Como investir no mercado americano? Veja o guia completo

foto da bolsa de valores dos eua que representa como investir no mercado americano


Investir nos Estados Unidos tem se tornado uma estratégia cada vez mais popular entre os brasileiros. Se você está pensando em como investir no mercado americano, existem diversas opções – seja em renda variável ou fixa, para diversos perfis.

Com a maior economia do mundo, os Estados Unidos oferecem oportunidades diversificadas, desde ações de empresas globais até imóveis e títulos do tesouro.

O Brasil enfrenta uma histórica instabilidade econômica, marcada por incertezas e volatilidade, o que tem motivado investidores a buscar opções mais seguras e estáveis no exterior.

Nesse cenário, o mercado americano se apresenta como uma das principais alternativas, atraindo interesse por sua solidez, diversidade de oportunidades e ambiente regulatório confiável.

Se você está pensando em como investir no mercado americano, este guia completo vai te ajudar a entender por onde começar.

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Por que investir no mercado americano?

O mercado americano é reconhecido como um dos mais atrativos para investidores globais, e não é por acaso. Sua relevância vai além do tamanho da economia dos EUA, a maior do mundo, e se estende à profundidade, diversidade e maturidade de seu ecossistema financeiro.

Para entender por que ele atrai tanto interesse, é essencial analisar alguns pilares que o tornam único:

1. Diversificação

Ele oferece uma gama impressionante de setores e empresas, desde gigantes da tecnologia, como Microsoft e Apple, até líderes em saúde, como Johnson & Johnson, e players consolidados em petróleo e gás, como a ExxonMobil.

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Essa variedade permite que investidores construam carteiras equilibradas, reduzindo riscos ao distribuir recursos entre diferentes indústrias e segmentos.

Além disso, a presença de empresas em estágios variados de crescimento – de startups inovadoras a corporações consolidadas – amplia as possibilidades de investimento.

2. Liquidez

A Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) e a Nasdaq, as duas maiores bolsas do mundo, são sinônimos de liquidez.

Isso significa que comprar e vender ativos é rápido e eficiente, sem grandes impactos nos preços.

Para investidores, especialmente os de menor porte, essa característica é crucial, pois garante que eles possam entrar e sair de posições com facilidade, mesmo em momentos de volatilidade.

3. Estabilidade

A economia dos EUA é um dos pilares da estabilidade global. Mesmo em cenários de crise, como a pandemia de Covid-19 ou a crise financeira de 2008, o país demonstrou resiliência e rápida capacidade de recuperação.

O dólar americano, moeda mais forte do mundo, reforça essa estabilidade, servindo como um porto seguro em tempos de incerteza.

Para investidores que buscam proteger seu patrimônio, essa combinação de solidez econômica e moeda forte é um diferencial significativo.

4. Exposição global

Empresas como Apple, Amazon e Tesla não são apenas líderes nos EUA – elas têm presença internacional e operações em dezenas de países.

Ao investir nessas companhias, você ganha exposição indireta a mercados globais, beneficiando-se do crescimento econômico de outras regiões. Essa característica é especialmente valiosa em um mundo cada vez mais interconectado, onde as fronteiras entre economias nacionais e globais se tornam mais fluidas.


Além desses fatores, o mercado americano oferece acesso a produtos financeiros como ETFs (fundos de índice) e REITs (fundos imobiliários), por exemplo – que combinam praticidade, baixo custo e diversificação.

Esses instrumentos são ideais para quem busca exposição ampla ao mercado ou deseja investir em setores específicos sem precisar comprar ativos individuais.

Analise a seguir o desempenho do S&P 500 – índice com as 500 maiores empresas dos EUA – comparado ao Ibovespa.

gráfico com comparativo entre os índices ibovespa e sp&500

Fonte: Google Finanças

Como funciona o mercado financeiro americano?

