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SPY: Conheça o ETF que espelha o índice S&P 500

SPY

Os índices de investimentos são importantes instrumentos e existem em mercados e bolsas pelo mundo inteiro. No caso dos indicadores de Ações, incluem desde o Ibovespa ao S&P 500. E quem deseja se expor a este último índice precisa conhecer o ETF SPY.

O Fundo de Índice associado ao S&P 500 utiliza sua metodologia de composição quanto às empresas norte-americanas. Assim, pode entregar resultados buscados por investidores que desejam se expor às principais companhias dos Estados Unidos. E surge como uma alternativa para a diversificação da carteira.

Antes de investir – e se expor ao mercado internacional, entretanto, é preciso conhecer melhor a possibilidade. Por isso, veja tudo sobre o ETF SPY e entenda como ele funciona!

O que é um ETF?

O ETF é a sigla para os Exchange Traded Funds — os Fundos de Índices. Trata-se de um Fundo de Investimento que visa replicar a carteira teórica de um indicador de mercado. Ele pode ser tanto de renda fixa quanto de renda variável.

Assim como acontece nos fundos tradicionais, o investidor adquire cotas e passa a participar dos resultados do fundo. Os valores são movimentados por um gestor profissional, que aloca os recursos de acordo com a estratégia.

No caso do ETF, há uma gestão passiva. Isso porque o objetivo é apenas replicar a carteira do índice. O gestor tem por base a composição de um indicador de mercado. Quando o ETF se baseia em um índice de Ações, investe-se nas mesmas empresas e na mesma proporção que ele, por exemplo.

Como índices não são produtos financeiros, essa é a possibilidade que permite acompanhar o desempenho dos indicadores disponíveis no mercado.

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O que é o índice S&P 500?

Ao falar em índices de mercado, é interessante conhecer os principais. No Brasil, quando se trata das Ações, o Ibovespa é o mais popular. Ele reúne Ações das principais empresas brasileiras com negociação na bolsa.

No mercado americano, há alguns índices de referência — como S&P 500, Dow Jones e Nasdaq Composite. O S&P 500 (ou Standard & Poor’s 500 Index) merece destaque. Ele reúne as 500 empresas com maior negociação na bolsa norte-americana.

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A carteira é composta de maneira proporcional, com base no volume de negociação e no valor de mercado. Por suas características, já se consolidou como um dos principais índices de Ações do mundo. E, claro, há alternativas de ETFs ligados a ele.

O que é e como é composto o ETF SPY?

Se você quiser investir indiretamente no índice S&P 500, uma possibilidade é o ETF SPY. Esse fundo de índice busca ter uma performance igual à do indicador. Portanto, sua composição também está atrelada à do S&P 500.

Para definir em quais empresas investir, são consideradas as 500 empresas com maior negociação no mercado americano. A proporção é definida com base no volume de negociação e na capitalização.

Então empresas com maior valor de mercado e liquidez ampla têm um impacto maior na composição do índice. Com isso, também serão as mais buscadas pelo gestor do ETF – de modo que seus resultados sejam muito semelhantes aos do índice.

As cotas do ETF SPY podem ser compradas e vendidas na bolsa de Nova York. Para isso, é preciso ter conta em uma instituição internacional. Contudo, vale destacar que também é possível encontrar ETFs brasileiros que repliquem o S&P 500.

Quais as vantagens de investir nesse ETF?

Agora que você entende o funcionamento do ETF SPY, vale pensar nos benefícios de investir nessa alternativa. Primeiramente, é uma forma de expor os seus recursos a um cenário internacional, acessando as principais empresas do mundo.

Além disso, como o investimento é diversificado em 500 negócios de diversos setores, é possível reduzir os riscos. Ao diversificar desse modo, você conta com investimentos descorrelacionados e, assim, encontra mais equilíbrio.

Ainda em relação à segurança, deve-se considerar que, por se tratar de 500 empresas, a carteira do ETF é diversificada. Logo, mesmo que um setor sofra baixas, é possível recuperar o desempenho com outras dezenas de empresas.

Outro aspecto positivo é que escolher o ETF tem baixo custo, especialmente ao comparar com o valor que seria necessário para adquirir as 500 Ações, individualmente. Na prática, com um valor menor da cota de investimento você consegue expor seus recursos a muitas companhias.

A praticidade é outro fator interessante, já que é preciso fazer apenas um investimento para aumentar a diversificação. A alocação dos recursos também depende da gestão profissional, então não é necessário tomar decisões. E, como a gestão é passiva, você já conhece as regras de alocação.


Quais as desvantagens de investir no ETF SPY?

Antes de tomar qualquer decisão, os investidores têm que considerar os pontos negativos — e isso não é diferente com o ETF SPY. Um deles é que a divisão de dividendos costuma ser baixa. Assim, pode não ser o ideal para quem deseja obter renda passiva.

Não menos importante, há o fato de a negociação acontecer na bolsa de Nova York. Então é necessário ter uma conta em corretora internacional e realizar a movimentação fora do país. Isso pode tornar o processo um pouco burocrático. Mas, como você já sabe, há alternativas nacionais.

Existem ETFs nacionais que também seguem o mesmo índice do SPY. Por exemplo, o IVVB11. Assim, se você não tem interesse em investir diretamente nos EUA, pode buscar por alternativas no mercado brasileiro.

Quando vale a pena escolhê-lo para compor a carteira?

Depois de pesar os pontos positivos e negativos, é comum ficar na dúvida se esse investimento vale a pena. A verdade é que a resposta não é única e depende, principalmente, das suas necessidades e objetivos pessoais.

O primeiro passo é começar pensando no seu perfil de investidor e nos seus objetivos. Se você estiver disposto a correr um pouco mais de riscos e lidar com burocracias, é uma escolha que pode funcionar. Ao mesmo tempo, ela também serve para quem deseja diversificar a carteira.

Se, no geral, seu interesse incluir se expor ao mercado norte-americano, essa pode ser uma alternativa simples e mais barata. Ainda pode servir como um caminho para buscar superar a baixa taxa de juros no cenário interno brasileiro, por exemplo.

Como vimos, o ETF SPY replica a carteira do S&P 500 e, por isso, permite expor o seu portfólio ao mercado internacional. Se ele estiver alinhado com o seu perfil e com os seus objetivos, pode ser uma escolha para incluir em sua estratégia!

Agora que você conhece esse índice ligado ao exterior, aproveite para conferir como é o IVVB11 — a alternativa disponível na bolsa brasileira!

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