O mercado de criptomoedas, assim como a tecnologia, não para de evoluir. Tem havido melhorias em questões como privacidade, segurança e velocidade nas transações — e a plataforma EOS.IO faz parte desse avanço.
Neste post, você entenderá o que é EOS.IO e descobrirá qual é a relação dela com o mercado de criptoativos. Conhecerá também as suas vantagens e o funcionamento da moeda EOS, que está atrelada ao projeto.
Continue a leitura e conheça a plataforma EOS.IO!
O que é EOS.IO?
Uma das primeiras informações importantes sobre o tema é que o EOS.IO não é propriamente uma criptomoeda. Trata-se de um software que oferece a tecnologia blockchain a outros softwares, inclusive moedas digitais.
A ideia foi divulgada em 2017 e lançada em julho de 2018 pela startup Block.one. O objetivo da plataforma EOS.IO é oferecer escalabilidade e ajudar a evitar as altas taxas que geralmente afetam as transações de criptomoedas.
Assim, EOS.IO é uma blockchain que pode ser usada por dapps, ou aplicativos descentralizados. E, para compreender seu funcionamento, é importante que você tenha em mente os conceitos de blockchain e dapp.
Como a EOS.IO funciona?
Agora você entenderá como a plataforma EOS.IO funciona. Confira os principais conceitos que fazem parte do tema!
Blockchain
A tecnologia blockchain surgiu para possibilitar o funcionamento das criptomoedas. As transações que os usuários fazem são reunidas em blocos, e cada um recebe uma hash. Trata-se de uma sequência de caracteres que funciona como uma assinatura única.
Em seguida, é feita uma validação que visa confirmar se as transações foram registradas corretamente. Se o bloco for validado com sucesso, sua hash é inserida no bloco seguinte. Desse modo, cria-se uma cadeia de blocos, o que deu origem ao termo blockchain.
Esse processo de registro e validação é feito por um grupo de computadores espalhados geograficamente. Ele pode acontecer a partir de diferentes métodos, e, no caso da EOS.IO, usa-se o DPoS (delegated proof of stake, ou prova de participação delegada).
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DPoS
Na prova de participação delegada, ou simplesmente DPoS, é feita uma eleição para a escolha dos representantes. O papel desses usuários é registrar as informações no blockchain e validá-las.
Isso representa um avanço em relação ao método desenvolvido originalmente, na época da criação do Bitcoin. Os desenvolvedores queriam criar um protocolo de consenso, de modo que as transações fossem aprovadas por grupos de usuários.
No PoW (proof of work, ou prova de trabalho), o consenso é alcançado a partir da participação de uma quantidade imensa de computadores. Contudo, isso causa um consumo exagerado de energia elétrica, além de aumentar o tempo de confirmação da transação.
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No DPoS usado pelo EOS.IO, apenas 21 representantes participam do registro e da validação. Desse modo, reduz-se o consumo de energia e a latência das transações. Isso torna a plataforma EOS.IO mais rápida que a Ethereum, cuja blockchain segue o protocolo de consenso PoW.
Enquanto a Ethereum valida cerca de 15 transações por segundo, na EOS.IO esse número chega à casa dos milhares. Vale lembrar também que, na EOS.IO, não existe um processo de mineração de moedas, termo este usado apenas no protocolo PoW.
Naturalmente, os representantes esperam ser remunerados pelo trabalho que realizam. Isso é feito com a criptomoeda EOS, que é baseada na plataforma EOS.IO. Toda essa estrutura é útil para os dapps.
Dapp
Dapp significa decentralized app, ou aplicativo descentralizado. A centralização se relaciona com o armazenamento e o processamento, o que geralmente é feito em data centers.
No entanto, em um dapp, o armazenamento e o processamento são descentralizados para computadores espalhados geograficamente.
A partir disso, qualquer pessoa pode ceder o armazenamento interno do próprio computador para uma rede, e ser remunerado por isso. É possível ceder também o processador para que ele realize processamentos remotamente.
Para que um aplicativo funcione dessa maneira, ele precisa de uma plataforma como a EOS.IO. Esse é o caso de algumas criptomoedas, mas aplicativos de diversos tipos podem aproveitar essa tecnologia — há até mesmo jogos que funcionam com a tecnologia blockchain.
Quais são as diferenças entre a EOS e outras criptomoedas?
Um aspecto fundamental da criptomoeda EOS está relacionado com o seu objetivo. Como você viu, ela visa remunerar os representantes que atuam dentro da plataforma EOS.IO. Por isso, não existe um interesse massivo por essa moeda, diferente do que ocorre com o Bitcoin.
Outro diferencial dela é o fato de usar o protocolo de consenso DPoS, que oferece maior eficiência energética e rapidez.
Quais são as vantagens e as desvantagens da EOS?
O protocolo PoW, criado durante o desenvolvimento do Bitcoin, requer um alto poder de processamento. Em resultado disso, vimos que há um maior consumo de energia e mais tempo para a conclusão das transações.
Por conta do protocolo DPoS, a moeda EOS não tem esses problemas. No entanto, o modelo torna o sistema vulnerável à compra de votos. Outro problema possível seria a consolidação do poder sobre a rede, o que poderia facilitar a prática de fraudes.
Agora você sabe o que é EOS.IO e entende a utilidade dessa plataforma. Ela possibilita o funcionamento de dapps, o que inclui criptomoedas. Lembre-se de que antes de utilizar ou investir em moedas digitais é preciso considerar seu perfil de investidor e objetivos, além de avaliar a falta de regulamentação no Brasil.
Uma alternativa para quem deseja ter criptomoedas no portfólio é investir via fundos de investimento. Regulados, eles podem ser uma opção para se expor a esse mercado com maior segurança institucional.
Por fim, para fazer boas escolhas de ativos para a sua carteira, você precisa recorrer a uma fonte confiável de informações. Por isso, siga a Renova Invest nas redes sociais — estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn e no YouTube!