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Henrique Bredda: o gestor do fundo Alaska Black

Henrique Bredda- conheça o gestor do fundo Alaska Black
Henrique Bredda- conheça o gestor do fundo Alaska Black

A gestão é uma das grandes responsáveis pelo sucesso dos fundos de investimento. Afinal, são os gestores que investem o capital dos cotistas em busca de resultados positivos. Nesse cenário, Henrique Bredda, gestor do fundo Alaska Black, é um exemplo de profissional que tem se destacado no setor.

Por isso, conhecer a sua trajetória pode ser interessante para quem busca trabalhar no mercado financeiro ou deseja aprimorar as estratégias de investimento. Afinal, as histórias de sucesso podem servir de inspiração para os investidores.

Neste artigo, você conhecerá a trajetória de Henrique Bredda e entenderá como ele se tornou o gestor de um dos fundos de investimentos mais populares do país. Não perca!

Quem é Henrique Bredda?

Henrique Bredda nasceu em Sumaré, interior de São Paulo, sendo o primeiro de três filhos. Os pais eram agricultores na cidade, em um sítio da família onde o pai plantava tomate e batata. Eles viveram na região até que ele completasse 8 anos.

Apesar da vida modesta na infância, ele era cercado de incentivos. Seus pais tinham o objetivo de que os filhos cursassem a faculdade — essa foi apenas uma entre muitas conquistas obtidas.

Hoje, Bredda é um importante gestor de fundos de investimento. Ele é sócio-fundador da Alaska Asset Management e é gerente do portfólio do Alaska Black. Para isso, o profissional segue abordagens de investimento voltadas para o valor.

Inclusive, um de seus princípios se baseia em não se deixar levar por índices para escolher um ativo. Além de ser conhecido como um gestor de sucesso, Bredda é também famoso nas redes sociais, onde possui milhares de seguidores. Saiba mais sobre a sua história!

Carreira

Henrique Bredda formou-se em Engenharia Naval e Oceânica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Contudo, ele se interessou pelo mercado financeiro ainda durante a faculdade. Por isso, não atuou por muito tempo na sua área de formação.

Após estagiar em uma empresa de engenharia e finanças, Bredda trabalhou no Banco Itaú como analista de crédito. Assim, teve contato com a análise de empresas, o que foi importante para o seu desenvolvimento como gestor.

Em 2005, entrou para a Spinnaker Capital Group, onde iniciou sua carreira como equity analyst. Após cinco anos, foi um dos fundadores da Skipper Investimentos. Até o final de 2011, Bredda atuou como analista até se tornar gestor de fundos de ações, em 2012.

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Ao investir nessa nova carreira, Henrique Bredda obteve sucesso desde o primeiro ano e mantém o seu destaque como profissional. Afinal, ele é considerado um dos principais gestores de fundos do país.

Estratégia

Como você viu, Henrique Bredda é famoso por seu potencial de fazer bons investimentos. O gestor possui diversos cases de sucesso, como o investimento em ações da Magazine Luiza quando a companhia passava por um momento de desvalorização.

Para pautar as suas escolhas, Bredda se baseia na análise fundamentalista e aplicou essa estratégia ao avaliar a Magazine Luiza. Assim, concluiu que ela iria se recuperar e optou pelos aportes.

Contudo, sua decisão de investimento foi questionada e considerada ousada por muitos investidores e profissionais do mercado. Ao mesmo tempo, a Alaska Asset Management foi desacreditada.

Apesar disso, Bredda conseguiu uma boa valorização com o investimento nas ações. Inclusive, a Magazine Luiza se consolidou como uma das maiores redes de lojas varejistas do Brasil. Devido aos resultados positivos, o gestor ficou conhecido por fazer bons investimentos.

Também vale destacar que a análise de fundamentos é muito utilizada por investidores que planejam investir com foco no longo prazo. Isso porque ela tem o objetivo de conhecer a fundo uma empresa antes de investir nela.

Por esse motivo, a análise é amplamente difundida e utilizada por outros grandes investidores, como Benjamin Graham e Warren Buffett. Além de ser adepto da análise fundamentalista, um dos fatores que Bredda considera na hora de investir é a diversificação.

Ele também costuma buscar empresas que não estão no foco da maioria dos investidores. Ou seja, para Bredda, é importante conhecer bem a companhia e não investir apenas naquelas que estão em alta no Ibovespa, por exemplo.

Filosofia

Segundo Bredda, os investidores devem ser pacientes e resilientes. Essas características precisaram ser usadas, por exemplo, quando o gestor viu o desempenho do fundo Alaska Black cair em 2020. Nesse caso, um dos principais motivos para a queda foi a escalada do dólar.

Assim, em 2015, o fundo se desfez de ações estrangeiras. Desde então, investe apenas em empresas brasileiras. Em relação à proteção do portfólio, ela é feita com posições em câmbio e juros.


O gestor também valoriza a comunicação e a informação no mercado. Para tanto, Bredda gosta de se comunicar com seus seguidores nas redes sociais. Por exemplo, em suas interações é comum que ele advirta os iniciantes sobre os riscos de investir no mercado de ações.

Para demonstrar isso, o gestor utiliza como exemplo o próprio fundo, que também pode passar por momentos de baixa ao longo dos anos.

Como Henrique Bredda chegou ao Alaska Black?

O Alaska Black surgiu em 2015, após uma tentativa frustrada de fusão do fundo Black com outra gestora, a VentureStar. Nesse momento, Ângela Freitas, que era sócia da Skipper e já conhecia Henrique Bredda, sugeriu uma conversa com Luiz Alves Paes de Barros.

Nesse contexto, vale saber que Luiz Alves é um economista formado pela Universidade de São Paulo e um dos mais renomados investidores do Brasil. Foi sócio da Hedging-Griffo junto com Luis Stuhlberger, um dos maiores gestores do mercado brasileiro.

Na época, Luiz Paes buscava uma equipe para fundar uma gestora. Assim, após o seu primeiro encontro com Bredda, nasceu o Alaska. O nome remete a uma região fria e inóspita, mas que apresenta grandes belezas naturais.

A ideia, então, é demonstrar que os fundos são para quem suporta as adversidades para, no final, aproveitar os retornos. Para entender o conceito, para avaliar o fundo Black. Ele foi para o Alaska após a sua fundação e, ainda assim, fechou 2015 no negativo.

Porém, no ano seguinte aconteceu a virada, quando ele apresentou rendimento três vezes superior ao Ibovespa. Logo, é possível perceber que a estratégia exige que o investidor saiba lidar com perdas para, no futuro, ter chances de lucrar.

Como você viu, conhecer os profissionais do mercado financeiro, como Henrique Bredda, permite entender como eles atuam e de que forma alcançaram o sucesso. Assim, as histórias podem servir de inspiração para o momento de montar uma estratégia e investir.

Gostou do conteúdo? Conheça outras trajetórias com o nosso post sobre Luiz Parreiras, da Verde Asset Management.

 

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