Quando se fala em como investir no mercado americano, é impossível não mencionar Wall Street, o símbolo do poder financeiro global. Localizada em Nova York, essa região abriga a NYSE (New York Stock Exchange), a maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado.

Fundada em 1792, a NYSE é o epicentro das negociações de ações de empresas consolidadas, como Coca-Cola, Walmart e Johnson & Johnson. Sua relevância histórica e operacional a torna um termômetro para a saúde econômica global.

Além da NYSE, os Estados Unidos contam com a Nasdaq, outra bolsa de extrema importância. Diferente da NYSE, que tem um perfil mais tradicional, a Nasdaq é conhecida por abrigar empresas de tecnologia e inovação, como Apple, Amazon, Microsoft e Tesla.

Essas duas bolsas oferecem aos investidores a chance de diversificar suas carteiras, equilibrando entre setores maduros e aqueles em crescimento acelerado.

Precisa de ajuda para começar a investir no exterior? Agende sua reunião.

Como investir no mercado americano?

Investir no mercado americano pode parecer complexo à primeira vista, mas, com as ferramentas certas, é mais acessível do que muitos imaginam. Existem várias formas de acessar esse mercado, cada uma com suas características, vantagens e riscos.

Para ajudar você a escolher a melhor opção, vamos explorar os principais investimentos disponíveis: BDRs, ações, ETFs, títulos do tesouro americano e REITs. Além disso, faremos comparações com ativos similares no Brasil, para facilitar seu entendimento.

BDRs (Brazilian Depositary Receipts)

São certificados que representam ações de empresas estrangeiras negociadas no Brasil. Eles funcionam como uma “ponte” para investir em companhias como Apple, Tesla ou Coca-Cola sem precisar abrir uma conta no exterior.

Sua principal vantagem é a acessibilidade, já que são negociados diretamente na B3 (Bolsa brasileira), em reais, e permitem diversificação ao expor o investidor a empresas globais.

No Brasil, os BDRs são semelhantes às ações negociadas na B3, mas, em vez de representar empresas brasileiras, eles espelham o desempenho de empresas estrangeiras – são ideais para investidores que querem exposição ao mercado americano sem a burocracia de abrir uma conta no exterior.

Ações americanas

Assim como no Brasil, são frações do capital social de uma empresa. Ao comprar uma ação, você se torna sócio da companhia e pode se beneficiar de sua valorização e do pagamento de dividendos.

Nos EUA, é possível investir em companhias como Apple, Alphabet (Google), Meta ou Tesla, com um mercado muito mais amplo e diversificado do que o brasileiro.

Assim como na B3, onde você pode comprar ações de empresas como Petrobras ou Vale, ao investir no mercado americano você tem a vantagem de um potencial de retorno significativo, já que empresas como Amazon e Microsoft ainda podem crescer no longo prazo.

Esse tipo de investimento é indicado para quem busca exposição direta a empresas específicas e está disposto a estudar o mercado.

ETFs (Exchange-Traded Funds)

Bem conhecidos do público, os fundos de índice replicam o desempenho de um conjunto de ativos, como o S&P 500. Eles são negociados como ações, mas oferecem diversificação instantânea.

Com um único ETF, você investe em várias empresas, com custos baixos e alta liquidez. No Brasil, existem ETFs como o BOVA11, que replica o Ibovespa, mas nos EUA as opções são mais numerosas e abrangentes, cobrindo desde ações globais até setores específicos, como tecnologia ou energia renovável.

Eles são perfeitos para investidores que buscam diversificação e praticidade, sem precisar escolher ações individuais.

Títulos do tesouro americano

São títulos de dívida emitidos pelo governo dos EUA, considerados um dos investimentos mais seguros do mundo. Eles funcionam como empréstimos ao governo, que paga juros ao investidor ao longo do tempo.

São equivalentes aos títulos do tesouro direto brasileiro, mas com a vantagem de serem atrelados ao dólar, o que pode ser interessante em cenários de desvalorização do real. Esses títulos são ideais para investidores conservadores que buscam proteção e renda previsível.

