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O que é bottom up e como implementar o conceito nos investimentos?

O que é bottom up e como implementar o conceito ao investir
O que é bottom up e como implementar o conceito ao investir

Quem quer tomar uma boa decisão de investimentos precisa implementar uma análise dos ativos. Ou seja, avaliar as opções para definir qual é a mais adequada aos objetivos. Nesse cenário, uma das estratégias adotadas é o bottom up.

Utilizado na análise fundamentalista, que foca em avaliações de longo prazo, o bottom up pode ser uma ferramenta interessante para o investidor. Contudo, é preciso entender como ele funciona para definir se faz sentido para suas finalidades.

Neste conteúdo você entenderá o que é o bottom up e como ele funciona. Ainda aprenderá a sua finalidade e importância para os investidores. Confira a seguir!

O que é bottom up?

Bottom up é uma expressão em inglês que pode ser traduzida para “de baixo para cima” e seu nome já diz muito sobre seu funcionamento. Entretanto, é preciso entender que essa expressão pode ser utilizada tanto em análises de investimento como em modelo de gestão de empresas.

Essa abordagem define que a análise ou a gestão será iniciada por uma base até chegar ao topo, ou seja, de baixo para cima. Por exemplo, ao avaliar o potencial de rentabilidade de uma ação, a análise começará pela empresa, até chegar a aspectos macroeconômicos.

Assim, você pode ouvir falar que a abordagem bottom up começa do micro (que seria a empresa) e vai até o macro (que corresponde ao cenário econômico). E é exatamente isso que ela faz, pois seu início ocorre nos fundamentos da empresa.

Muitas pessoas consideram que essa é a única forma de fazer uma avaliação, mas também há a abordagem top down. Ela é justamente o inverso do bottom up, e sua tradução pode ser feita para a expressão “de cima para baixo”.

Como ele funciona?

Você já entendeu que o bottom up começa de baixo para cima, ou seja, da empresa para a macroeconomia. Mas como ele realmente funciona? Quais são os pontos que o investidor analisa com essa abordagem?

Conheça alguns fatores a seguir!

Empresa

Para responder essas perguntas, é preciso conhecer o que significa os fundamentos de uma empresa. Eles são indicadores sobre o negócio e podem ser analisados de forma quantitativa e qualitativa.

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Pelo segmento qualitativo, o investidor poderá analisar, por exemplo, quem detém o controle da companhia e qual é a eficiência da gestão. Ao avaliar esses aspectos, é possível delimitar se a visão de negócio vai ao encontro de suas expectativas e visão própria.

Também é viável verificar questões de responsabilidade social, governança corporativa e sustentabilidade ambiental, se for importante para você. Esses fatores demonstram que a empresa está cumprindo regras e foca em fatores que contribuem para a continuidade do negócio.

Já em relação aos elementos quantitativos, quem está fazendo a análise avalia os números da empresa. Isso significa que há um foco em resultados obtidos, questões sobre o endividamento, patrimônio líquido, alavancagem etc.

Setor

Depois de verificar esses pontos, passa-se a uma avaliação do setor em que a companhia está inserida. Ele passa por um bom momento, apresenta boas perspectivas? Há possibilidade de crises afetarem o segmento como um todo?

Os diferentes setores em que as companhias se encontram podem dar informações importantes aos investidores. Áreas como tecnologia e pesquisa, por exemplo, tendem a ter mais potencial de crescimento do que outras.

Já os ramos alimentícios e farmacêuticos costumam não ser tão cíclicos, pois sempre haverá demanda pelos produtos. Apesar de essas questões não serem regras rígidas, elas podem ser utilizadas para fundamentar a análise.

Cenário econômico

Por fim, faz-se uma análise de cenário macroeconômico e como ele pode influenciar os resultados da empresa. Aqui, ele pode ser tanto do próprio país em que a companhia atua até questões internacionais relevantes.

Suponha que você quer investir na Vale e fará uma análise bottom up. Como ela está muito ligada à importação de matérias-primas, como o aço, a economia dos países fornecedores é muito relevante. Contudo, em outros segmentos, como vendas locais, há menos influência.

Qual é a importância de conhecer esse conceito?

Você percebeu que a abordagem bottom up é uma forma de aplicar a análise fundamentalista. Essa avaliação é utilizada para embasar investimentos de longo prazo em ações — também conhecidos como buy and hold.

Ou seja, a finalidade do investidor é comprar ativos e mantê-los na carteira por um longo tempo. Assim, ele participa dos resultados da empresa e ganha com o seu crescimento e aumento do valor de mercado com o passar dos anos.


Para isso, é fundamental conhecer a empresa. Afinal, haverá uma relação societária nessa decisão, não apenas uma especulação. Ao utilizar o bottom up, essa análise pode ser mais organizada e ágil, pois já parte da companhia.

Nesse sentido, o investidor avalia quais empresas podem ser interessantes para seus objetivos e analisa seus fundamentos. Isso já fornece uma importante base de dados para suas decisões e próximos passos.

Como você viu, ao adotar a estratégia top down, primeiro se verificam questões macroeconômicas. Como elas são mais técnicas, a análise pode demorar mais e ser complexa, o que pode dificultar e atrasar a avaliação.

Como utilizá-lo ao investir?

Para utilizar o bottom up, primeiro o investidor precisa definir quais são os seus objetivos com os aportes. A partir dessa atitude será possível determinar se a análise fundamentalista realmente é a indicada para a estratégia.

Se realmente houver objetivos de longo prazo e que fazem sentido para os riscos atrelados às ações, é preciso avaliar as empresas. Nesse sentido, existem alguns fatores que podem determinar essa análise inicial.

Por exemplo, o investidor pode preferir companhias consolidadas no mercado e com maior capitalização. Apesar de haver menos potencial de rentabilidade a curto e médio prazo, geralmente essas empresas distribuem mais dividendos aos acionistas.

Por outro lado, se o foco for potencializar a rentabilidade, escolher empresas com alto potencial de crescimento pode ser o mais interessante. A partir dessas premissas, a abordagem bottom up avalia os fundamentos dos negócios escolhidos.

Agora você conhece o que é bottom up e como utilizá-lo ao investir! Uma boa dica é contar com ajuda de profissionais para facilitar essa análise. Eles podem tirar suas dúvidas e ajudar, com informações, a conhecer os fundamentos de empresas de acordo com sua carteira.

Ficou interessado em contar com uma assessoria de investimentos no momento de investir? Então não deixe de entrar em contato com a Renova Invest!

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