O Tesouro Nacional, em parceria com a B3, lançou um novo título público para financiar a educação dos filhos quando eles chegarem à universidade de forma fácil, rentável e segura: o Tesouro Educa+.
O novo título conta com toda a praticidade e segurança do Tesouro Nacional para você realizar os planos no futuro.
Além disso, com o Tesouro Educa+, o investidor já sabe qual o melhor título e a quantidade que precisa investir, além de oferecer previsibilidade. Já que é possível definir a quantidade de títulos necessários para garantir uma determinada renda no futuro.
“Com ele, você possibilita uma renda mensal para o financiamento da universidade ou outros objetivos educacionais que seus filhos possam ter no futuro, garantindo acima da inflação para os recursos poupados”, informa o Tesouro Direto.
Nesse sentido, os pais acumulam os títulos durante um período e quando o filho estiver na idade de iniciar a universidade, ele passa a receber mensalmente os frutos desse investimento por 5 anos, que é o prazo médio dos cursos de graduação. A renda é corrigida pela inflação.
Vale ressaltar que você pode adquirir o benefício desde o nascimento do seu filho ou em momentos futuros, como ao longo do ensino fundamental. Já que a duração do investimento é entre 3 e 18 anos.
Como funciona o Tesouro Educa+?
Como vimos antes, após o período de acumulação, o investidor passa a receber os benefícios desse investimento todos os meses por 5 anos.
Dessa forma, existem várias datas de conversão para serem escolhidas. Sendo assim, é nessa data que o Tesouro começará a enviar os pagamentos diretamente para o investidor de acordo com o montante acumulado.
O Tesouro Educa+ é protegido contra a inflação. Além disso, é direcionado apenas para investidores pessoas físicas na plataforma do Tesouro Direto.
“Mais especificamente, consiste em um título público que rende juros, além da indexação à inflação (IPCA) e paga 60 prestações mensais ao invés de pagar todo o principal no vencimento, como usualmente ocorre nos demais títulos”, explica o Tesouro.
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NOVA RENDA FIXA
que pode turbinar seus ganhos.
O investidor poderá escolher entre 16 títulos diferentes, com as devoluções tendo início em 2026 e indo até 2041.
Por exemplo, para que um jovem receba R$ 500 mensais durante cinco anos, as famílias devem investir por mês os seguintes valores:
- R$ 81 por mês durante 18 anos (começando a investir quando o filho tiver menos de um ano);
- R$ 164 por mês durante 11 anos (começando a investir quando o filho já tiver sete anos).
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Há cobrança de tarifa?
No Tesouro Educa+, os títulos levados até o vencimento terão como benefício extra a isenção da taxa de custódia (tarifa cobrada pela B3), desde que esteja dentro do limite de até quatro salários mínimos de renda mensal.
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Resgate
O investidor que quiser realizar o resgate antecipado poderá vender o título a partir de 60 dias após a compra. No entanto, terá incidência da taxa de custódia.
Ou seja, quem resgatar os títulos antecipadamente antes de sete anos pagará taxa de 0,50% ao ano. Entre 7 e 14 anos, a taxa cobrada será de 0,20% ao ano. Acima de 14 anos, 0,1% ao ano.
Por isso, é preciso estar atento, pois os títulos vendidos antes do vencimento terão preços de mercado e o investidor poderá perder dinheiro.
“Não há nenhum problema se a família por alguma razão mudou de ideia e resolveu retirar, ela vai ter auferido aquele rendimento financeiro naquele período, única coisa que ela vai perder é o benefício da isenção da taxa de custódia”, explica o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
Em relação ao Imposto de Renda, assim como nos outros títulos do Tesouro Direto, o Tesouro Educa+ tem alíquota regressiva de IR. Dessa forma, o recebimento da renda extra mensal tem o IR descontado sobre a parcela referente ao rendimento.
- 22,5% para aplicações com prazo até 180 dias;
- 20% para aplicações com prazo de 181 dias até 360 dias;
- 17,5% para aplicações com prazo de 361 dias até 720 dias;
- 15% para aplicações com prazo acima de 721 dias.
Como comprar o Tesouro Educa+?
No Tesouro Educa+ o valor mínimo de cada aplicação é de R$ 30. É possível realizar a simulação no site do Tesouro para saber qual título é o mais apropriado para você investir e realizar aportes mensais.
Assim, você preenche a idade do seu filho, depois a idade aproximada que ele irá iniciar a universidade e, por último, qual o valor da renda que quer receber mensalmente do Tesouro para poder pagar a mensalidade do curso.
Além do mais, é possível investir com um aporte inicial maior. Contudo, esse aporte inicial não é obrigatório.
Após fazer a simulação, você saberá qual o valor do investimento mensal necessário para alcançar sua meta, além de saber quantos títulos precisará para ter a renda escolhida.
Se você já é um investidor, basta acessar sua conta no Portal do Investidor, fazer a simulação e investir. Outra opção é pelo Home Broker da sua corretora se o novo título estiver na lista de investimentos disponíveis.
Agora, se você está começando a investir, você pode contar com o Cadastro Simplificado do Tesouro Direto.