Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a VR, ao menos 38% dos trabalhadores brasileiros possuem vontade de investir em algo nos próximos 12 meses. Você faz parte dessa porcentagem?
Além disso, 76% dos que participaram da entrevista disseram não ter qualquer aplicação financeira. Já entre os que investem, 68% afirmaram que as chances são grandes de fazer novos aportes ao longo dos anos.
A adesão ao mercado financeiro e a ideologia de fazer o dinheiro trabalhar para você são pequenos passos. Tanto que 29% ainda das pessoas ainda não iniciaram os investimentos.
Enquanto 25% dos trabalhadores demonstraram dificuldade para entender assuntos financeiros. A falta de informação e educação financeira é tão prejudicial que 43% deles se endividaram por comprar sem pensar.
Sem contar que 53% tentaram obter crédito nos últimos 12 meses e mais da metade conseguiu. O motivo para o empresário varia, como surgimento de um imprevisto (44%) e pagar cartão de crédito (22%).
Como começar a investir?
Se você decidiu por começar a investir, saiba que é um passo para ter mais independência financeira. Só que antes de começar, é muito importante entender qual é o seu perfil de investidor. Há três opções, conservador, moderado e arrojado, avaliando como cada pessoa lida com as situações do mercado financeiro e principalmente sua propensão ao risco.
É recomendado fazer o teste para saber qual é o seu perfil, sendo que é até uma exigência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para realizar os aportes. Por esse motivo que toda instituição financeira, como banco de investimentos, aplica um questionário com os clientes como o primeiro passo.
Depois disso, reflita sobre os seus seus objetivos, por que você está investindo? O que você pretende fazer com esse dinheiro? Tudo isso faz parte de um planejamento financeiro para que os aportes sejam regulares e dentro de cada realidade.
O terceiro passo é diversificar a sua carteira. É uma estratégia para minimizar as perdas e garantir os ganhos, através do conhecimento no mercado e as oportunidades que ele oferece. A ideia é distribuir seu dinheiro entre as alternativas que fazem mais sentido.
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Fuja do empréstimo
Uma das boas práticas para a gestão financeira consiste em guardar um valor que permita lidar com imprevistos sem comprometer o orçamento. Esse montante é conhecido como reserva de emergência e, além de montá-la, é necessário saber em qual investimento aplicá-la.
Afinal, é preciso fazer com que o dinheiro tenha rendimentos para evitar a perda do poder de compra com os efeitos da inflação. Ao mesmo tempo, as aplicações escolhidas devem ter características adequadas para atender aos seus objetivos com o aporte.
O investimento para a reserva de emergência deve considerar características específicas. Portanto, para facilitar a escolha, faz sentido compreender como ela funciona, certo? Na prática, ela deve ter uma soma suficiente para auxiliar em momentos de dificuldades e imprevistos financeiros.
Para tanto, é comum que ela seja montada com o valor equivalente a 6 meses do seu custo de vida. Assim, o dinheiro poderá ser utilizado em momentos atípicos e que não podem ser previstos — como o desemprego ou conserto do automóvel.
Contudo, para que ela exerça essa função, é importante que o montante esteja acessível. Ou seja, é essencial que você possa utilizar o valor disponível no momento que mais precisar, de maneira fácil e imediata.
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