Uma dica comum para quem quer acumular patrimônio é fazer aportes frequentes. Dessa maneira, o dinheiro será bem utilizado, manterá o poder de compra e aumentará as reservas do investidor. Nesse cenário, saber onde investir 1.000 reais por mês é muito importante.
Entendendo as alternativas mais conhecidas, o investidor poderá tomar decisões pautadas em seus objetivos e perfil. Desse modo, montará uma carteira de investimentos mais sólida visando alcançar suas metas ao longo do tempo.
Continue a leitura e conheça 5 alternativas para investir 1.000 reais por mês!
1. Títulos do Tesouro
Quem pretende investir 1.000 reais por mês precisa conhecer os títulos do Tesouro Direto. Eles são investimentos de renda fixa, então a rentabilidade é previsível. Essa característica pode ser dividida em três tipos:
- prefixada: a remuneração é calculada conforme um percentual fixo informado ao investidor. Por exemplo: 4,5% ao ano (a.a.);
- pós-fixada: a rentabilidade segue um índice financeiro utilizado pelo mercado. Por exemplo: taxa Selic.
- híbrida: a remuneração combina características das duas alternativas anteriores. Assim, segue um índice e mais uma taxa fixa. Por exemplo: IPCA (inflação) mais 3% a.a.
Os títulos são negociados por meio do Tesouro Direto, a plataforma oficial do Governo. Lá o investidor encontrará todas as opções disponíveis e as informações importantes, como rentabilidade, prazo de vencimento, aporte mínimo etc.
Dessa maneira, há alternativas de onde investir 1.000 reais. Algumas vantagens são a grande variedade e aportes mínimos baixos. Logo, o investidor conseguirá encontrar opções adequadas aos seus objetivos.
A segurança também é um diferencial, tendo em vista que o pagamento é garantido pelo Tesouro Nacional. Portanto, o risco de inadimplência é muito baixo — e menor do que outras opções do mercado financeiro.
2. LCI e LCA
As letras de crédito imobiliárias e letras de crédito do agronegócio também são alternativas de renda fixa. Desse modo, elas seguem as regras em relação à forma de cálculo da rentabilidade dos títulos.
Contudo, elas não são emitidas pelo Governo, mas por instituições bancárias que utilizarão os valores arrecadados para financiar as suas atividades nos setores citados.
Apesar de não estarem ligadas ao Tesouro Nacional, esses títulos também podem ser considerados seguros. Isso acontece porque aqui há a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) caso a instituição não honre sua obrigação.
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O FGC oferece um reembolso de até 250 mil reais por instituição financeira nos casos em que o emissor fica inadimplente. Vale ressaltar que há um limite global de 1 milhão de reais por CPF ou CNPJ, que se renova a cada 4 anos.
Uma vantagem das LCIs e LCAs diz respeito a não incidência de Imposto de Renda (IR). Desse modo, diferentemente dos títulos do Tesouro, a remuneração auferida não será tributada. Essa característica pode trazer, então, uma rentabilidade real mais alta.
3. Fundos multimercado
Passando da classe de renda fixa para a renda variável é preciso saber que, nessa última classe, não há garantias de rentabilidade. Dessa forma, você deve estar ciente que o investimento pode não dar os resultados esperados — ou mesmo causar perdas no período.
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Na renda variável, uma das possibilidades para fazer aportes frequentes são os fundos multimercado. Você sabe como os fundos de investimento funcionam e como se diferenciam os tipos?
Eles são meios para se investir em condomínio, ou seja, em conjunto a outros investidores. Para isso, os fundos são lançados no mercado com uma estratégia e regras predefinidas. Neles, há um gestor responsável pela administração do portfólio.
Para participar dos resultados, os investidores compram cotas, que representam uma parcela do patrimônio do fundo. Dessa maneira, se houver aumento de valor dos ativos, o preço da cota também aumentará.
Cada fundo tem uma carteira composta por ativos ou títulos previamente delimitados de acordo com o seu tipo. Assim, eles podem ser diversos, como fundos de ações, imobiliários, de renda fixa, multimercado, etc.
Os multimercados são marcados por não precisarem focar em apenas uma classe ou um tipo de ativo. Assim, podem ter uma carteira diversificada, por exemplo, investindo em ações, renda fixa, câmbio e outros.
Dessa forma, quem deseja o suporte de um gestor profissional pode escolher um fundo multimercado. Fique atento às diversas opções, pois as estratégias e o nível de risco podem ser bem diferentes.
4. Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários (FII) também podem ser alternativas para quem procura onde investir 1.000 reais por mês. Você já viu como os fundos funcionam, então nesse tipo é preciso entender que o portfólio será composto de ativos do mercado imobiliário.
A carteira pode conter imóveis físicos, títulos de dívidas lastreados no mercado imobiliário e cotas de outros FIIs. Desse modo, eles também são divididos em algumas categorias, dependendo do foco do portfólio.
Um diferencial dos FIIs trata da distribuição de dividendos. Os dividendos são uma divisão de lucro feita entre os cotistas, baseada nos resultados do fundo no período. Isso é feito, principalmente, nos FIIs que investem em imóveis para locação.
Dessa forma, uma parte dos ganhos mensais é repassada aos investidores. Da mesma maneira que nos multimercado, aqui também há uma grande variedade, então é possível encontrar opções que podem fazer sentido para você.
5. Ações
Quem busca conhecer o mercado de investimentos na renda variável costuma se deparar com as ações. Elas representam uma fração do capital social de uma empresa de capital aberto, negociada na bolsa de valores.
Quem compra uma ação torna-se sócio da companhia que emitiu os papéis. Portanto, tem direito a participar dos resultados da companhia — mas também se expõe aos seus riscos. Logo, se o negócio vai bem e aumenta seu valor, as ações podem se valorizar — e o contrário também acontece.
É comum pensar que para investir em ações é preciso muito dinheiro, pois a negociação se dá em lote de 100 papéis. Contudo, o mercado fracionário permite a operação em unidades. Assim, o investimento se torna mais acessível a quem quer fazer aportes frequentes.
Além de lucrar com a valorização dos ativos, o investidor também pode receber dividendos das empresas. Entretanto, lembre-se que elas também são opções de renda variável, ou seja, não há previsibilidade e tanta segurança como na renda fixa.
Pronto! Agora você conhece 5 alternativas sobre onde investir 1.000 reais por mês. A estratégia de fazer aportes frequentes é fundamental para acumular o patrimônio e manter o hábito de investir.
Mas lembre-se de sempre considerar seus objetivos para escolher as alternativas mais adequadas para o seu portfólio!
Quer entender melhor como funcionam todas essas opções do mercado? Conte a nossa assessoria!