Investir seu dinheiro de forma inteligente é essencial para garantir uma segurança financeira no curto e longo prazo. Quando se trata de investimentos de curto prazo, é importante selecionar opções que ofereçam liquidez e possam ser resgatadas rapidamente, ao mesmo tempo em que proporcionam um retorno satisfatório.
Neste guia completo, vamos explorar os melhores investimentos de curto prazo em 2021. Discutiremos suas características, vantagens e desvantagens, e para qual perfil de investidor eles são mais adequados. Vamos começar!
O Que São Investimentos de Curto Prazo?
Investimentos de curto prazo são aqueles em que o retorno é obtido em um período de até um ano. Essas aplicações são ideais para investidores que desejam preservar seu capital e obter lucros em um período relativamente curto. Geralmente, os investimentos de curto prazo são considerados mais seguros, com menor volatilidade e maior liquidez.
Vantagens e Desvantagens dos Investimentos de Curto Prazo
Antes de escolher um investimento de curto prazo, é importante entender as vantagens e desvantagens desse tipo de aplicação.
Vantagens
- Liquidez imediata: Os investimentos de curto prazo oferecem a possibilidade de resgate rápido e fácil, permitindo que você tenha acesso ao seu dinheiro quando precisar.
- Segurança: Geralmente, os investimentos de curto prazo são considerados mais seguros, com menor risco de perdas significativas.
- Diversificação: Investir em diferentes opções de curto prazo permite diversificar sua carteira, reduzindo o risco e aumentando as chances de obter retornos satisfatórios.
Desvantagens
- Menor retorno: Em geral, os investimentos de curto prazo oferecem retornos menores em comparação com investimentos de longo prazo mais arriscados.
- Restrições de resgate: Alguns investimentos de curto prazo podem ter restrições de resgate, como carência ou penalidades por retiradas antecipadas.
Quem Deve Optar por Investimentos de Curto Prazo?
Investimentos de curto prazo são adequados para diferentes perfis de investidores. Vejamos alguns exemplos:
- Investidores cautelosos: Se você é um investidor que valoriza a segurança e a estabilidade, os investimentos de curto prazo podem ser uma opção atraente.
- Construção de reserva de emergência: Investimentos de curto prazo são ideais para construir uma reserva de emergência, que pode ser usada para cobrir despesas inesperadas ou enfrentar situações de instabilidade financeira.
- Investidores iniciantes: Investir em opções de curto prazo pode ser uma maneira de começar a se familiarizar com o mercado financeiro e adquirir experiência antes de se aventurar em investimentos de longo prazo mais arriscados.
- Investidores com objetivos de curto prazo: Se você tem metas de curto prazo, como uma viagem ou a compra de um carro, os investimentos de curto prazo podem ajudar a alcançar esses objetivos mais rapidamente.
Agora que entendemos os conceitos básicos dos investimentos de curto prazo e para quem eles são adequados, vamos explorar algumas das melhores opções disponíveis em 2021.
Os 5 melhores investimentos de curto prazo
Para objetivos de curto prazo, a renda fixa costuma ser a melhor alternativa. Afinal, o investidor evita, desta forma, expor ao risco parte da carteira que servirá a objetivos mais próximos.
Mas quais são os melhores investimentos de curto prazo do mercado? Confira agora 5 das melhores alternativas e avalie se algumas delas atendem às suas necessidades!
1. Tesouro SELIC
O Tesouro SELIC pode ser uma alternativa para aqueles adeptos da caderneta de poupança. Além de ter uma rentabilidade maior, é considerado ainda mais seguro que a poupança. Trata-se de um título público oferecido pela plataforma Tesouro Direto.
Costuma atrair todos os tipos de perfil de investidor. Os conservadores, no entanto, têm maior predileção por ele – por ser considerado livre de riscos.
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Ao comprar um título do Tesouro, o investidor na verdade está emprestando dinheiro para o Governo Federal. Depois, o governo devolve o dinheiro acrescido de juros.
O Tesouro SELIC tem liquidez diária. Logo, caso precise resgatar o dinheiro, poderá fazê-lo sem prejuízos. Sua rentabilidade é atrelada a taxa SELIC, que é a taxa básica da economia. O investimento mínimo pode ser feito com valores bastante baixos.
Além de substituir a caderneta de poupança, o Tesouro SELIC pode ser uma alternativa interessante para quem deseja formar uma reserva de emergência.
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Se você se interessou por essa alternativa, saiba que há uma outra opção para investidores: o fundo Tesouro Selic Simples, do BTG Pactual. Ao investir por meio deste fundo, o investidor conta com todos os benefícios oferecidos pelo Tesouro Selic e não precisa custear a taxa de administração de 0,25% ao ano cobrada pelos investimentos via Tesouro Direto.
2. CDB
Os Certificados de Depósito Bancário também podem atender às necessidades daqueles que buscam por investimentos mais seguros. Costumam render mais que a poupança e possuem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de 250 mil reais por CPF e por instituição até o limite global de 1 milhão de reais a cada 4 anos.
Os CDBs costumam ser atrelados ao CDI, que é uma taxa próxima da SELIC. Podem ser adquiridos na modalidade pré-fixada ou pós-fixada. Há ainda a alternativa híbrida.
Na primeira, a rentabilidade já é acordada no ato da compra e leva em consideração o CDI desse momento. No pós-fixado, a rentabilidade só será descoberta no prazo de vencimento, levando em consideração o CDI dessa data.
Os CDBs híbridos têm rentabilidade atrelada a uma taxa fixa, acrescida de um determinado indicador. Este formato, no entanto, é menos comum no mercado.
