Se você tem interesse em investir na bolsa de valores, pode escolher a modalidade ETFs. Entre eles, está disponível na B3, a bolsa brasileira, o It Now IDIV Fundo de Índice (DIVO11), uma forma mais simples e prática de fazer investimento em renda variável.
Essa é uma opção que espelha um índice que reúne companhias consideradas boas pagadoras de dividendos. Com isso, podem ser empresas que estão saudáveis financeiramente, o que se reflete em ações que podem oscilar menos.
Ficou curioso para conhecer o DIVO11? Então continue a leitura e entenda mais detalhes sobre esse ETF e suas principais vantagens e desvantagens!
O que é ETF?
Antes de conhecer mais detalhes sobre o DIVO11, é importante entender o conceito de ETF — sigla para exchange traded fund. Esse é um fundo de investimento que espelha um índice específico do mercado financeiro como benchmark.
Por exemplo:
- Ibovespa (índice que reúna as empresas mais negociadas na B3);
- S&P500 (composto pelas maiores empresas dos Estados Unidos);
- índices de renda fixa;
- entre outros.
Assim, o objetivo de um ETF é alcançar uma performance semelhante ao do benchmark no qual se baseia. Por esse motivo, a carteira de um fundo de índice é montada de forma diversificada, seguindo a carteira teórica do indicador.
O que é o DIVO11?
Entre os fundos de índice que você encontra na B3 está o DIVO11, que é baseado no IDIV. Esse é um índice da bolsa de valores que reúne as empresas que registraram os maiores pagamentos de dividendos nos últimos 2 anos.
Desse modo, a carteira do DIVO11 é formada por ações das empresas tidas como boas pagadoras de parte dos lucros a seus acionistas. Podem ser consideradas, portanto, companhias que apresentam resultados positivos de forma recorrente e que têm um potencial maior de valorização no mercado.
O IDIV é calculado pela B3 e considera o dividend yield: a quantidade de dividendos distribuídos por uma companhia em relação ao preço da sua ação no mercado. O índice reúne empresas de diferentes setores — como energia, telecomunicações, financeiro, seguradores, etc.
O ETF DIVO11 foi lançado em 2012 e tem como gestor o Itaú Unibanco SA e como administrador o Banco Itaucard SA. Para remunerar o trabalho de gestão, é cobrada uma taxa de administração — que costuma ser mais baixa do que outros fundos de investimentos.
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Por seguir um indicador econômico, o DIVO11 tem gestão passiva. Assim, o objetivo do gestor não é superar o índice, mas acompanhar de perto a sua performance. Por isso, não há tanta demanda de gestão e a taxa cobrada é menor.
Quais as vantagens de investir nesse ETF?
Como você pode ver, existe uma possibilidade de ter rentabilidade interessante com o DIVO11, já que ele segue um índice que reúne as companhias com boa saúde financeira e com alta distribuição de dividendos. Mas, além desse aspecto, há outras vantagens de alocar recursos em ETFs.
Um fator que chama a atenção dos investidores é que se trata de uma alocação na bolsa acessível e com taxas inferiores a de outros fundos. Logo, é uma maneira de se expor a diversos ativos com menos burocracia e custos.
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Assim, torna-se um investimento mais simples e voltado até mesmo para o investidor iniciante — desde que tenha perfil para a bolsa de valores. Isso porque você não precisa ter um conhecimento técnico para analisar os papéis e escolher, um a um, aqueles que entrarão na sua carteira.
Além disso, existe a praticidade de que, com uma única aplicação, você tem acesso a uma carteira diversificada. Isso permite equilibrar os riscos do portfólio.
No caso do DIVO11, como você viu, o investidor se expõe a empresas consideradas boas pagadoras de dividendos. Em geral, são companhias mais sólidas, e que costumam se manter mais estáveis em diferentes cenários.
Falando ainda em simplicidade, a característica principal do ETF, que é se basear em um índice, faz com que as regras dessa modalidade sejam mais transparentes. Afinal, o gestor seguirá critérios objetivos e muito mais claros até mesmo para investidores iniciantes.
Quais as desvantagens dos ETFs?
Apesar de diversas vantagens, como todo tipo de investimento, há também algumas desvantagens nos ETFs. Uma delas é justamente a gestão profissional para o caso de investidores que buscam mais autonomia na hora de escolher os papéis. Então, se esse for o seu perfil, talvez o ETF não seja indicado.
É preciso acrescentar, ainda, a rotatividade do DIVO11, visto que sua carteira passa por uma atualização a cada 4 meses. Dessa forma, é preciso entender que as mudanças serão comuns — e que fazem parte da proposta do fundo.
Outro ponto que pode ser considerado desvantagem é o custo. Além da taxa de administração, é preciso conhecer a tributação. Quando você vende a sua cota em um ETF, há a incidência de Imposto de Renda, sem a faixa de isenção que existe em ações.
Como investir no It Now IDIV Fundo de Índice (DIVO11)?
Você acabou de conferir um panorama sobre o DIVO11 e pode estar curioso para saber como investir seus recursos nesse ETF. Caso seja um aporte interessante para sua estratégia, é simples fazer o investimento.
Basta ter uma conta em um banco de investimento e acessar o home broker para selecionar o código do ETF. Depois, você pode escolher o número de cotas que pretende adquirir, definindo também o preço que pretende pagar e, finalmente, emitir a ordem de compra.
Se houver outro investidor disposto a vender suas cotas pelo preço estabelecido, o negócio é concretizado e o ETF passará a fazer parte do seu portfólio após a liquidação.
Neste artigo, você conferiu as principais características do DIVO11. Contudo, antes de investir, é essencial considerar seu perfil de investidor e objetivos financeiros. Assim você escolherá alternativas que estejam mais próximas das suas expectativas.
Está pensando em fazer esse e outros investimentos na B3? Conheça os principais tipos de investidores da bolsa de valores!