O mundo dos investimentos vive debaixo de uma redoma de mistérios: o que é, como fazer, no que investir e por aí vai. Para acompanhar o andar da carruagem, ainda há vários termos complicados de entender, mas que no fundo são mais simples do que parecem. Um deles é o indicador MACD.
Essa ferramenta é muito comum nas análises técnicas, sendo uma engrenagem fundamental para notar – rapidamente- as tendências a curto prazo. Assim que detectado, o indicador mostra os possíveis sinais de mudança no cenário.
Veja como inserir o MACD nos seus investimentos e aprimorar as suas análises no mercado!
O que é a MACD?
A sigla MACD vem do inglês e significa “Moving Average Convergence Divergence”, ou seja, Média Móvel Convergente e Divergente. É um dos indicadores mais utilizados por traders.
Foi o Gerald Appel que pensou numa forma de tornar mais assertivo os investimentos lá em 1960, quando criou o indicador com a finalidade de monitorar o movimento das tendências de aceleração ou a desaceleração dos preços das ações.
Junto com a MACD, os investidores podem somar com outros indicadores. Por exemplo:
- Suporte e Resistência;
- Índice de Força Relativa (IFR);
- Commodity Channel Index (CCI);
- Linhas de tendência;
- Bandas de Bollinger.
Inclusive, já aproveita e anota aí quatro formas de ganhar dinheiro com ações:
E como isso funciona?
É calculada por meio da diferença entre a média móvel curta e a média móvel longa. A linha da MACD fica positiva quando a média móvel curta cruza a média móvel longa de baixo para cima. O mesmo acontece ao inverso, em que fica negativo quando a média móvel curta cruza a média móvel longa de cima para baixo.
O resultado é uma média móvel, que pode também ser chamada de linha de sinal. Por exemplo, se for uma linha de sinal, de baixo para cima, alguns traders interpretam como um momento de compra.
A MACD pode também ser personalizada para cada estratégia e com períodos diferentes. Os mais comuns são 12 dias para médias exponenciais rápidas e 26 dias para médias exponenciais lentas.
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Assim, o histograma é calculado pela diferença entre a MACD e a linha de sinal. O histograma fica positivo quando a MACD cruza a linha de sinal de baixo para cima e fica negativo quando ela cruza a linha de sinal de cima para baixo.
Há investidores que usam disso para analisar oportunidades:
- Quando o histograma está negativo e começa a subir, pode ser um sinal de compra. Muitas vezes representadas pela linha vermelha;
- Quando o histograma está positivo e começa a cair, pode ser um sinal de venda. Muitas vezes representadas pela linha azul.
Vantagens e desvantagens
Claro que nem tudo são flores, e o indicador conta com pontos positivos e negativos. Vamos com a boa notícia primeiro:
Vantagens
- Tem uma facilidade muito grande de incorporar e interpretar os sinais em qualquer estratégia de trade de curto prazo;
- Permite personalizar o período de tempo de acordo com o que precisa;
- Ajuda a não perder o timing, por ser algo essencial nas especulações na Bolsa de Valores. É uma forma de não perder o potencial de lucro ao identificar as tendências dos preços.
Desvantagens
- O receio de perder a oportunidade de lucrar, pode fazer com que os traders comprem e vendam sem analisar uma forte mudança de fato, indo muito na onda do indicador
- O tiro pode sair pela culatra por conta da chance do sinal ser falso, gerando perdas para o investidor quando as comissões são contabilizadas
- A oscilação dos preços pode interferir na análise, porque pequenas mudanças podem desencadear uma mudança de direção
MACD: Vale a pena usar?
Em resumo, o indicador MACD é popular e oferece identificação rápida para os investidores, facilitando a achar uma direção a curto prazo. Não é complicado de utilizar, viu? Mas não esqueça de usar em conjunto com outas ferramentas.
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