nesse cenário.

Ainda, quando o Governo estimula o crédito, ele diminui as taxas básicas de juros. O movimento pode resultar na queda da rentabilidade dos títulos públicos — afinal, a taxa Selic influencia esses títulos, bem como toda a renda fixa. Assim, a renda variável pode ficar ainda mais atrativa.

No entanto, é preciso lembrar que essas políticas costumam ser adotadas por prazos determinados. Por isso, para objetivos de longo prazo, a política fiscal pode não ser tão relevante na sua estratégia — pois trará movimentos mais curtos.

Entendeu o que é a política fiscal e a sua importância para o investidor? Vale ressaltar que aqueles que focam no longo prazo podem manter a estratégia de investimentos independentemente das mudanças na política fiscal. Afinal, os movimentos tendem a se compensar com o tempo.

Quer contar com o suporte de uma assessoria de investimentos para entender melhor as questões econômicas e os impactos sobre seu portfólio? Então entre em contato com a Renova Invest!

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