REITs (Real Estate Investment Trusts)

Basicamente, podem ser comparados com fundos imobiliários, que permitem investir em propriedades comerciais, residenciais ou industriais sem precisar comprar imóveis diretamente.

Eles são obrigados a distribuir pelo menos 90% de seus lucros aos investidores na forma de dividendos, o que os torna uma excelente fonte de renda passiva.

No Brasil, os fundos imobiliários (FIIs) funcionam de forma semelhante, mas o mercado americano é muito mais amplo e maduro, com opções que vão desde shoppings centers até hospitais e armazéns. Eles são indicados para quem busca exposição ao mercado imobiliário e deseja receber renda passiva.

Qual a melhor forma de investir no mercado americano?

Investir no mercado americano pode ser uma estratégia transformadora para investidores brasileiros, especialmente quando o objetivo é diversificar o portfólio e reduzir riscos.

A economia do Brasil, marcada por instabilidade e volatilidade, contrasta com a solidez e a variedade de oportunidades oferecidas pelos Estados Unidos. Mas qual é a melhor forma de aproveitar esse potencial?

A resposta está na combinação de diversificação, alinhamento ao perfil de investidor e, quando necessário, suporte profissional – lembre de agendar uma reunião com o time da Renova Invest para montar sua estratégia.

Um dos maiores benefícios de investir no mercado americano é a possibilidade de diversificar sua carteira.

Enquanto no Brasil as opções de investimento muitas vezes se concentram em poucos setores, como commodities e bancos, os EUA oferecem uma gama impressionante de alternativas.

Você pode investir em empresas de tecnologia, saúde, energia, consumo, imóveis e até mesmo em setores emergentes, como inteligência artificial e energias renováveis.

Confira abaixo a evolução de quatro gigantes da tecnologia americanas, também levando em conta o período de cinco anos.

gráfico comparativo entre as empresas nvidia, amazon, microsoft e apple

Fonte: Google Finanças

Passo a passo de como investir no mercado americano

Investir no mercado americano pode ser uma jornada repleta de oportunidades, mas é essencial seguir alguns passos básicos para garantir que você esteja no caminho certo. O primeiro passo é definir seus objetivos.

Dica valiosa: entenda se o que você busca é crescimento, renda ou proteção patrimonial. Essa clareza vai guiar todas as suas decisões, desde a escolha dos ativos até a estratégia de investimento.

Com os objetivos em mente, o próximo passo é escolher uma corretora. Existem diversas plataformas que permitem que brasileiros invistam nos EUA, como Avenue e o BTG Pactual. Compare taxas de corretagem, custos de câmbio, facilidades de uso e suporte ao cliente para encontrar a opção que melhor atende às suas necessidades.

Depois de selecionar a corretora, é hora de abrir sua conta. O processo geralmente envolve preencher um cadastro online e enviar documentos pessoais, como CPF e comprovante de residência.

Com a conta aberta, o próximo passo é fazer a transferência internacional. Para isso, você precisará converter reais em dólares e enviar o dinheiro para sua conta no exterior.

Com os recursos disponíveis na conta, você pode selecionar os ativos que deseja comprar. Aqui, a pesquisa é fundamental. Analise empresas, ETFs, títulos do tesouro americano ou REITs que se alinhem à sua estratégia e objetivos. Lembre-se de diversificar sua carteira para reduzir riscos e aumentar as chances de retornos consistentes.

Por fim, monitore seus investimentos com a ajuda da equipe da Renova Invest. Nós acompanhamos o desempenho dos seus ativos e fazemos ajustes estratégicos na carteira conforme necessário. Agende uma reunião e descubra como podemos cuidar do seu patrimônio.

Lembre-se de que o mercado financeiro é dinâmico, e estar atento às tendências e mudanças pode ajudar a maximizar seus resultados.

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