Quando você compra um CDB, na verdade está emprestando dinheiro ao banco. No entanto, é importante se atentar ao prazo de vencimento do título, pois há bancos que não permitem o resgate antes da data prevista. Esse prazo, inclusive, pode variar muito.
Existem também CDBs com liquidez diária, nos quais você pode resgatar o montante aportado a partir da data de carência. Porém, fica o alerta de que há instituições financeiras que oferecem a carência somente na data de vencimento, obrigando o investidor carregar o título até o fim.
Para investir em CDB, o aporte mínimo costuma ser maior se comparado com os títulos públicos do Tesouro. Vale lembrar também que, assim como ocorre no Tesouro Selic, há cobrança de Imposto de Renda.
Os CDBs podem agradar todos os perfis. Entretanto, pelo seu baixo risco, costuma ser indicado, principalmente, para os investidores conservadores.
3. LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são cartas emitidas por bancos com o objetivo de financiar esses dois setores da economia: o imobiliário e o do agronegócio.
Funcionam como outros títulos de renda fixa: o investidor compra, na verdade, parcelas de uma dívida e é remunerado com juros – como ocorre com o Tesouro SELIC, por exemplo.
Neste caso, no entanto, você empresta dinheiro ao banco – que, por sua vez, fomenta os setores imobiliário e do agronegócio com os recursos aplicados pelos investidores. Tenha em mente que o dinheiro de uma LCI só pode ser investido no setor imobiliário e o de uma LCA no agronegócio.
No momento da compra, o investidor precisa optar pelo título de rendimento pré-fixado ou pós-fixado, que funcionam da mesma forma do CDB. Existe também a modalidade híbrida, embora menos comum. A rentabilidade destes títulos normalmente está atrelada ao CDI.
Ao contrário do CDB, as Letras de Crédito estão isentas do Imposto de Renda. Entretanto, algumas instituições podem cobrar algumas taxas, como a de custódia.
Existem no mercado Letras de Crédito com vencimentos variados. O vencimento mais comum é a partir de 90 dias, mas pode haver cartas com vencimentos muito maiores.
Considerado um investimento de baixo risco, elas também estão garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até 250 mil reais por CPF e instituição financeira e a um montante global de 1 milhão de reais a cada 4 anos.
4. Fundos de renda fixa
Sim, você pode investir em fundos de investimento objetivando o curto prazo. Uma das alternativas são os fundos de renda fixa atrelados ao CDI. Funcionam como uma espécie de condomínio, no qual diversos investidores investem com o mesmo objetivo.
Nesse tipo de fundo, o dinheiro de todos os cotistas é utilizado para compor a carteira – investindo, majoritariamente, em títulos de renda fixa, como LCI, LCA, CDB e títulos do Tesouro Nacional.
Diferente das outras modalidades citadas, nas quais o investidor pode escolher os títulos que deseja adquirir, no fundo é o gestor que se encarrega de aplicar os recursos e definir os melhores ativos para a carteira.
Por isso, pode ser uma alternativa para aqueles que não sabem escolher bem seus ativos um a um. Como trata-se de uma modalidade de investimento, os fundos de renda fixa não têm garantia do FGC.
Além disso, os fundos de renda fixa podem cobrar taxa de administração – e, em algumas situações, uma taxa de performance. A rentabilidade costuma variar – de acordo com produtos nos quais o fundo investe, com o desempenho do gestor e, claro, com as taxas cobradas.
Apesar de apresentar um certo grau de risco – a depender da estratégia e investimentos que compõem o fundo, os fundos de renda fixa podem ser atraentes para investidores conservadores – e também para aqueles que buscam por investimentos de curto prazo.
Na hora de escolher um fundo de renda fixa para investir, é preciso ter atenção à dois fatores principais: à estratégia e carteira do fundo e, claro, à liquidez do mesmo. Por isso, certifique-se de apostar em um fundo que seja indicado para o curto prazo.
5. Fundos DI
Os chamados Fundos de Renda fixa referenciados em DI costumam ter a maior parte da sua carteira investida em títulos públicos atrelados ao CDI. Vale ressaltar que, apesar desse nome ser muito conhecido, a nomenclatura não existe mais, de acordo com a ANBIMA.
Em relação a outros tipos de fundos, esse costuma ser um dos mais indicados para montar uma reserva de emergência. Isso porque eles são atrelados ao CDI e a SELIC. A liquidez diária, por sua vez, é considerada a grande vantagem desse fundo – afinal, o investidor pode resgatar seus recursos a qualquer momento, sem prejuízos.
Investimentos em renda variável valem a pena para o curto prazo?
Você deve ter percebido que os investimentos para o curto prazo lembrados neste artigo são todos da renda fixa. Mas, será que existem investimentos de renda variável que funcionam para estes objetivos?
O fato é que investimentos em renda variável – como as ações ou fundos imobiliários – costumam ser indicados para o longo prazo. Logo, tenha muito cuidado ao investir na renda variável objetivando o curto prazo, pois poderá se frustrar e perder dinheiro. E não é isso você quer, não é mesmo?
Vale destacar também que operações especulativas não devem ser consideradas opções de investimento de curto prazo. Lembre-se de que day trades e swing trades, por exemplo, têm um altíssimo risco e são indicados apenas para investidores com abertura a grandes riscos – uma vez que há possibilidade de perda de todo o capital, e até além.
Os melhores investimentos de curto prazo, portanto, são aqueles que lhe permitem realizar suas metas e objetivos de curto prazo – oferecendo, especialmente, segurança e liquidez enquanto faz seu dinheiro render.
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