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Carteira Recomendada de Criptoativos [Junho 2025]

imagem com investidor vendo a carteira recomendada de criptoativos

O mercado de criptoativos continua em constante transformação, impulsionado por inovações tecnológicas e mudanças macroeconômicas. A carteira recomendada de criptoativos do BTG Pactual busca equilibrar segurança e potencial de crescimento, com ativos promissores em diferentes setores.

Com uma abordagem fundamentalista, a seleção das criptomoedas prioriza projetos bem estruturados, com liquidez e fundamentos mais sólidos. Nesta edição, a carteira contempla setores com foco em reserva de valor, contratos inteligentes, finanças descentralizadas (DeFi), inteligência artificial (IA) e tokenização.

Os ativos apresentados a seguir foram selecionados cuidadosamente pela equipe do BTG Pactual, reconhecido como o melhor time de análise da América Latina.

Análise de mercado

Maio foi marcado pelos desdobramentos das tarifas comerciais anunciadas pelos EUA, elevando no- vamente a volatilidade nos mercados globais. Apesar disso, o S&P 500 avançou cerca de 6% e o Nasdaq teve seu melhor mês desde 2023, indicando retorno do apetite ao risco.

No mercado de criptoativos, o Bitcoin (BTC) foi destaque, registrando nova máxima histórica em US$ 112 mil. Mesmo com leve recuo para US$ 105 mil nos últimos dias, a performance do BTC superou amplamente os índices de ações norte-americanos e mostrou-se cada vez menos correlacionado aos instrumentos do mercado tradicional.

Esse movimento reflete forte interesse institucional. Apenas nas três primeiras semanas de maio, fundos e ETFs com exposição ao Bitcoin captaram mais de US$ 5,5 bilhões. Companhias como Ga- meStop e Trump Media anunciaram grandes aquisições de BTC, e, juntas, empresas listadas já acu- mulam mais de 700 mil unidades da criptomoeda em suas reservas, limitando ainda mais a oferta disponível no mercado.

Na esfera regulatória, o GENIUS Act, marco legal para stablecoins nos EUA, avançou no Senado após superar duas votações procedimentais e segue agora para votação em plenário. A aprovação desse projeto no segundo semestre é altamente esperada, pois definirá regras claras para auditoria, emissão e reservas, permitindo uma entrada significativa de bancos e grandes empresas no mercado de stablecoins, atualmente avaliado em mais de US$ 230 bilhões.

Outro fator positivo veio da flexibilização regulatória por parte do banco central dos EUA (Fed) e outras agências norte-americanas, que removeram a exigência prévia para bancos oferecerem serviços relacionados a criptoativos, reduzindo barreiras para a entrada de instituições tradicionais nesse mercado.

No cenário macroeconômico, dados apontam uma tendência favorável a ativos de risco. O PIB dos EUA registrou leve queda (-0,2%) no primeiro trimestre, enquanto a inflação núcleo (PCE) desacele- rou, reforçando expectativas de redução nas taxas de juros até o final do ano.

Apesar da pequena correção no fim do mês, o mercado cripto permanece muito bem-posicionado. A combinação entre o forte interesse institucional, avanço regulatório e perspectiva de política monetária expansionista cria um ambiente favorável para o Bitcoin e criptoativos no longo prazo.

Movimentações da carteira recomendada de criptoativos

A alocação da Carteira Recomendada manteve‐se adequada à estratégia, exigindo apenas ajustes guiados por dinâmicas de momentum. A seleção inicial dos ativos parte da premissa de robustez estrutural, enquanto as revisões subsequentes derivam de métricas quantitativas que capturam a evolução setorial.

Dessa forma, elevamos marginalmente a participação de criptoativos com força relativa superior enquanto reduzimos posições de menor tração, garantindo coerência entre risco e retorno almejados.

Ao longo do mês, dois segmentos se destacaram. O primeiro foi o das redes de contratos inteligentes, com ênfase em Ethereum (ETH). O ativo ganhou tração após novas conversas entre BlackRock e a SEC sobre a viabilidade de incorporar staking em ETFs de criptoativos Proof-of-Stake como ETH e SOL (quando ETFs a vista forem aprovados), sinalizando que a autarquia está disposta a discutir mecanismos que possam ampliar o rendimento desses produtos.

A eventual aprovação de um ETF que remunere o investidor via staking criaria um diferencial competitivo em relação a produtos spot tradicionais, potencialmente atraindo um fluxo adicional de capital.

Somado a isso, relatórios de fluxo dos ETFs já listados mostram que, no mês de maio, os veículos de investimento em ETH registraram cerca de US$ 494 milhões em inflows, maior volume desde dezembro de 2024, indicando potencial renovação do interesse institucional.

O segundo destaque foi o segmento DeFi, onde Aave e Uniswap apresentaram desempenho expressivo. Esses protocolos voltaram a registrar máximas recentes em métricas de volume e valor depositado, impulsionados pela expectativa de que um quadro regulatório mais claro para stablecoins nos EUA amplie a demanda por infraestruturas consolidadas de liquidez e empréstimos on-chain.

O avanço do GENIUS Act no Senado — superando o segundo voto procedimental em 19 de maio, com 66 votos favoráveis contra 32 — reforçou essa percepção ao prever requisitos robustos de re- servas, auditoria e transparência para emissores de stablecoins.

Ao estabelecer salvaguardas de mercado que favorecem emissores regulados, a lei tende a deslocar grande parte do volume para stablecoins com plena cobertura em dólares, gerando recorrência de receitas a protocolos DeFi que servem de “back-office” para transações, liquidez e colateralização.

Diante desse cenário, realizamos pequenos acréscimos de posição em BTC, ETH, AAVE e UNI, financiados por redução marginal em ativos cuja performance ficou aquém do restante da carteira durante o mês. O objetivo foi capturar a aceleração de momentum observada nestes ativos, ao mesmo tempo em que preservamos a diversificação setorial e o controle de risco.

Em suma, o avanço regulatório nos EUA — desde as discussões sobre ETFs com staking até o pro- gresso do GENIUS Act — reforça dois alicerces fundamentais do mercado cripto: a eventual segurança jurídica para rendimentos on-chain e a institucionalização do ecossistema de stablecoins.

A maior previsibilidade resultante desses vetores eleva o apetite de investidores institucionais por ativos digitais em geral. Permaneceremos acompanhando, em tempo real, os indicadores de momentum e a evolução do ciclo legislativo para calibrar novos movimentos, preservando a disciplina de risco e o foco em fundamentos de longo prazo.

Ativos da carteira recomendada de criptoativos

A carteira recomendada de criptoativos do BTG Pactual segue um modelo adaptado ao atual ciclo do mercado. Acompanhar a evolução do setor e ajustar exposições de forma inteligente são aspectos fundamentais para maximizar os retornos e mitigar riscos ao longo do ano de 2025.

A seleção da carteira visa equilibrar diferentes setores do ecossistema cripto, incluindo reserva de valor, plataformas de contratos inteligentes, finanças descentralizadas (DeFi), inteligência artificial (IA) e tokenização de ativos reais.

1. Reserva de Valor

  • Bitcoin (BTC) — 50,00% da carteira

Considerado o ativo mais seguro e consolidado do mercado cripto, continua a ser a principal aposta como reserva de valor digital.

Em 2024, ETFs de bitcoin listados nos Estados Unidos registraram entradas superiores a US$ 35 bilhões, reforçando a confiança no ativo.

2. Plataformas de contratos inteligentes

  • Ethereum (ETH) — 9,00%
  • Solana (SOL) — 18,00%
  • Avalanche (AVAX) — 3,50%

Esses protocolos possibilitam a criação de aplicações descentralizadas (dApps) e seguem como a espinha dorsal do ecossistema cripto.

3. Finanças descentralizadas (DeFi)

  • Aave (AAVE) — 4,00%
  • MakerDAO MKR – 3,00%
  • Uniswap (UNI) — 3,50%
  • Jito (JTO) — 3,00%

Com inovações em empréstimos, staking e exchanges descentralizadas, DeFi consolida-se como componente essencial para o ecossistema.

4. Inteligência artificial (IA)

  • Render (RNDR) — 3,00%

Criptoativos ligados à IA oferecem casos práticos, como a monetização de capacidade computacional excedente para treinamento de modelos de inteligência artificial.

5. Tokenização de ativos reais

  • Ondo Finance (ONDO) — 3,00%

A tokenização expande o acesso a investimentos tradicionais, reduzindo custos operacionais e aumentando a liquidez.

Rentabilidade da carteira recomendada de criptoativos

Em 2024, contando apenas os meses de novembro e dezembro, a carteira recomendada de criptoativos apresentou um desempenho positivo, com alta acumulada de 56,45%, superando o benchmark NCI (Nasdaq Crypto Index), que fechou o ano com 56,36%.

Confira abaixo mais detalhes:

rentabilidade da carteira recomendada de criptoativos em junho 2025

Fonte: TradingView, Bloomberg, BTG Pactual Digital Assets Research

Confira outras carteiras recomendadas

É importante lembrar que as carteiras recomendadas são construídas para atender todos os perfis de investidores, do mais conservador até o mais agressivo. Veja a seguir outras recomendações que podem ser valiosas para sua estratégia.

Alinhar seus investimentos ao perfil de investidor adequado é fundamental, principalmente em cenários de incerteza. Essa conexão ajuda a evitar decisões impulsivas, como vender ativos durante momentos de baixa ou assumir riscos sem planejamento.

Por exemplo, um investidor conservador que aplica em criptoativos apenas pela expectativa de altos retornos pode se assustar com a volatilidade, vendendo sua posição no pior momento possível.

Mesmo dentro de um perfil específico, manter uma carteira diversificada ajuda a reduzir riscos e a melhorar a resiliência do portfólio, garantindo uma estratégia totalmente alinhada com suas metas financeiras.

Quer começar a planejar seus aportes para 2025? Agende uma reunião com nosso time.

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